Minha Amada Ômega romance Capítulo 39

Resumo de Capítulo 39: Minha Amada Ômega

Resumo do capítulo Capítulo 39 do livro Minha Amada Ômega de booktrk.com

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EVANGELINE.

As palavras dele me feriram como se uma faca tivesse sido crava no meu peito e lancei um olhar para ele.

Como ele pôde?

Demorei alguns segundos para responder, tentando manter a compostura, pois sabia que havia muitos olhos nos observando e mesmo com a música e o burburinho de conversas, eles ainda podiam nos ouvir. Então, eu sorri graciosamente para Zedkiel e lentamente saí de seu aperto. Acho que ele ainda não entendeu que eu vou levar nosso acordo a sério. Não ia fazer nada para estragar isso. Principalmente estar com outro homem enquanto estamos casados, o que podia trazer problemas para nós e não seria bom para o torneio.

"Nada a dizer?" Ele pergunta e percebo que a conversa não vai terminar até que ele receba uma resposta. Seus olhos ficaram vermelhos e sua ira aumentou.

"Não vamos fazer isso aqui." Eu sussurro de volta: "Se você quer conversar, vamos lá fora."

Estava receosa de ficar sozinha com ele em qualquer lugar, mas ele queria arruinar tudo antes mesmo de termos a chance de provar que éramos capazes e conquistar a coroa e a minha liberdade.

"Vamos." Ele concordou, seu braço serpenteou em volta da minha cintura e recebi um aperto doloroso. Ele me conduziu para o corredor pelo qual eu acabara de passar. As portas se fecharam atrás de nós, bloqueando todos os sons alegres que vinham lá de dentro.

Zedkiel parou e eu olhei para cima, foi quando vi Sinclair parado ali. Seu olhar era congelante ao encarar Zedkiel. Neste momento percebi que os olhos dele não eram mais tão bonitos como antes...

Ele já não era mais o mesmo... Olho para Zedkiel, com sua deliciosa pele chocolate quente, aqueles olhos me lembravam mel e joias, além de fazerem meu coração bater mais forte. Ele era bonito. Ao perceber algo, me virei em choque e com o coração aos pulos.

Será que comecei a sentir algo por ele... Como isso é possível?

Diante de tal realização e atônita com tudo isso, olhei para Sinclair mais uma vez. De fato, ele é bonito, mas eu não sinto... nada.

"Saia do meu caminho." Zedkiel rosnou, tirando-me dos meus pensamentos confusos.

Sinclair me encarou antes de se mover para ficar frente a frente comigo.

"Claro." Ele falei, seus olhos fixos em mim.

Eu fechei minha expressão. Sinclair estava tornando as coisas muito piores para mim. Ele não percebia que irritar Zedkiel era fazer com que ele descontasse em mim depois? Será que ele não se importava comigo, além de me desejar por suas razões egoístas!?

Quando eu ia me virar Zedkiel me puxou para trás de si e de repente, escutei um baque alto e um grunhido. Então, vi Sinclair cambalear, segurando o nariz sangrando que Zedkiel acabara de socar. Ao abrir os olhos Zedkiel levava o punho até os lábios e soprava uma poeira imaginária, enquanto encarava Sinclair com um olhar assassino.

"Fique fora do meu caminho, da próxima vez eu vou te matar." Ele rosna antes de me arrastar para longe. Engoli o grito de dor, provocado pelo puxão que ele me deu ao me arrastar pelo corredor. Então ele abriu uma porta aleatória e me empurrou pra dentro, quase tropecei, tentando recuperar o equilíbrio, quando a porta se fecho atrás dele.

Minha raiva faz meu próprio coração bater ainda mais alto e me viro para encará-lo.

"Você precisa me escutar antes de fazer qualquer coisa." Eu disse baixinho.

Ele ergue uma sobrancelha. "Eu vi o suficiente." Ele rosna, avançando em minha direção.

Eu mantive a postura, imaginando de onde vinha essa força. Cerrei os punhos, torcendo para que isso me ajudasse a me manter firme. Estou cansada de ser tratada assim...

"Você viu o que queria ver. Eu falei para Sinclair ficar longe... Você pode não perceber, Zedkiel, mas eu farei o meu melhor por sua coroa e minha liberdade. Por que eu iria sabotar isso?" Eu indaguei com doçura. "Ser livre é tudo o que eu sempre quis."

