Minha Amada Ômega romance Capítulo 24

Resumo de Capítulo 24: Minha Amada Ômega

Resumo de Capítulo 24 – Minha Amada Ômega por booktrk.com

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EVANGELINE.

Ele me soltou de repente, seus olhos vermelhos carmesim voltaram ao normal enquanto ele ainda me encarava com tanta intensidade que senti minhas bochechas queimarem sob seu olhar. O medo me consumiu, pois não sabia o que viria a seguir.

Ele se afastou de mim e jogou todos os documentos em cima da mesa no chão, então passou a mão pela cabeça e pelo rosto, bufando. Dava para deduzir que ele tentava acalmar seu coração furioso.

Ele teve um pesadelo?

Ainda nervosa, comecei a recolher os papéis do chão que ele acabar de espalhar. "Deixe isso aí." Ele sibilou.

Eu parei o que estava fazendo e olhei para ele. "Tudo bem, a culpa é minha... eu... vim perguntar sobre o almoço, mas acho que te assustei..." Murmurei.

"Almoço…" Ele olhou para o relógio na parede, franzindo a testa.

Havia algo de errado...

"Não, obrigado. Não estou com fome." Ele falou franzindo o cenho. Em seguida, seu olhar mergulhou no meu pescoço antes de se demorar em meus seios. Eu balancei a cabeça e coloquei os papéis sobre a mesa, quando me virei para sair do escritório, ele falou, o que me fez parar no meio do caminho. "De onde você é?"

Uma tristeza profunda nasceu em mim naquele momento, só de pensar na matilha Silver Mountain. Lembrar da vovó Philomena... Alfa Aeron... dos criados... a vida que eu conhecia que se desfez...

"Da matilha Silver Mountain..."

"Quis dizer, antes de eles a acolherem." Eu deveria ter suspeitado que ele queria dizer outra coisa. Então, me virei e fiz um breve aceno.

"Antes disso... não me lembro."

"Ouvi dizer que Aeron a encontrou em uma vila cheia de mortos... Você era a única viva... Diga-me, como uma criança sobrevive a um massacre?" Ele se levantou e agora andava ao meu redor lentamente. "Como você sobreviveu sozinha? Como perdeu a memória? Será que isso é mesmo verdade ou você está fingindo que esqueceu?"

Minha cabeça estava a mil enquanto eu fitava o fundo daqueles olhos intensos. Pela primeira vez na vida, senti como se estivesse sendo acusada de algo. Ele estava alegando, na minha frente, que eu tinha alguma coisa a ver com o que aconteceu naquela época. Mas, eu consegui sustentar seu olhar, tentando esconder minha mágoa. Eu não podia acreditar que ele tinha acabado de dizer isso...

Meu coração batia forte enquanto eu tentava controlar minhas emoções enquanto ele simplesmente me observava, esperando por uma resposta. Ele não estava brincando...

"Posso não ser perfeita, Príncipe Zedkiel... mas não sou nenhum monstro. Eu tinha apenas dez anos quando aquilo aconteceu." Embora minha voz tremesse, essa foi a primeira vez que não me importei em ser cortês.

Meu peito arfava enquanto eu olhava para ele, mas no fundo... eu sabia que aquilo tinha me abalado, pois eu me fazia mesma pergunta. Inúmeras vezes... No entanto, ninguém mais havia questionado isso e no fundo sempre achei que ninguém fosse fazer, mas era um pensamento que estava sempre presente na minha mente, sendo alimentado por dúvidas, medo e incerteza.

Como eu sobrevivi sozinha? Eu sei que não sou má e não ousaria pensar em matar ninguém, mas... "Eu pareço uma assassina?"

"Nem tudo que reluz é ouro... As aparências enganam, Ratinha." Ele murmurou e sua mão envolveu minha garganta. Minha respiração tornou-se ofegante, imaginando o que ele faria.

Em resposta, envolvi minha mão em torno de seu pulso, meu coração pulsava forte e eu me atrevi a falar. "Eu sei que não sou ninguém, mas não sou uma assassina. Eu prometo."

Ela sorriu para mim, examinando-me, parecendo aliviada. "Graças à Deusa, você está bem." Ela murmurou em um sussurro baixo e sentou-se ao meu lado. "Alistair me pediu para levá-las às compras comigo hoje. Mas, claro, depois que você perguntar ao príncipe."

Compras? Eu adoraria sair daqui... mesmo que fosse apenas por algumas horas. "Eu adoraria, eu... Se ao menos me permitisse."

"Sabe, a vida aqui não é ruim. Na verdade, somos tratadas melhor do que muitos Ômegas que vivem como serviçais." Ela disse gentilmente. "Nós, Ômegas escolhidos, somos tão bem tratados."

Eu balancei a cabeça em concordância, embora não acreditasse no que ela me dizia. Afinal, eu estava vivendo sem saber se sobreviveria até o final da semana. Os humores oscilantes do príncipe me confundiam e sua última acusação... "Sim, claro."

Ela olhou para mim com simpatia, neste instante, tive certeza de que ela sabia como eu me sentia. "Vou perguntar ao príncipe." Levantei-me, precisando de uma certa distância e em seguida deixei a mesa.

"Se ele concordar! Estarei esperando na porta dos fundos!" Ela gritou atrás de mim.

Corri de volta para o quarto, não tinha certeza se ele permitiria... não depois de eu tentar escapar. Porém... eu queria perguntar. Então, reuni toda a coragem que tinha e entrei em seus aposentos. Ele ainda estava em seu escritório, fui até lá e bati suavemente na porta.

"O que é?" Sua voz fria veio.

Respirei fundo e empurrei a porta. Ele estava olhando para a parede cheia de mapas, notas e imagens fixadas do que pareciam ser fotos de cadáveres ensanguentados. Estremeci e demorei um segundo para associar que isso não estava ali antes... Havia uma estante ali, não é?

"O que você quer?" Ele perguntou, me fazendo piscar e virar para ele assustada.

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