Minha Amada Ômega romance Capítulo 69

Resumo de Capítulo 69: Minha Amada Ômega

Resumo do capítulo Capítulo 69 do livro Minha Amada Ômega de booktrk.com

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ZEDKIEL.

"Evelyn..." Ela estava se aproximando enquanto eu a fitava nos olhos, esperando que de algum modo Evangeline pudesse me ver.

Minha Ratinha precisava lutar...

"As lutas começarão em breve. Eu preciso me preparar."

Eu removi seus braços de mim, e isso fez a raiva dela aumentar.

"Não há por que se preparar. Por acaso eu te enojo?"

"Não quero fazer isso agora." Eu disse com firmeza.

"Então quando?! Quando ela recuperar o controle? Eu sei que você quer que eu suma!" Ela sibilou e senti a escuridão envolvê-la.

Eu me virei bruscamente, meus olhos faiscavam em alerta enquanto sentia a fúria de Zarachiel aumentar. "Não me provoque, Evelyn." Eu rosnei.

"Você também foi feito para mim! Nós duas fomos acasaladas com Zarachiel... com você! No entanto, a cada vez que ele escolhe ela, você... você só quer me ver morta!"

Naquele momento, a encenação tinha chegado ao fim.

Encarei-a friamente. "Você matou a Oráculo, correto? Você aniquilou a aldeia e a família de Evangeline?" Eu vociferei, agarrando-a pelo pescoço.

Ela me encarou com ódio e raiva.

"Eu fiz o que era preciso!" Ela sibilou. "Evangeline é fraca. Eu posso ser a rainha que você merece!"

"Evangeline é a única que será a minha rainha." Eu sibilei, empurrando-a com força contra a parede.

Mas, eu precisava manter em mente que ela era Evangeline...

Cerrei a mandíbula e desejei que as coisas não fosse tão complicadas.

"Nós sempre seremos uma, se você a quer, então terá que me aceitar... me matar, será o mesmo que matá-la... podemos continuar fazendo isso até o fim dos tempos Zarachiel... todas as vezes... Nós vamos nos apaixonar... vamos arrancar o coração um do outro... E a cada renascimento... você irá me matar... salvando este planeta por causa de Evangeline... Ela realmente acredita que você é o herói dela?! Você não passa de um assassino!"

"Evangeline." Eu disse com clareza, tentando controlar a raiva que se apossava de mim. Suas palavras atingiram algo no meu interior. "Lute contra ela, você é mais forte, este é o seu corpo... Assuma o controle, eu quero você."

Talvez ela não pudesse me escutar, mas mesmo assim eu tinha que tentar. Então, ela soltou um grunhido ameaçador e eu sou jogado contra a parede mais distante do quarto, seu poder chicoteou no meu peito produzindo longos cortes.

M*rda, ela era poderosa.

Meus olhos faiscaram e a raiva de Zarachiel queimou ao meu redor, como o fogo do inferno. "Pare!" Ele trovejou, fazendo-a hesitar. Assim, ele conseguiu assumir o controle.

"Zarachiel…" Seus olhos evidenciavam o conflito mais uma vez.

"Afaste-se." Ele rosnou.

Eu arqueei uma sobrancelha, era impressionante como ele parecia exercer algum tipo de controle sobre ela, por qual outro motivo ela hesitaria, quando estava pronta para me despedaçar?

Ela olhou para baixo e notei que a raiva dela se dissipou, quando ele se levantou indo em sua direção, puxando-a para seus braços.

Eu me sentia confuso, pois antes eu havia sentido seu ódio e raiva...

O coração dela batia forte e ela derreteu com o toque dele e então percebi uma mudança, as faíscas me diziam que Evangeline estava de volta. Ela soluçou quando olhou para nós, com os batimentos cardíacos acelerados. Então, tirei Zarachiel do controle, para beijá-la intensamente.

Graças a Deusa ela estava bem...

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"Príncipe Alfa Zedkiel Vilkas vence!"

A multidão aplaudiu, mais uma vez aquilo se tornara puro entretenimento. Eles já tinham se esquecido dos problemas? O quão superficiais eram aquelas pessoas? Eu observei Ragnar, ele lutou bem, mas não estava no meu nível...

Nós dois respirávamos com dificuldade, além disso, estávamos ensanguentados e com feridas, pois ele se reusara a admitir a derrota. Mesmo depois que a luta terminou, ele mantinha o ar desafiador, apesar da frustração de ter perdido.