Ele estava prestes a dizer algo, mas ao invés disso estreita os olhos e me observar atentamente. "Se importa de me explicar por que você estava com o cheiro dele?" Ele sibilou, segurando meu queixo com força.

Engolindo um gemido de dor, eu olhei bem fundo nos seus olhos, com um zumbido crescente nos meus ouvidos. "Porque assim como você, ele tentou me ferir. Você não enxerga, Príncipe Zedkiel... mas vocês dois são muito mais parecidos que você pensa!" Eu sussurrei com aspereza.

'Evangeline... Oh, Evangeline... Deusa, você é uma criadora de travessuras!' A risada sussurrada de uma garota chegou aos meus ouvidos.

'Não. Eu não sou. Estou falando sério…'

'Não podemos fazer isso Evangeline, é arriscado!'

'Não importa, eu farei isso.'

'Promete?'

“Evangeline?” A voz de Zedkiel me trouxe de volta à realidade, e percebi que ele estalou os dedos na minha frente. "O que aconteceu?"

Balancei a cabeça, tentando acalmar meu coração acelerado. "O-o que... o que você disse?" Eu murmuro.

Ele arqueou uma sobrancelha, examinando meus olhos antes de se afastar. "Eu disse, não somos nada parecidos." Repete rosnando.

"Não são? Vocês dois agem como se fossem meus donos, me desejam, mas ambos só me machucam..." Eu hesito por um instante, percebendo que isso não era verdade... Zedkiel já me defendeu em várias ocasiões...

O medo cresceu dentro de mim, contudo, seu rosto permaneceu sem emoção enquanto ele examinava meu seio. O ferimento estava quase curado, exceto pelos hematomas roxo-azulados. Então, ele passou o polegar pela minha aréola e minhas bochechas ardem, quando meu m*milo endurece sob seu toque. Eu me afastei, cobrindo meu peito, virando-me de costas para ele.

Ele provavelmente viu isso!

"Quero fazer uma pergunta e espero que responda com sinceridade." Ele diz baixinho.

Meu estômago revirou de nervosismo e eu aceno com a cabeça para ele prosseguir, meus lábios estavam trêmulos e tentava manter a calma. Então, eu aguardei, com a respiração suspensa pela pergunta e eu o senti se aproximar.

"Você tinha medo de mim antes do que eu fiz outro dia, antes de saber o que eu sou. Por que? São as histórias que você ouviu?"

Olhei pela janela do outro lado da sala segurando meu vestido contra mim, enquanto sentia o frio tomar conta de mim.

"N-Não." Eu sussurrei, cheia de incerteza e medo mais uma vez.

"Então?" Ele pergunta.

Devia contar a ele? Talvez se eu fizesse isso, ele me entendesse.

Ainda hesitante, lutei pensando no que fazer... mas talvez fosse melhor contar. Talvez se ele soubesse, não ficasse bravo pela maneira como ajo...

Após tomar uma decisão, lentamente me virei e olho para ele. "A noite do baile, não foi a primeira vez que te vi." Eu sussurrei, o medo lança um arrepio na minha espinha.

Ele franziu a testa, olhando para mim com interesse esperando que eu continuasse. "Eu já vi você inúmeras vezes ao longo dos anos, eu vejo..."

"Onde você me viu?" Ele perguntou inquieto, um brilho de confusão brotou em seus olhos. Eu engoli em seco e notei seu olhar fixo em meus lábios. Respirei fundo, embora ainda trêmula.

"Eu vi você em meus pesadelos, desde que me lembro, sempre tenho o mesmo sonho... em que você... você..." Minha respiração falha e as palavras ficam presas na minha garganta. Meus olhos ficaram embaçados por causa das lágrimas, pois temia que, se eu falar, aquilo poderia se tornar realidade.

"Eu faço o quê, Evangeline?" Ele questionou, deslizando as mãos nos bolsos.

Meus lábios tremem quando as lágrimas rompem e eu desabei, caindo na cama.

"Você me mata. Todas as vezes. Tudo o que vejo é minha morte vindo por suas mãos. Sinto a dor enquanto você me esfaqueia inúmeras vezes, mesmo implorando para você parar." Eu sussurrei, cobrindo meu rosto com as mãos. "Eu não sei o que isso significa, ou porque tenho esses sonhos desde criança... Mas, eu sei... eu sei que você vai me matar."

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