"Nem tudo é culpa sua, as vezes a pessoa é quem não presta." — Autor desconhecido
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Após um banho decide ir para a sala e assistir um pouco de tv já que não quer ficar trancada no quarto olhando o teto. Está distraída pensando na safadeza que teve com seu sogro que nem percebeu a entrada de Carmem com Brian, Fernando e Mikael.
"Será que vou gostar se deixar minha bunda rosada? Ele é totalmente diferente do Kamael essa mania que tem de se esfregar em mim, é gostoso... será que o sexo é mesmo bom? Ou está dizendo isso para me levar para cama... ficarei atenta, que droga. Quero tudo isso e lá no fundo, sei que é errado desejar meu sogro dessa forma, mas nunca quis tanto um sexo como quero com ele. Também pudera o homem sabe me deixar nervosa com suas piadas sacanas, sem falar que aquele volume nas calças insiste em ganhar vida toda vez que estamos juntos. — Meu Deus!"
— Chefa! — Carmem estala os dedos na sua frente. — Estou no mundo da lua. — Sacode seu braço. — Oi!
— Berriere? — Brian a chama.
— Oi! — Responde voltando a si.
— Está tudo bem? Estamos te chamando já faz um tempo. — Preocupada se junta a ela no sofá.
— Sim... hum! — Fica vermelha com a hipótese de alguém descobrir sobre seus pensamentos. — Estava pensado só isso. Como foi o passeio? — Muda de assunto.
— Foi ótimo! Cadê meu irmão? — Pergunta olhando para a cozinha.
— Oi, tudo bem Berriere? — Fernando pergunta se aproximando com Mikael nos braços.
— Olá Fernando, estou sim e você?
— Bem. Eu preciso conversar com vocês, cadê meu tio? É urgente!
(...)
Ouvindo a voz no primeiro andar decide descer e ver quem é. Assim que põe os pés na escada vê seu irmão, Carmem e Fernando com Mikael no colo conversando com Berriere.
— Tio... tenho um assunto muito sério para tratar com vocês dois.
Vendo seu sogro fica sem graça, automaticamente seu comportamento chama a atenção de Carmem.
— Berriere, vem comigo na cozinha um segundo. — Carmem a convida para se retirar da sala.
Louca para sair do mesmo ambiente que seu sogro segura o braço de Carmem forte demais.
— Ok. — Confessa nervosa.
Se levantando vai com ela deixando os rapazes com cara de confusos.
— O que fez com você? — Carmem pergunta séria.
— Nada. — Mente.
— Como assim nada?! Você está nervosa e ficou toda estranha quando Bronck entrou na sala... anda me conta! — Sussurra desesperada.
— Não rolou nada simples assim. Está cauteloso sei lá, parece que quer depois não quer eu não sei como lidar com isso. — Percebendo a necessidade da sua chefe pergunta.
— Você quer beijar ele né?
— Sim — Confessa chorona. — Sei que é errado, mas nunca desejei tanto alguém como estou nesse momento.
— Oh minha amiga, vem cá!
Carmem entende que não está sendo fácil para nenhum dos dois, pois um é pai, a outra viúva, no meio um filho e esposo.
Filho da puta. Já foi tarde. — Pensa alto.
A abraça com calma e fica com ela que chora por alguns minutos.
— O Bronck deve ter seus motivos afinal de contas, é o pai do seu ex, isso pode ser um grande problema. — Deixa claro sua opinião.
— Pode ser isso também... sinceramente as vezes esqueço da existência do Kamael. — Relata sincera.
— Olha, você é como uma virgem imaculada e precisa mostrar que quer isso tanto quanto ele.
— Sou tímida, muito, muito tímida.
— Vou te ajudar. — Informa se afastando e pegando um copo de água para ela. — Bebe... se você quiser eu te ajudo com isso.
Ia responder quando seu sogro entra na cozinha com uma cara bem séria.
— Ajudar com o que? — Pergunta desconfiado já que sua secretária lhe apresentou site pornô.
— Com o trabalho na empresa. — Mente convincentemente.
— Você está chorando, aconteceu alguma coisa? — Pergunta percebendo seus olhos vermelhos.
— Vou ficar bem. — Preocupado a abraça.
— Vai sim. — Afirma beijando seus cabelos. — Agora temos que conversar.
— Ok. — Segurando sua mão a leva para a sala.
Sem rodeios Fernando se junta a eles no meio do cômodo.
— O assunto é delicado, vim de Londres assim que tive essas informações desagradáveis. — Os dois escutam atentos.
Carmem entra na sala e procura por Mikael.
— Cadê meu filho?
— Meu pai subiu com ele. — Os deixando à vontade sobe apressada.
— Vamos para o meu escritório. — De mãos dadas com Berriere caminha para a porta abaixo da escada.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: • MEU SOGRO •
Ótima história. Amor, paixão, aventura, suspense e superação. Parabéns à autora....
Muito bom a história parabéns !! AMEI...