Minha Amada Ômega romance Capítulo 17

EVANGELINE.

Um rosnado fez com que eu arregalasse os olhos, então vi Zedkiel ajoelhado ao meu lado. Seus olhos tinham um brilho vermelho, os caninos à mostra enquanto ele olhava para mim, com tanta raiva e fome que senti meu corpo inteiro estremecer de terror.

O que estava acontecendo?

Levei alguns instantes para perceber que já era de noite, devo ter adormecido sem perceber. Meu estômago doía de fome, afinal, nos últimos dois dias eu mal havia comido. O quarto estava frio e notei que meu corpo estava dolorido, devido a posição desconfortável em que adormeci.

Ele me agarrou pelos cotovelos, puxando-me para ficar de pé, então me levou para a cama.

Senti o ácido do meu estômago subir até a garganta, quando o vi olhar para a camisa que eu estava vestindo antes, a qual eu havia tirado depois que ele saiu. Seus olhos brilharam quando ele a arrancou, me fazendo choramingar de medo.

"Eu não quero que você se esconda de mim." Ele rosnou em tom ameaçador, enquanto eu tentava me cobrir mais uma vez.

Por que você fez isso? Você ficou raiva de Celia por fazer a mesma coisa?

Isso machuca.

"Diga-me, Pequena Ômega, eu te causo repulsa?"

Eu balancei a cabeça, apesar de estar aterrorizada, mas eu sabia que ele conseguia ler minhas expressões. Então, um sorriso frio e sem coração cruzou seus lábios, ao me jogar na cama, aumentando seu aperto.

"Mentira." Ele sibilou.

"Meu príncipe." Eu sussurrei, mas a imagem dele arrancando o coração de Odette fez meu estômago revirar. O medo me envolveu como um cobertor espesso, mais uma vez.

Ele era um monstro... Um monstro que me observava como seu eu fosse sua próxima presa. Em seguida, sua mão envolveu firmemente meu pescoço, minha respiração tornou-se mais difícil ao sentir as garras cravarem na minha pele, enquanto ele montava em mim, empurrando minha cabeça para trás.

"Não minta para mim." Ele rosnou ferozmente.

Eu balancei minha cabeça lentamente, ficando com a visão borrada por causa das lágrimas.

Ele pretendia me tomar a força ou me matar?

"E-Estou com medo... Mas... Mas você já teve muitas chances para me matar, no entanto... Você me protegeu. Estou... estou com medo, mas não como você pensa." Eu sussurrei sem esconder meu pavor, eu não estava mentindo. Ele tinha me protegido de Celia.

Por um breve momento, seus olhos voltaram ao normal. Seus coração estava disparado enquanto ele me analisava, sem saber se acreditava em mim ou não. "Saia de perto de mim." Ele sibilou entre dentes. Mais uma vez ele mergulhou seus olhos nos meus seios, lambendo seus lábios carnudos.

Fiquei surpresa com suas palavras e observei como seu corpo estava todo tenso e rígido.

Por que ele queria que eu fosse embora? Por que ele estava me permitindo sair? Era um truque?

Então, ele se inclinou para mais perto, roçando o nariz no meu pescoço. "Você cheira tão bem, Ratinha, a não ser que você queira que eu te rasgue em pedaços... Vá embora." Ele falou isso quase ronronando, fazendo meus lábios tremerem. Todo meu corpo parecia estranho e eu estava consciente de que a masculinidade dele estava pressionada contra a minha barriga. Eu me senti... esquisita.

"Príncipe Zedkiel..." Eu comecei enquanto puxava lentamente sua mão que me estrangulava, na esperança de que ele me soltasse.

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