Minha Amada Ômega romance Capítulo 90

EVANGELINE.

Obedeço a ele, abrindo o zíper do meu vestido e o tirando lentamente. Ainda temos muito a discutir, mas até eu consigo ver os perigos por vir, a vida é passageira e, bem no fundo, sinto que estes momentos que passamos serão memórias preciosas que viverão para sempre na minha mente.

Vou me sacrificar... Estou sendo egoísta por isso?

Talvez, mas é meu dever.

Se Zedkiel irá ver os vampiros?

Talvez vá...

Mas eu vou falar com ele, preciso disso... Se ele vai me ouvir? Rezo para que sim.

'Sim... Vamos falar com ele, mas vamos nos divertir primeiro, agora.' Luna ronrona.

Com certeza tenho uma loba com fogo demais nela. Dou um risinho internamente mas ela nem reclama, claramente animada. Ela também quer Zed, então volto minha atenção para ele.

Meu coração dói enquanto olho para o homem que aprendi a amar. Um homem que significa muito para mim, que é tudo para mim, meu mundo, meu salvador e, principalmente, meu lar...

Ele está olhando para mim agora com tantas emoções em seus olhos que meu coração dispara de nervosismo.

A fome e o amor estão no mesmo nível e eu dou as boas-vindas a ambos, permitindo que meu vestido caia no chão e se amontoe pelos meus pés. Me deixando apenas de saltos e roupas íntimas.

"Venha aqui." Ele me comanda, com a voz profunda misturada a de Zerachiel, o que me faz tremer por inteira quando o obedeço, me certificando de ser o mais sensual possível que sei ser.

Tudo o que estou fazendo está funcionando, posso ver. Ele lambe aqueles lábios carnudos, com um volume formando em suas calças conforme ele me devora com seu olhar.

"Tire o resto." Rosna com brutalidade, paro bem em frente a ele, me virado de costas, abro meu sutiã, o permitindo cair no chão, junto de meu vestido. Meus seios ficam livres, cheios com a vontade, já estou no clima. Quero o toque dele, ele dentro de mim, me viro lentamente, tirando a calcinha devagar e o provocando ao máximo.

Um xingamento escapa de seus lábios, abro minhas pernas levemente, permitindo que minha calcinha escape entre as coxas, enquanto me curvo para removê-la. Então vou lentamente até ele antes de me virar para ele outra vez.

"Onde você me quer contigo, Alfa?" Ronrono de forma sedutora, olhando para ele com um biquinho.

Seus olhos brilham quando ele se ajeita para frente, passando as mãos entre minhas pernas e a descansando entre elas. Mordo meu lábio, querendo que suas mãos continuem, mas ele para.

Meu olhar vai até suas calças e meus dedos tremem querendo libertar o que está dentro delas.

Caio de joelhos, olhando para ele com olhos inocentes enquanto deslizo ligeiramente suas calças e ele ajuda, mas é o máximo que ele me deixa ir. Estou prestes a passar a mão nele, até ele segurar meu queixo.

"Em cima da mesa, abra bem essas pernas para eu ter uma visão melhor sua." Ele rosna de forma dominante.

Meu centro lateja quando vejo a mesinha na frente do sofá, vou até ela e me sento, abrindo minhas pernas lentamente para que ele aproveite a vista.

"Gosta do que vê?" Sussurro.

Não sei onde ou quando comecei a ter essa confiança, mas adoro ela. Me abaixando, uso dois dedos para revelar meu centro, o coração dele batendo mais rápido com a sede selvagem que está contida em seus olhos.

"Eu quero tudo." Ele ruge, mas não me toca, ao invés disso, mergulha mais ainda na cadeira, passando a mão em sua calça. "Agora brinque consigo mesma, toque no seu corpo."

Meus olhos se arregalam enquanto eu coro descaradamente. Claro, enquanto crescia, ouvi muitas conversas de garotas Ômegas discutindo como querem ser boas em agradar os outros na cama e ter experiência suficiente para satisfazer um lobo de alto escalão. A vida era sempre melhor quanto mais alto for seu escalão.

Isso parece tão sujo, mas, por algum motivo, eu gosto disso.