"Você se saiu muito bem." Eu elogiei, estendendo minha mão para ele.

Ele deu um tapa antes de agarrar meu pulso, permitindo que eu o puxasse para cima. Ele cambaleou, xingando baixinho enquanto se inclinava contra meu ombro.

"Você se saiu bem." Eu disse.

"Mas, não bem o bastante." Ele respondeu e os curandeiros já estavam apostos para ajudá-lo. Antes que ele se retirasse, nossos olhares se encontraram. Ele tropeçou, quase caindo, porém os curandeiros o seguraram, escorando-o pelos lados.

O tempo parecia estar passando rápido demais... o tornei era sem sentido... Evelyn estava tomando o controle cada vez mais... E se naquela noite, quando os desafios das Lunas começassem, ela ressurgisse? Se ela usasse suas habilidades, provavelmente, qualquer um que tivesse visto os aposentos da Oráculo ligaria os pontos...

Eu precisava garantir que Evangeline não perdesse o controle, se isso acontecesse, teria que fazê-la voltar de alguma forma.

"Deixe isso comigo." Eu tranquilizei-a antes de sairmos do nosso quarto.

Não seria fácil, mas com um pouco de ajuda, tinha certeza que conseguiríamos escapar.

À media que descíamos, eu estava com uma expressão reflexiva, pois um pensamento repentino e desconfortável invadiu minha mente. Talvez eu estivesse sendo um pouco paranoico, mas as regras pareciam muito severas.

Sem a ligação psíquica nós ficávamos isolados... Além da constante vigilância dos guardas... Fomos encurralados pelas regras que normalmente não nos prendiam... Nós estávamos sendo mantido em segurança, numa bolha, longe do mundo real... Essa era uma questão que precisava perguntar ao papai... De quem foi esse plano?

Quando chegamos a arena de novo, examinei as outras sete Lunas. Todas eram lutadoras experientes e me perguntei por qual motivo Philomena não permitiu Evangeline participar dos treinos físicos, já que ela havia lhe ensinado todo o resto?

Já era noite e as luzes estavam acesas, iluminando o terreno.

Vi a anciã Welhaven e nossos olhares se cruzaram. Ela mantinha um postura estoica, seu rosto não tinha nenhuma expressão e neste momento concordei que precisávamos conversar com ela também...

"Tudo bem, aqui estamos…" Eu disse baixinho, segurando o cotovelo de Evangeline e virando-a para mim. Ela corou, afinal, havia muitos olhares sobre nós, porém eu não dei a mínima atenção. Então, me inclinei e com os lábios roçando em sua orelha sussurrei: "Lembre-se do nosso treinamento e siga seus instintos. Você vai se sair bem."

Ela assentiu com a cabeça, no instante em que uma rajada de vento frio soprou ao nosso redor, e eu me aproximei para beijá-la, ignorando os olhos que sentia estarem sobre nós. Eu me afastei e ela olhou para mim, com preocupação e nervosismo no olhar.

"Boa sorte, Ratinha, você consegue." Eu a encorajei, sorrindo levemente enquanto eu me forçava para soltá-la e ir para o meu lugar. Assim, segui para a primeira fila das arquibancadas.

Logo em seguida, ela rompeu o contato visual e caminhou até se juntar as outras sete mulheres, ficando ao lado de Maryka que a cumprimentou. Notei o sorriso confiante que Maryka lhe deu, assim me questionei se alguma delas percebia o quão tolo era subestimá-la...

"Agora, daremos início aos combates entre as Lunas, e para a primeira rodada teremos..." Todos os olhos se fixaram no telão enquanto as imagens apareciam até parem em um rosto. "Luna Celia Welhaven da matilha Silver Mountain! Contra..."

Mais uma vez as imagens se alternavam e eu arqueei uma sobrancelha quando o rosto de ninguém menos que minha esposa apareceu na outra metade do telão.

"Luna Evangeline Vilkas da matilha Moonstone!"

A plateia explodiu em aplausos e vi as duas mulheres se entreolhando. Eu dei um sorriso gélido. Já estava na hora de Evangeline ter a vingança que merecia...

Então, notei que Celia zombava dela e escutei o coração de Evangeline bater com mais vigor.

As duas mulheres se dirigiram para o centro e eu agarrei a borda da arquibancada, com olhos apenas para a minha mulher.

Ela ia conseguir...

Que os jogos comecem.

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