Minha Amada Ômega romance Capítulo 25

EVANGELINE.

"Eu... posso ir às compras com a Lucia?" Eu perguntei quando ele se aproximou de mim e me circulou como fez antes.

"Quem?"

"A Ômega do Príncipe Ch-Chasyn." Eu expliquei, meu coração batendo forte quando ele parou atrás de mim.

Engoli em seco quando ele correu os nós dos dedos pelas minhas costas, traçando sua marca. "Você quer ir?"

"Sim, Alistair disse para eu comprar mais roupas... e outros intens... Então, se eu puder ir..."

"Tudo bem." De repente a mão dele sumiu das minhas costas e ele caminhou até sua mesa. Então, ele abriu a gaveta e pegou uma carteia preta. "Use o meu cartão."

Eu o observei enquanto ele pegava o cartão, entregando-o para mim. Hesitei por um momento antes de pegá-lo timidamente. Talvez eu conseguisse comprar alguns óleos de banho, ao invés de ficar esperando por Alistair fazer o pedido on-line.

Mas, na verdade, eu gostaria de poder ganhar meu próprio dinheiro... Não queria depender dele para sempre. A vida seria sempre assim? Toda eu hora eu iria precisar pedir dinheiro a ele?

"A senha é 6363." Ele estreitou os olhos, observando-me atentamente, ao não obter uma resposta minha. "Estou te avisando, Pequena Ômega, se você tentar fugir... eu vou te caçar."

Eu balancei a cabeça e respondi: "Não... eu não estava pensando em fugir. Eu prometi que não ia fugir de novo... Eu só estava pensando que talvez eu pudesse fazer algo para ganhar dinheiro." Depois de dizer isso, me preparei para sua ira, então fechei os olhos e o silêncio me envolveu. Abri um olho, meu coração batia forte e quando o vi ele estava apenas me analisando com um olhar frio e calculista.

"Por que? Se eu estou te oferecendo dinheiro?"

Fitei o chão por alguns instante e suspirei. Ele odiava quando eu gaguejava. "Porque eu não quero tirar vantagem dos outros. Quando eu morava com os Welhavens, costumava a fazer vários trabalhos extras para ganhar um pouco mais..."

"Como o que?" Ele perguntou, sentando-se em sua cadeira, suas longas pernas esticadas à sua frente.

Como o que? "Bom, nada muito exaustivo, mas dei aula para alguns filhotes, fui babá... e até trabalhei no café no centro da cidade em um verão."

"Você é minha agora. Você não precisa desses trabalhos miseráveis." Ele zombou.

Acho que isso foi um não... "Ah, ok..." Eu me virei, fazendo uma breve pausa e olhei para ele. "E-Eu poderia fazer algo no palácio? Talvez ajudar na cozinha ou na biblioteca?"

Ele arqueou uma sobrancelha e senti a onda de raiva emanar dele. "Você pertence a mim, Ratinha, não ao castelo, gostaria que se lembrasse disso." Ele rosnou.

"Sim... eu sei... desculpe por perguntar." Eu respondi calmamente. Então, caminhei até a porta lançando um último olhar para ele, de repente, me ocorreu algo. Ele havia me reivindicado... mas será que ele ao menos sabia o meu nome?

"Desembucha." Ele vociferou, me fazendo estremecer. Acho que já havia desperdiçado o suficiente do tempo dele.

"Eu queria dizer... Meu nome é Evangeline... Evangeline Rose, n-não Ratinha ou Pequena Ômega..." Por que ele me chamava de pequena? Não havia nada de pequeno em mim.

Então, ele deu um sorriso frio, mas não disse mais nada. Assim, deixei o escritório, desci as escadas correndo enquanto colocava o cartão no bolso.

Oh, eu deveria ter perguntado a ele quanto eu podia gastar! Bom, serei sensata.

Será que Lucia ainda estava esperando por mim? E se ela já tivesse ido?

Suspirei aliviada quando a vi na porta junto com dois guardas.

"Você veio! Ótimo!"

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