Minha Amada Ômega romance Capítulo 58

EVANGELINE.

Ele cerrou o punho, endireitando os ombros enquanto olhava ao seu redor antes de seguir em direção à saída. Ignorando o a multidão.

Desci das arquibancadas rapidamente e corri atrás dele.

"Zed!" Eu o chamei enquanto corria para acompanhá-lo, e fazendo o meu melhor para não esbarrar em ninguém.

Ele estava bem?

'Você é patética.' A voz dela ecoou na minha cabeça, mas me recusei a ouvi-la.

Eu o alcancei, mas ele estava indo embora sem sequer olhar para mim.

"Alfa Zedkiel, você não vai ficar para as próximas rodadas?" Alguém perguntou, mas ele também ignorou.

"Zedkiel..." Eu sussurrei preocupada quando finalmente o alcancei.

Ele franziu o cenho olhando para frente, mas eu podia ver as gotas de suor em sua testa. Não tinha certeza se elas eram por causa da luta ou da dor que eu sabia que ele estava sentindo.

Quando chegamos às portas do castelo, ele caminhou para dentro indo na direção dos nossos alojamentos temporários.

Não o chamei outra vez, pois sabia que não obteria nenhuma resposta, mas eu podia sentir o cheiro de sangue.

Uma vez dentro do nosso quarto, ele foi direto para o banheiro, mas antes que ele fechasse a porta, eu o parei. "Deixe-me ajudá-lo." Eu ofereci, me espremendo pela porta.

"Estou bem. Logo estarei curado." Ele disse baixinho antes de tossir novamente, expelindo o sangue escuro.

"Ele te envenenou de algum jeito." Eu inclinei minha cabeça, mas isso não fazia sentido...

Os cortes em Zedkiel era superficiais. Mesmo que estivessem envenenados, os pequenos cortes não deveriam ser capazes de ter um efeito tão expressivo sobre ele.

"Eu não sei, ele mal me acertou." Ele respondeu com a voz rouca, tossindo mais sangue.

"Você precisa ver um curandeiro!" Eu falei e o pânico me preencheu.

Ele meneou a cabeça e eu rapidamente fui buscar o kit de primeiros socorros.

"Não, eu vou ficar bem."

Então, peguei uma toalha e limpei sua boca, preocupada ao examinar a mancha escura de sangue. "É veneno..." Eu exclamei, encarando o sangue vermelho-escuro.

"Logo estarei curado." Ele disse, abaixando a cabeça enquanto respirava fundo.

Cheirei o pano, mas não detectei nenhum sinal de acônito nele. Então, ele tossiu violentamente e eu cai de joelhos na frente dele.

"Zed... é possível que você tenha sido envenenado por algo nocivo aos vampiros?" Eu indaguei, quando este pensamento repentino veio à mente. Eu havia estudado sobre venenos, vovó Philomena me fez estudar bastante as ervas, ela sempre dizia que todas as mulheres que não estavam em combate deveriam conhecê-las. Ela disse que era muito importante sabermos como nos curar. Embora eu sempre tenha querido aprendera a lutar, naquele momento eu era extremamente grata a tudo o que ela me ensinara.

Ele levantou a cabeça, olhando nos meus olhos e meu coração deu um salto, vendo eles estavam vermelhos como sangue.

"Talvez… mas é impossível que ele soubesse o que eu sou."

De repente, olhei para ele quando me lembrei da poeira que vi saindo das luvas. Então, examinei o peito de Zedkiel, coloquei minha mão suavemente em sua pele e partes dela ardiam e eu podia sentir o calor irradiando dele.

Quando eu o toquei, ele gemeu e recuou, segurando o meu pulso.

Aquilo deveria tê-lo machucado.

"Espere aqui! Vou buscar um antídoto." Eu me levantei, mas ele se recusava a soltar meu pulso. "Zed... eu-eu preciso ir..."

Não podíamos perder tempo!

"Eles estão de volta..." Ele sussurrou, olhando para minha mão, me confundindo.

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