Minha Amada Ômega romance Capítulo 107

Resumo de Capítulo 107: Minha Amada Ômega

Resumo do capítulo Capítulo 107 de Minha Amada Ômega

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ZEDKIEL.

Eu sei que seu coração está em pedaços e a culpa é minha, mesmo que não tentava machucá-la, eu ainda assim a machuquei.

"Estamos ficando sem tempo." Ziahra diz cautelosamente, com os olhos em Evelyn, a observando com a tensão fluindo em seu corpo.

Eles não confiam nela, e eu sei que também não deveria, mas não posso trai-la e a confinar em uma tumba sem nenhuma explicação, não consigo.

"Eu sei." Digo silenciosamente, ainda olhando para Evelyn.

Ela está com os braços cruzados, olhando para as runas e marcas nas paredes com uma expressão notável no rosto, claramente ela sabe o que é aquele lugar.

'Ainda temos que fazer o selo.' Zerachiel rosna, me mandando continuar andando.

Evelyn olha para mim e tenta esconder suas emoções, sabendo que não tem nada de boa a caminho para ela nesse lugar.

A culpa me atormenta pelo que preciso fazer com ela, colocá-la de volta nas trevas, onde ela passou a maior parte de sua vida. Primeiro, dentro da mente de Evangeline, presa nas profundezas do subconsciente de sua irmã, esperando pela chance de se libertar, e agora, preciso que ela volte para a escuridão, mas que confie em mim.

Só que desta vez é diferente, ela teria que confiar que eu vou voltar para ela, mas será que só minha palavra basta?

Será que isso quebraria todo o esforço que tive para ela poder se abrir para mim?

'Pare de duvidar de si mesmo, Zedkiel.' Zerachiel me apressa de novo, cada vez mais irritado. "Tranque ela, agora.'

'Não posso.' Respondo, enquanto pego a mão dela.

Ela está mole de tremor, sem nenhuma energia ou vida restante em seu corpo, muito menos em seu olhar, sua expressão é de alguém que já está morta quando me encara.

'Então você vai arriscar perder tudo e todos nós só por ela?' Ele me pergunta.

Decido ignorá-lo e aperto a mão dela, demonstrando mais gentileza que costumo normalmente.

"Evelyn?"

Ela olha para mim, confusa.

"Ah?" Murmura, inclinando a cabeça para o lado, me observando com aquele olhar compreensivo dela.

"Eu preciso ir para o reino dos deuses, acha que vai ficar bem se te selarmos até eu voltar? Eu prometo que, assim que eu voltar para esse reino, a primeira coisa que farei é te tirar de lá e te libertar."

Ela dá um riso sem emoção e assente com a cabeça.

"Claro." Murmura, como se tivesse perguntado para ela só dar um passeiozinho pela floresta, não se enterrar em uma tumba milenar abandonada coberta de teias, aranhas e poeira enquanto me espera retornar.

'Ela concordou mesmo?' Zerachiel suspeita.

A negatividade dele em relação a ela é desanimadora porque, antes de mim, ela ansiava por seu amor e cuidado. Agora, não sobrou nada nele além de repulsa.

Ela concordou, mas isso não alivia o fardo que sinto dentro de mim, ela concordar não muda o que vou fazer com ela.

'Ela é má, o puro mal, lembre-se disso.' Ele me diz.

'Ela está amaldiçoada, não é a mesma coisa.' Respondo em um tom firme, que acabou saindo como um rosnado furioso.

"Zedkiel, precisamos ir, não temos muito tempo. Por aqui." Ziahra diz enquanto continua andando e nos guia.

Seu aliado vampiro, que ainda não sei o nome, a segue, com Kash indo ao meu lado.

Olho para ele, prestes a falar mentalmente com ele, quando não consigo deixar de reparar seu olhar em uma parte bem suspeita da anatomia de Ziahra.

'Ok, que p*rra é essa?' Digo mentalmente, esperando que eles tenham reduzido as dr*gas nele também para ele poder me ouvir e responder.

Mesmo que eu não conheça Ziahra há muito tempo, ela ainda é minha irmã biológica, definitivamente não aprovo isso.

'Como se você não tivesse beijado e quase comido a irmã dele antes.' Zerachiel, o que não ajudou em nada.

Preciso de tempo para ajudá-lo, mas simplesmente não há o suficiente.

Continuamos pelo templo quebrado até chegarmos ao salão principal, que tem pilares, alguns ainda de pé, outros caídos ou com rachaduras os cobrindo, cheios de mofo ou heras.

Ziahra e o outro vampiro afastam a hera crescida e todos nós entramos em uma grande área aberta que também está vazia.

O lugar é cheio de folhas velhas e poeira que veio das aberturas nas janelas quebradas e buracos do teto, sujando toda a terra em pilhas e pilhas nos cantos e nas escadas velhas por lá.

Também vejo alguns cobertores velhos e caixas de comida, provavelmente de moradores de rua que se abrigaram durante a noite por aqui.

Mesmo com essa aura arrepiante que sinto neste lugar, me pergunto quão desesperados esses moradores estavam para entrar aqui, especialmente dormir aqui.

Ela continua andando até o altar, o som de seus saltos ecoando alto, alto demais, e me pergunto se vamos perturbar qualquer mal antigo que durma por aqui.

Fico vendo quando Ziahra morde seu dedão e esfrega o sangue na palma de sua mão, antes de pôr a mão na enorme cruz entre as duas grandes janelas quebradas.

Ela fala algo em uma língua estrangeira e símbolos começam a aparecer na madeira da enorme cruz, junto do som de pedra quebrando e algo se movendo, o que me faz recuar.

Ela também se afasta lentamente, olhando para o chão, no momento em que a terra treme e vejo a pedra abaixo da cruz se mover e reajustar, abrindo uma passagem.

Ainda segurando a mão de Evelyn, sigo em direção a Ziahra até ver que o chão se abriu para revelar degraus minúsculos e extremamente estreitos.

Degraus que levam à escuridão abaixo, para o desconhecido por meio de uma pequena abertura.

A fresta é bem pequena, depois de esperar por um tempo, parece que não irá abrir mais que isso. A terra e rochas ao redor tremem, espalhando areia e mais poeira pelo ar, até nos fazer tossir, está emperrado, não vai abrir mais.

"Argh, não..." Ziahra reclama, murmurando as mesmas palavras mágicas de novo.

O chão treme, mas se recusa a abrir mais que aquela pequena abertura.

Por favor, não, precisamos que isso abra agora!

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