Coloco um dos meus pés no sofá ao lado de seu joelho, o outro afastado enquanto corro meu dedo entre minhas pernas, com um gemido delicado escapando de meus lábios.

"Agora me diga, se toca com frequência?" Ele pergunta, com os olhos fixos em meus seios antes de me ver tocando em mim mesma.

Meu rosto esquenta com a pergunta dele. "Às vezes." É tudo que digo.

"Então eu quero que você faça isso até chegar ao auge, como já fez antes." Ele murmura de forma brusca.

Assinto para ele, passando os dedos em mim, acariciando meu interior com leveza, sentindo uma onda de prazer pelo meu corpo. Passo um dedo mais profundamente outra vez, ele se ajeita na cadeira, puxando suas calças e cueca boxer, com as mãos ao redor do que foi libertado, olhos fixos em mim.

Meu próprio centro se aperta enquanto eu olho para ele, eu quero ele para mim... Passo os dedos mais profundamente, imaginando que são os dele.

"Isso..." Digo entre um gemido e outro, o vendo acariciar seu próprio corpo. "Zed..."

"Continue." Ele comanda enquanto eu esfrego meu órgão em movimentos circulares, acelerando cada vez mais, ele continua se acariciando devagar, mas meu prazer só cresce o vendo assim por minha calma.

Um gemido sai dos meus lábios e eu inclino minha cabeça para trás, sentindo o prazer aumentar e estou tão perto, tão...

"Ok, chega." Meus olhos se abrem ao seu comando tão repentino, estava quase lá.

Não quero parar e continuo a esfregar meus lábios, só para ver Zedkiel tirar seu boxer e ir até mim, pegando meus pulsos e me empurrando para a mesa. Suspiro de surpresa quando seu nariz passa por minha bochecha, seu cheiro me enlouquecendo.

"Está ficando desobediente demais, Minha Ratinha. Se esqueceu que isto é uma punição?" Ele sussurra, passando a língua pelo meu queixo até meu pescoço. Minha respiração ofega enquanto me tremo de prazer, querendo muito mais.

Ele beija meu pescoço, chupando com força o ponto mais sensível. Libero outro gemido, mexendo o pescoço para trás, o aperto nos meus pulsos fica mais forte antes dele se afastar. Então ele me puxa para frente e eu dou um gritinho antes dele me jogar em seu colo. Me agarro nos braços do sofá na minha frente, me virando para ele, só para que ele puxasse minha cabeça para baixo, sua outra mão passando nas minhas pernas. Minhas bochechas queimam na posição em que estou.

"Olhe só para isso tudo..." Ele murmura, batendo na minha parte traseira. Ofego com a dor que passa por lá. "Comece a contar, Minha Ratinha."

"Um..." Murmuro ofegante.

Minha pele está quente onde ele acabou de me bater e meu coração está disparando, junto da óbvia antecipação de Luna. Outra batida e eu ofego de dor e prazer.

Depois de cada golpe, ele massageia meu traseiro, é doloroso, mas a cada batida sinto mais prazer e vontade de continuar, cheia de desejo por ele. Meus gemidos são altos demais, mas não me importo, enquanto conto cada batida dele em mim.

Suas mãos me trazem uma onda escaldante de prazer cada vez que seus dedos passam pelo meu interior encharcado, quero muito mais que isso. Ele continua até eu sentir minha parte traseira toda seca e dolorida, com a sensação de queimadura crescendo.

Estou tão perto, meu corpo inteiro no limite. Posso sentir meus sucos cobrindo a parte interna das coxas e a sensação de prazer do órgão dele contra o meu, um prazer que quase me consome por dentro.

"Ah! V-vinte e cinco..." Ofego. "Zed, por favor, entre em mim, agora."

Ele solta uma risada baixa enquanto massageia onde bateu. "Eu te disse, Ratinha, que o dia que você implorasse pelo meu p*u estava quase chegando..." Ele sussurra, com os dedos pelo meu cabelo.

Meu coração está batendo forte quando viro a cabeça para olhar para ele. "Então me ajude." Digo.

Estou tão perto... Preciso dele.

