"A jornada é sua e somente sua. Outros podem caminhar com você, mas ninguém pode caminhar por você."
— Autor desconhecido
Após 24 horas apagado Bronck começa a despertar...
"Meu Deus que dor! Tento falar e não consigo. Reparo que estou em um hospital olho para o lado a vejo dormindo. — Ela está bem, graças a Deus!"
Fecha os olhos sentindo sua boca ressecada engole em seco e sente uma dor aguda. Está de olhos fechados quando escuta passos.
— Olha quem acordou... não se mexa vou retirar o tubo só um segundo. — Yure se aproxima para remover o tubo de respiração.
Assim que o mesmo é removido comete o erro de respirar com força. A dor foi intensa fazendo seus batimentos cardíacos acelerarem.
— Calma amigo. — Yure o adverte.
— Berrie... — se arrisca chamá-la, porém, sua voz não sai.
Como se tivesse ouvido Berriere abre os olhos e se levanta apressada.
— Oi! Meu amor. — Sussurra baixinho.
— Evite falar você passou por uma cirurgia que durou horas. Seu corpo deve estar muito dolorido, qual é o nível da dor? — Yure o questiona.
— 100. — Sem emitir som responde.
— Vou te aplicar morfina para aliviar agora é repouso absoluto. Não faça eu me arrepender de deixar sua esposa aqui. — Fala dando as costas para medir a dosagem do remédio.
Vendo o desespero nos olhos de Berriere que observa a grande cicatriz em seu peito após aplicar o medicamento se vira para encará-la.
— Está tudo bem sra. Mondova ele irá se recuperar rapidamente tirando a cicatriz no peito ficará ótimo. — Confiante lhe passa segurança.
— Beijarei essa cicatriz diariamente. — Sorrindo Berriere fala alisando o braço dele.
Bronck pisca a paquerando. Ruborizada lança um olhar de advertência.
— Logo a dor irá aliviar, como disse e torno a repetir. Silêncio. — Mais uma vez o alerta.
— Uhum. — Responde sentindo a dor amenizar.
— Vou cuidar bem dele, deixa comigo!
— Sei que vai. Qualquer coisa me chama. — Ok! — Com a cabeça confirma que sim o vendo sair da sala.
Arrasta a cadeira para junto da cama e se senta segurando sua mão em resposta ele alisa seus dedos a deixando corada.
— Te amo Berriere.
— Também te amo.
Ela conta tudo que conversou com a polícia principalmente que o seu irmão está morto. Os três que estão presos na Suíça retornarão para Seattle, onde serão julgados e condenados.
— O oficial disse que o dinheiro que ele roubou será devolvido à família do Kauã.
— Muito bom! — Sussurra.
— Você não pode falar. — O repreende.
Com um gesto mínimo concorda. Feliz se levanta e lhe beija os lábios.
— Olha que safadeza! — Carmem fala parada na porta.
— Pegamos no flagra. — Yure brinca com os dois que ficam sem graça.
— Foi só um beijinho. — Se sentando Berriere se justifica.
— Vim atrás de notícias e o dr. me deixou entrar. — Sorridente comenta.
— Oi! — Bronck sussurra.
— Shhh... — o silencia.
Aproveitando que está ali conta sobre as reuniões que estão se cumulando.
— Como será amanhã? Maria e Fernando estão ocupados o Brian também. — Carmem lhe passa a real situação.
— Irei para as reuniões. Marque uma com todos os associados, quero comunicar-lhes que temos agora um avião de carga doido para ser usado. — Animada dita mais algumas exigências.
Como ele não sabia da novidade que o avião já estava disponível fica pasmo com a rapidez da liberação da alfândega.
— Já temos o avião e a liberação? — Com calma pergunta.
— Sim, como já comprei um pressionei o subchefe da alfândega para termos a liberação. Dependendo da demanda compraremos outro. — Explica os planos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: • MEU SOGRO •
Ótima história. Amor, paixão, aventura, suspense e superação. Parabéns à autora....
Muito bom a história parabéns !! AMEI...