Minha Amada Ômega romance Capítulo 119

Resumo de Capítulo 119: Minha Amada Ômega

Resumo do capítulo Capítulo 119 de Minha Amada Ômega

Neste capítulo de destaque do romance bxg Minha Amada Ômega, booktrk.com apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

EVANGELINE.

Nunca usei um vestido com tantas joias, mas ao mesmo tempo me sinto tão leve quanto o normal. O tecido brilhante prateado é tão leve, de alguma forma, mesmo com tantos diamantes pequenos o adornando, embora o tecido pareça bem frágil para mim. A parte inferior parece flutuar sobre meus pés, apertando nas minhas coxas.

O vestido é sem alças e pendurado nas minhas costas, com um tecido brilhante mais escuro prateado, que forma uma cauda no chão atrás de mim.

Ao contrário do vestido, que só tem poucas joias pequenas, a parte de cima está cheia de diamantes em várias cores, tons diferentes de vermelho, cinza e outros sem cor. Todos combinados para criar um lindo design.

Meu pescoço, braços e orelhas brilham com joias, e na minha cabeça há uma coroa combinando.

A única maquiagem que estou usando é um batom vermelho escuro. Meus cabelos estão presos atrás para segurar minha tiara, o resto está aberto, brilhando com minhas joias.

O enorme salão está cheio de figuras poderosas, grandes senhores, deuses e deusas.

Posso não ficar aqui por muito tempo, mas consigo entrar e conquistar meu lugar, mesmo sabendo que metade desses imortais vão me desdenhar. Mas ainda é tão natural isto para mim agora.

Quanto a Zed, ele pode não ter nascido como um deus, mas ele é um, vai ficar ao meu lado sem medo e com confiança, desafiando qualquer um que ousar me insultar.

Ninguém faz de imediato, e aqueles que dão golpes sutis só me lançam olhares de desdém antes de se afastarem.

Porém, sei como o jogo funciona aqui, nunca ocorrem ataques diretos, se alguém quer insultar o outro, os retornos são em maldições, vinganças ou julgamentos. Não com meras palavras.

Uma sala cheia de pessoas belas e igualmente poderosas...

Magia e poder os envolvem como um manto. Para alguns, é como um escudo protetor e, para outros, algo extremamente precioso.

Tudo o que tenho diante de mim me faz perceber que não existe só uma pessoa no poder aqui, e sim vários que contribuem para um panteão maior. Junto desse panteão, a causa para tantos conflitos.

O próprio palácio é decorado magicamente todo dia. Lanternas brilhantes penduradas no teto, cada arco e entrada coberta de prata.

Os pingentes pendurados nos enormes lustres são iluminados por luzes brilhantes que brilham enquanto giram suavemente ao redor da sala.

Guirlandas de flores brancas e prateadas se entrelaçam em torno dos arcos e pilares, subindo pelas paredes e cercando os vitrais.

Ouço uma música leve mas muito poderosa tocando, orquestrada por musicais em um camarote ao lado. Quando presto atenção na música, sinto sua profundidade, assim como tudo por aqui.

Já faz um tempo desde que o evento começou, a conversa e a agitação são muito mais descontraídas que imaginei que seriam.

Zedkiel e eu entramos de braços dados, e então bebemos e comemos iguarias que nem consigo nomear, frutas com um sabor muito melhor do que já provei na terra. As uvas daqui, elas não só brilham, tinham polpa de uvas que nunca vi na vida.

Neste momento, estou comendo uvas leves rosadas enquanto converso com um dos vários que vieram me parabenizar por assumir o cargo de nova deusa.

"Já era hora da lua ser agraciada com uma deusa novamente... Só espero que a filha de Selene faça jus a esse título. Vamos torcer para que possa lidar com as responsabilidades por vir como uma deusa." Uma mulher diz, sorrindo de forma enigmática para mim.

Ela é a primeira a falar sobre Selene comigo, a maioria simplesmente evita falar dela, muito menos finge que ela existe. Como se nunca tivéssemos outra deusa antes de mim, como Soren nos disse, falar sobre ela é proibido.

Porém, aqui está essa mulher, não se importando com isso. Com seus longos cabelos brancos, adornos de estrelas em sua testa e olhos metálicos, sei bem que ela é desde antes de se apresentar para mim.

Ela é própria Hécate, deusa da magia.

"Não se preocupe, garanto que ela vai lidar bem com as responsabilidades." Zedkiel diz, sobre falar de Selene, apertando levemente sua mão ao redor de minha cintura.

Hécate sorri de forma suave, sua atenção voltada para Zedkiel agora.

"Espero que sim." Ela responde, antes de se virar para ir embora.

'Espero que não tenhamos ofendido ela.' Murmuro mentalmente para ele.

'Não importa, digo, se ofendemos, só significa que ela é sensível demais para aqui.' Sua resposta vem carregada de frieza no tom.

Reprimo um sorriso. Meu Zed... Ainda é o mesmo de sempre.

Me virando, a plateia se abre para mim, para que eu comece minha caminhada até o altar com um trono na sala.

Zedkiel me leva até o altar, mas para nos degraus, largando minha cintura e pegando minha mão, a beijando com delicadeza.

"Hora de reclamar seu direito de nascença." Ele sussurra.

Nossos olhos se encontram. Pode até ser meu direito de nascença... Mas tudo que eu quero é uma vida com ele, apenas isso.

Subo os três degraus lentamente e me viro com graciosidade. Me sentando no trono.

Mantenho minha cabeça erguida enquanto vejo os imortais diante de mim.

A Deusa da Luz, Thea, abre caminho no meio da multidão. Já me disseram antes que ela lideraria o ritual, então já esperava.

Seu cabelo ruivo está preso para trás, com uma coroa adornando sua cabeça, seu vestido dourado brilhante se espalhando ao seu redor conforme ela anda.

"É uma honra realizar o ritual para nossa nova Deusa. Foram tempos de conflito para as criações da Deusa da Lua, e hoje teremos a filha da primeira deusa da lua aqui conosco, pronta para tomar seu posto..." Ela informa aos convidados.

Depois, Thea limpa as mãos em uma bacia que um dos altos servos estende para ela, antes que outro as seque.

"Séculos se passaram que este Palácio esteve sem a luz e a graça de sua divindade lunar. Esta noite, o palácio e a lua brilharão novamente em todo seu esplendor, se unindo outra vez com a Deusa da Lua."

Enquanto ela fala, vejo símbolos sendo desenhados no ar ao redor, cada um deles brilhando em dourado enquanto me cercam. Ela anda ao meu redor, desenhando mais símbolos.

"Evangeline, me diga... Tem a confiança em si mesma necessária? Está disposta a aceitar e carregar o poder supremo da lua consigo? Ou irá sucumbir a ele e desaparecer no vazio?" Sua voz é etérea e longa, como se ecoasse por todo o palácio, junto de um alerta e um peso em sua pergunta.

Vejo Zedkiel tenso, ao perceber os riscos que isso representará.

"Estou disposta." Respondo com toda minha confiança.

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