Minha Amada Ômega romance Capítulo 13

EVANGELINE.

Um guincho saiu de mim e me perguntei se eu não me transmutava em um rato.

Quando o príncipe se virou, eu fechei os olhos, não queria ver mais nada que pudesse ficar gravado na minha mente. Um tremor se espalhou pelo meu corpo quando eu o ouvi se aproximar e abri um olho, então abaixei a cabeça e corri para a mesa do quarto para colocar a bandeja.

Corra, Evangeline!

Mas, afinal, por que ele estava nu?!

"S-Seu c-café da manhã... eek!" Eu gritei quando sua mão envolveu meu braço e me afastou para longe da mesa. A dor correu por mim, eu ainda não estava completamente bem. Então, fechei meus olhos, enrijecendo enquanto ele me segurava e sentia o calor do seu corpo.

"Você é estranha." Ele murmurou tão baixinho que não tive certeza se tinha escutado direito. “Abra seus olhos.” Ele rosnou, o poder em sua voz me forçou a obedecer.

O pavor voltou junto com o poder daquela aura poderosa, além disso, as memórias dos meus pesadelos retornaram para se vingar. Eu me vi incapaz de me mover, enquanto olhar para aqueles olhos, com uma sombra tão bela.

Será que minha morte se aproxima?

"E-eu sinto muito, por favor me perdoe." Eu sussurrei apavorada, abaixando minha cabeça para ele, mas ao fazer isso, meus olhos pousaram em sua masculinidade...

Meus olhos se arregalaram de surpresa e horror, enfim entendi o porque nenhuma mulher sobreviveu. Se eu pensava que os homem que eu vira acidentalmente, já eram bem dotados, então o Alfa estava em um nível completamente diferente.

Eu senti minhas bochechas queimando de vergonha, então notei que ele nem estava excitado. Foi quando senti uma sensação estranha e engraçada, e mordi o lábio embaraçada.

De repente, ao ouvi zombar, olhei para cima e diretamente para aqueles olhos gélidos, os quais fizeram a vergonha desaparecer para que o medo a substituísse mais uma vez. “Não se esqueça na presença de quem você está, Ratinha.” O aviso dele soou ameaçador, então ele se inclinou para mais perto, inalando o cheiro do meu pescoço.

Eu estava fedendo? O que ele estava cheirando? Seria o meu medo?

"Sim, meu príncipe." Eu respondi, tentando acalmar meu coração, assim mordi meu lábio para me impedir de choramingar de medo. No mesmo instante, senti o gosto de sangue se espalhar pela boca, eu tinha mordido com muita força.

Deusa, por favor me deixe em paz...

De repente, ele me soltou como se eu fosse um veneno, quase tropecei quando ele me empurrou, mas felizmente errou a mesa e eu quase caí em cima do café da manhã. "Saia!" Ele rosnou.

"S-Sim." Eu respondi em um sussurro, me afastando dele e meu coração trovejou quando vi suas garras se alongarem.

O terro me envolveu enquanto eu corria na direção da porta, não sabia para onde ir, mas qualquer lugar longe dele já era o suficiente.

"Vá até a Ômega Chefe e peça roupas a ela." Ele sibilou, olhando para mim com seus olhos vermelho ardentes.

"Sim, Príncipe Alfa." Eu sussurrei, virando-me para sair correndo do quarto. Mesmo tropeçando na bainha da calça de moletom, corri até a porta que dava para o corredor, aliviada por ter saído de sua presença.

Eu vacilei quando escutei algo quebrar, em seguida, ouvi mais coisas caindo no chão. O que o deixara irritado?

Enquanto eu fazia meu caminho, lentamente, até a cozinha, as visões do meu pesadelo ainda pairavam na minha mente. Quando eu chegasse lá, alguém me diria onde encontrar a Ômega Chefe.

Agora, pensar na escola e desejar a minha velha vida, mais parecia um sonho. Eu deveria me sentir grata pelo que tive, ao invés de torcer para os dias terminarem logo... Mas agora, olhe só onde estou.

Ao ver duas mulheres Ômegas passando, corri para lhes pedir informações, felizmente elas me disseram que eu não estava muito longe. Eu ainda me sentia perdida neste castelo, mas qualquer lugar era melhor do que os aposentos do príncipe.

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