Ele balança a cabeça, traçando círculos no meu traseiro como se estivesse pensando se daria meu desejo ou não. "Você foi uma boa menina agora. Acho que merece isto."

Levanto a cabeça, só para ele me levantar e me colocar no sofá, de quatro. Ele se levanta e se ajoelha atrás de mim, um joelho no sofá enquanto se posiciona atrás de mim. Minhas pernas já pareciam como gelatina antes, agora tudo que quero é que ele me preencha consigo.

"Você está pingando de prazer, meu amor." Murmura, batendo de novo.

Eu grito com a batida, uma corrente de elétrica de prazer passa por ela, e assim ele entra dentro de mim, me penetrando com uma estocada bruta. Suas mãos seguram meus quadris com força.

Ofego com a força, tentando me recompor, mas ele não tem piedade quando começa outra vez. Sei que ambos não vamos durar muito, já que já estou no meu limite, tentando abafar meus gritos e a sensação de pura euforia.

Seus gemidos só aumentam o quanto me sinto bem com ele.

De repente ele sai, me fazendo ofegar. Caindo no sofá, ele me puxa para seu colo, batendo em mim novamente. Pulo para seu colo e ele agarra meus s*ios, pondo seus lábios neles. Cada estocada a seguir me faz me sentir melhor, enquanto seguro seus ombros e o beijo com força.

Ele me beija de volta, apertando meus s*ios antes de uma mão se enroscar em meu cabelo. Nossas emoções entrelaçadas, nenhum de nós precisa dizer algo, enquanto ele põe seu rosto em meu pescoço, sentindo minha pele macia.

Não demora muito para que eu seja empurrada para o limite, o prazer balança todo o meu corpo, minha visão escurece quando eu desabo contra ele, envolvendo meus braços firmemente em volta de seus ombros e meus dedos roçam sua nuca enquanto toco meus lábios nos dele em um beijo apaixonado. Ele me ataca quando chega sua vez de liberar, e eu ofego ao senti-lo relaxar dentro de mim.

"Argh, esqueci de sair." Ele geme, me apertando por trás, enquanto enterra a cabeça em meus s*ios, respirando com dificuldade. Mordo meus lábios, me sentindo dolorida quando o aproximo de mim.

Nós dois paramos um momento para recuperar o fôlego.

Isso foi tão incrível...

'Realmente foi.' Luna concorda, ronronando feliz.

"P*rra." Zed rosna, enquanto me ajusta um pouco, mas nós dois ainda estamos unidos, um amontoado no outro.

"Aham, demais... Pode te ajudar quando conversarmos, e você não vai só acabar com o assunto." Sussurro com um sorriso pequeno no rosto. Beijo seus lábios suavemente, desta vez devagar, aproveitando a sensação de cócegas por mim, aproveitando a sensação dos seus lábios.

"Vamos conversar de novo?" Ele pergunta, inclinando a cabeça enquanto descansa a cabeça para trás, respirando fundo. Ainda estamos sem fôlego depois do efeito do prazer pelos nossos corpos. Ele levanta a cabeça e eu levanto uma sobrancelha.

"Claro que vamos. Começando com uma coisa importante, Raziel disse que..." Respiro fundo, por mais que não queira dizer isto para ele, não quero acusá-lo de se entregar pelo poder e pela sede quando nunca o vi fazendo isto. Mas tenho que me lembrar da maldição entre nós dois, feita para trazer nosso fim... Constantemente.

'Precisamos contar a ele.' Luna diz suavemente.

"E o que aquele velho ranzinza idiota e ressentido tem a dizer para mim?" Ele pergunta, com as mãos acariciando minhas costas, seu membro ainda dentro de mim.

Seguro sua nuca, meu polegar acariciando sua mandíbula enquanto olho em seus olhos agora dourados.

"Ele disse que, quando te apresentarem o poder, diante dos vampiros, junto com a traição de seus amados, você vai se transformar... E liderar o banho de sangue." Sussurro, assustada.

Nossos olhos se encontram e posso sentir seu coração disparar enquanto ele processa o que acabei de dizer, precisava informá-lo...

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