• MEU SOGRO • romance Capítulo 28

"Nem tudo é culpa sua, as vezes a pessoa é quem não presta." — Autor desconhecido

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Após um banho decide ir para a sala e assistir um pouco de tv já que não quer ficar trancada no quarto olhando o teto. Está distraída pensando na safadeza que teve com seu sogro que nem percebeu a entrada de Carmem com Brian, Fernando e Mikael.

"Será que vou gostar se deixar minha bunda rosada? Ele é totalmente diferente do Kamael essa mania que tem de se esfregar em mim, é gostoso... será que o sexo é mesmo bom? Ou está dizendo isso para me levar para cama... ficarei atenta, que droga. Quero tudo isso e lá no fundo, sei que é errado desejar meu sogro dessa forma, mas nunca quis tanto um sexo como quero com ele. Também pudera o homem sabe me deixar nervosa com suas piadas sacanas, sem falar que aquele volume nas calças insiste em ganhar vida toda vez que estamos juntos. — Meu Deus!"

— Chefa! — Carmem estala os dedos na sua frente. — Estou no mundo da lua. — Sacode seu braço. — Oi!

— Berriere? — Brian a chama.

— Oi! — Responde voltando a si.

— Está tudo bem? Estamos te chamando já faz um tempo. — Preocupada se junta a ela no sofá.

— Sim... hum! — Fica vermelha com a hipótese de alguém descobrir sobre seus pensamentos. — Estava pensado só isso. Como foi o passeio? — Muda de assunto.

— Foi ótimo! Cadê meu irmão? — Pergunta olhando para a cozinha.

— Oi, tudo bem Berriere? — Fernando pergunta se aproximando com Mikael nos braços.

— Olá Fernando, estou sim e você?

— Bem. Eu preciso conversar com vocês, cadê meu tio? É urgente!

(...)

Ouvindo a voz no primeiro andar decide descer e ver quem é. Assim que põe os pés na escada vê seu irmão, Carmem e Fernando com Mikael no colo conversando com Berriere.

— Tio... tenho um assunto muito sério para tratar com vocês dois.

Vendo seu sogro fica sem graça, automaticamente seu comportamento chama a atenção de Carmem.

— Berriere, vem comigo na cozinha um segundo. — Carmem a convida para se retirar da sala.

Louca para sair do mesmo ambiente que seu sogro segura o braço de Carmem forte demais.

— Ok. — Confessa nervosa.

Se levantando vai com ela deixando os rapazes com cara de confusos.

— O que fez com você? — Carmem pergunta séria.

— Nada. — Mente.

— Como assim nada?! Você está nervosa e ficou toda estranha quando Bronck entrou na sala... anda me conta! — Sussurra desesperada.

— Não rolou nada simples assim. Está cauteloso sei lá, parece que quer depois não quer eu não sei como lidar com isso. — Percebendo a necessidade da sua chefe pergunta.

— Você quer beijar ele né?

— Sim — Confessa chorona. — Sei que é errado, mas nunca desejei tanto alguém como estou nesse momento.

— Oh minha amiga, vem cá!

Carmem entende que não está sendo fácil para nenhum dos dois, pois um é pai, a outra viúva, no meio um filho e esposo.

Filho da puta. Já foi tarde. — Pensa alto.

A abraça com calma e fica com ela que chora por alguns minutos.

— O Bronck deve ter seus motivos afinal de contas, é o pai do seu ex, isso pode ser um grande problema. — Deixa claro sua opinião.

— Pode ser isso também... sinceramente as vezes esqueço da existência do Kamael. — Relata sincera.

— Olha, você é como uma virgem imaculada e precisa mostrar que quer isso tanto quanto ele.

— Sou tímida, muito, muito tímida.

— Vou te ajudar. — Informa se afastando e pegando um copo de água para ela. — Bebe... se você quiser eu te ajudo com isso.

Ia responder quando seu sogro entra na cozinha com uma cara bem séria.

— Ajudar com o que? — Pergunta desconfiado já que sua secretária lhe apresentou site pornô.

— Com o trabalho na empresa. — Mente convincentemente.

— Você está chorando, aconteceu alguma coisa? — Pergunta percebendo seus olhos vermelhos.

— Vou ficar bem. — Preocupado a abraça.

— Vai sim. — Afirma beijando seus cabelos. — Agora temos que conversar.

— Ok. — Segurando sua mão a leva para a sala.

Sem rodeios Fernando se junta a eles no meio do cômodo.

— O assunto é delicado, vim de Londres assim que tive essas informações desagradáveis. — Os dois escutam atentos.

Carmem entra na sala e procura por Mikael.

— Cadê meu filho?

— Meu pai subiu com ele. — Os deixando à vontade sobe apressada.

— Vamos para o meu escritório. — De mãos dadas com Berriere caminha para a porta abaixo da escada.

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