Minha Amada Ômega romance Capítulo 30

Eu já estava na porta, com um pé além da soleira. Meus olhos brilharam em tom escarlate quando me virei, fitando meu pai por cima do ombro.

"Essa marca... isso é... você marcou a pele dela..." Seu rosto estava pálido enquanto ele olhava para as costas de Evangeline.

Então, arqueie uma sobrancelha, com um sorriso frio nos lábios. "É óbvio..." Respondi antes de arrastá-la para fora do salão.

"Zedkiel espere… Isso é…" Ele hesitou, pois sabia que eu o responderia sem pestanejar. Mas, desta vez não disse mais nada.

Caminhei pelo corredor apressado, fazendo-a tropeçar e parei no meio do caminho. Ela respirou fundo, bateu no meu braço e quase caiu, mas eu a segurei a tempo, puxando-a para meus braços e apoiando-a contra a parede. Ela choramingou, encarando-me com aqueles olhos arregalados por causa do pânico.

"Qual é o problema, Ratinha? Você foi capaz de enfrentar uma sala cheia de Alfas, mas agora que está sozinha comigo, está com medo?" Eu perguntei, mesmo sabendo que meu tom soava áspero, enquanto segurava seu queixo com minha mão livre, assim podia olhá-la nos olhos.

Seus lábios se separaram, mas ela não conseguiu dizer uma palavra sequer, isso só me tentou ainda mais. Incapaz de me conter, deslizei meu polegar em sua boca. Nossa...

Com isso, seus olhos se suavizaram e eu senti sua língua lamber meu polegar antes que seus lábios se fechassem lentamente em torno dele, isso me fez pulsar pra c*ralho. Ah, como eu queria esses lábios ao redor do meu p*u... Então, vagarosamente retirei meu polegar de sua boca, acariciando seu lábio inferior. "Estou esperando." Eu rosnei com a voz rouca e ela fechou os olhos, tomando fôlego.

"Desculpe. Eu estava apenas tentando dar o meu melhor para não decepcioná-lo." Ela respondeu suavemente.

"E você não falhou ..." Murmurei, meu olhar mergulhou em seus s*ios.

Eu me perguntei até que ponto eu poderia forçar seus limites... Vê-la neste vestido... Na verdade, vê-la em qualquer coisa bagunçava minha cabeça, às vezes eu tinha que sair do quarto, senão eu a prenderia na cama e a tomaria a força.

Uma expressão séria cruzou seu semblante antes de olhar para mim. O pânico e o medo tinham sumido, sendo substituídos pela preocupação e confusão. "Você disse, algo sobre se casar comigo..." Eu coloquei um dedo em seus lábios.

"Aqui não." Até as paredes tem ouvidos...

Em seguida peguei seu pulso e a conduzi de volta para nossos aposentos. Isso era algo que teria que discutir com ela e convencê-la a concordar...

Eu não a conhecia o suficiente, porém deve haver algo que ela queria, alguma coisa que eu poderia dar a ela por aceitar esse desafio. Ela tinha isso nela, só precisava sair da concha em que se escondia.

Destranquei a porta, entrei e a puxei para dentro, então tranquei a porta atrás de nós e ascendi a luz.

Ela soltou um suspiro profundo, até parecia que ela tinha acabado de lutar na guerra. De certo modo a compreendi, pois ter Danciana era uma oponente muito perigosa e assustadora para qualquer um que não estivesse em seu nível. Então, dei a ela alguns momentos para se recompor, sentando em um dos sofás.

De onde eu estou, a visão dela era perfeita...

"Venha sente-se." Eu ordenei, fazendo seus olhos se virarem para mim antes que ela se aproximasse de mim hesitante. Sua postura era submissa novamente, mas lá fora... ela tinha se comportado de maneira tão confiante...

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