Minha Amada Ômega romance Capítulo 74

Resumo de Capítulo 74: Minha Amada Ômega

Resumo do capítulo Capítulo 74 de Minha Amada Ômega

Neste capítulo de destaque do romance bxg Minha Amada Ômega, booktrk.com apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

EVANGELINE.

Isabella...

"Olá, prazer em conhecê-la, Isa, sou Evangeline." Respondo com educação, apertando sua mão. Ela me dá um aperto de mão firme antes de voltar para Zedkiel e Kash, que tão conversando baixo.

"...Muito longo. Certifique-se que temos cobertura." Zed diz enquanto tira sua camisa e pega outra que Kash lhe dá. Não consigo deixar de perceber os olhares de Isa nele, Zed puxa a camisa e passa um tipo de spray em si mesmo, poucos segundos depois, seu cheiro de lobo começa a desaparecer.

Kash acena com a cabeça, passando para ele uma mochila de tamanho médio assim que Isa põe uma música para tocar.

"Seu celular." Kash sussurra.

Eu os observo, esperando que não sejamos pegos, porque se formos, com um celular ainda por cima, estaremos em um grande problema e vamos ser eliminados do torneio.

"Isso é uma boa ideia?' Perguntou, olhando para os três.

"Ninguém vai dizer uma palavra. Vai ficar tudo bem." Kash assegura.

Ele parece um pouco pálido e eu me sinto desconfortável com a ideia. Sei que Zedkiel confia nele, mas enquanto a Isabella, ele confia nela? Ela está o encarando agora, com a cabeça pendendo para o lado e eu tento não me sentir super-protetora, me recuso a ser ciumenta possessiva, por mais que o meu corpo inteiro esteja implorando para ir até ele e o tomar como meu ali mesmo.

'Faça isso. Olha só como ela está olhando para ele.' Evelyn rosna em minha cabeça.

"Podemos estar interpretando errado, Zedkiel me ama, ele se casou comigo. Não tem nada que me preocupar." Digo com firmeza, para ela e para mim mesma.

'Continue pensando assim, porque quando alguma coisa acontecer, você vai ser a primeira a chorar.' Ela alerta. 'Ele vai te matar, como na visão... Lembre-se disso.'

Meu estômago se revira quando meu pesadelo volta para mim, um pesadelo em que me recuso a acreditar.

Visão, ela disse, é uma visão, apenas isso, mais nada.

O desconforto dentro de mim cresce cada vez mais e eu tento suprimi-lo.

"Vamos." Zedkiel me diz, e eu aceno enquanto passamos pela mesa que está posta com duas lanternas e alguns lanches. Acho que se realmente quisermos passar algum tempo aqui, pode ser bastante agradável.

"Vamos lá, eu te desafio a uma bebedeira. Topa?" Isabella diz para Kash, se jogando em uma das cadeiras.

"Claro, contanto que nenhum esteja batizado, vamos ficar de olho nisso." Ele alerta, não parecendo muito animado com a ideia, a sobrancelha franzida no rosto dele revela isso enquanto ele observa a área. Está sério demais sobre o plano, o que me faz me sentir mais calma.

Logo a luz das lanternas se apaga e seguimos por um caminho bastante estreito.

"Eu não sabia que Kash tinha uma irmã." Puxo assunto.

"Você nem sabia sobre Kash até recentemente." Ele rebate, olhando para frente enquanto está em alerta sobre o lugar.

Concordo com a cabeça e ele olha para mim. "Verdade... Não sei muito sobre a sua vida além do que já vi. Seus amigos, hobbies, nada, não sei de nada." Sussurro, de repente sentindo uma decepção em meu coração.

Ele para, se virando para mim e pegando meus cotovelos, me puxando para frente dele enquanto olha para mim, levantando uma sobrancelha.

"Então pode me perguntar o que for, mas... Isso é sobre a Isa?"

Pelo visto, eles também usam apelidos...

Balanço a cabeça, não, me recuso a admitir que estou sendo ridícula. "Não é, só queria saber mais sobre você, te conhecer melhor." Digo com delicadeza.

Ele me observa por um momento antes de sorrir levemente. "Aham, claro."

Claro? Só isso?

Franzo as sobrancelhas, querendo dizer mais, mas fico quieta, sem saber mais o que dizer.

Ele pega minha mão enquanto continua pelo caminho estreito de pedra. Fica mais apertado até que temos que andar de lado, espremidos entre arbustos. A única luz do lugar é a da lua, entre as árvores e arbustos ao redor.

Faço beicinho atrás dele, chateada com o silêncio.

-

As vozes ficam abafadas.

"Eu sei, só quis dizer que ele tomou uma Ômega de esposa e trata ela tão bem. Dá para ver que ele a ama! Ele não matou ela também, foi só o Lycan dele, uma fera do passado, foi ele que fez isso. Enfim, Príncipe Zedkiel tem o meu voto..."

Fecho a porta, certa de que Zedkiel também pode ouvi-las. Espero que ele também veja quanto apoio tem dentro destas paredes, eu sei que ele se sente sozinho na alcateia, mas ele não está porque ele terá o povo com ele.

Dou uma olhada na sala que acabei de entrar, é uma lavanderia, me apresso rápido mas silenciosamente até a janela para abri-la, olho para fora e Zedkiel sobe. Se afastando antes de pular, pegar o parapeito e subir pela janela com um passo leve enquanto me afasto, me deixando um tanto surpresa e bem impressionada.

"Vamos? Ou prefere ficar aí me admirando?" Ele me provoca, com um sorrisinho arrogante.

Balanço a cabeça e olho de volta para a porta que está entreaberta.

"Por ali?"

Ele acena com a cabeça e lidera o caminho. Mesmo com seu disfarce de cheiro, se prestarem atenção, é possível ouvir os batimentos cardíacos dele, mesmo que Zedkiel seja silencioso nos passos. Saímos da sala e conseguimos ir até depois do arco para o corredor.

A cada esquina e curva, meu coração bate de nervosismo e medo de ser pega mas, de alguma forma, junto do nervosismo surge uma adrenalina cada vez que Zedkiel me puxa para perto. Ele olha ao redor e se esgueira ou espera alguém passar antes de avançar, não consigo evitar curtir essa nossa aventura insana juntos.

O castelo escurece conforme nos afastamos dos corredores mais iluminados e entramos em andares mais profundos, a cada passo, sinto pela energia do ar que estamos chegando perto da Câmara da Verdade.

Respiro fundo quando chegamos na entrada dela, finalmente. Não há fechadura na enorme porta de pedra que Zedkiel abre, mas todos sabemos que ninguém ousaria entrar neste lugar sem motivo. Um lugar tão sagrado, e tão perigoso... Só alguém da realeza pode entrar e sair vivo...

Meu coração acelera nervosamente enquanto Zedkiel hesita, olhando para dentro da porta de pedra, apenas escuridão, mas ele não se move.

"O que foi?" Pergunto em um sussurro baixo.

"Não tenho mais certeza se você deveria ir..."

"Não precisa, eu quero ir." Digo, segurando sua mão com força antes de dar um passo para dentro.

Sinto uma onda de poder no momento em que ambos cruzamos a porta e a escutamos se fechando atrás de nós, e assim adentramos pela escuridão, juntos...

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