Minha Amada Ômega romance Capítulo 91

Resumo de Capítulo 91: Minha Amada Ômega

Resumo de Capítulo 91 – Capítulo essencial de Minha Amada Ômega por booktrk.com

O capítulo Capítulo 91 é um dos momentos mais intensos da obra Minha Amada Ômega, escrita por booktrk.com. Com elementos marcantes do gênero bxg, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

ZEDKIEL.

Olho para ela, com suas palavras ecoando pela minha cabeça, não acredito nelas, sem chance de que eu me voltaria contra minha própria espécie.

"Eu entendo suas preocupações, mas você sabe que eu não jogaria fora tudo o que tentei defender, por poder." Respondo, acariciando seu cabelo, vendo aqueles olhos que parecem estar contendo tantas emoções conflitantes.

Preciso que ela acredite nisso, em mim, mais que qualquer um.

"Eu sei, também não quero acreditar, mas somos amaldiçoados, Zed... Você, Zerachiel, Evelyn, eu... É um ciclo que somos forçados a repetir. Não é só uma maldição, mas duas. O Deus Eterno nos condenou com a eternidade." Ela sussurra, e consigo ver a preocupação estampada em seu rosto.

"Ainda assim, não tem como eu liderar um banho de sangue." Digo com toda minha certeza, olhos brilhando de determinação.

"Não podemos ter tanta certeza, talvez algo aconteça... Ele disse sobre ser traído por um de seus amados te levará a isso, talvez alguém que você confie demais, não sei." Ela sussurra, olhando para baixo.

Só há uma traição de uma pessoa que pode me levar ao limite e essa traição é a dela, mas não consigo vê-la fazendo isto.

"Não." Eu balanço minha cabeça.

"Zed, talvez haja algo que vá desencadear esta transformação, ou que te leve para este caminho. Temos que ser cuidadosos, fazer as coisas diferente desta vez... Vou começar a procurar por algo que possa ser útil, sobre nossas vidas passadas, tem que haver alguma história das tragédias de nosso passado que nos ensinem algo. Se tudo isso já aconteceu antes, no passado que devastou nossa espécie, e depois viraram apenas mitos e lendas, então até a Luna e a Evelyn devem saber de algo. Vou perguntar as duas, e Zerachiel, se ele souber de algo, precisa contar, independente do quão banal pareça, tudo vai ser útil agora." Ela começa a planejar comigo.

'Não sei de nada, além de como tudo começou e dos erros constantes que vocês dois cometem! Mas já compartilhei tudo o que sei, não tenho mais lembrança alguma de nossas vidas passadas.' Zerachiel diz.

"Ele não se lembra de nada, só do que já nos disse." Respondo, respirando bruscamente. "Sabe que temos que tentar pôr um fim nisso e, se tudo que eles querem é falar comigo, talvez tenhamos que tentar."

Ela está preocupada, posso ver isto em seus olhos, quando ela apoia a cabeça em meu ombro. "Zed, se é esse o caso... Vamos precisar ir juntos, tenho medo de alguma coisa dar errado."

Não posso culpá-la por isso, afinal inúmeras coisas podem dar errado mesmo, isso é verdade.

"Então vamos pensar sobre isso com cuidado amanhã. Agora que envenenaram Kash, preciso saber se existe alguma cura, ele foi lá por ordem minha, é minha culpa."

"Sim, vamos achar um cura, juntos." Ela me corrige, beijando minha bochecha com gentileza.

"Hmm... Você, Minha Ratinha, virou alguém que tenho muito orgulho de ver." Digo com a voz silenciosa.

"Oh? Sério?" Ela sorri e eu aceno.

"E alguém que me enfurece metade do tempo também, mas não mudaria nada. Você sempre me desafia, me questiona e fica perguntando o que é certo e errado..." Digo, beijando seus lábios levemente ante de continuar.

Ela me beija de volta, seu coração batendo forte enquanto ela lentamente se recosta no sofá. Consigo ver conflito em seu olhar e suspiro para ela.

"O que foi, Minha Ratinha?" Pergunto.

Ela suspira também. "E tem outra coisa... Já que Selene está prestando sua sentença neste mundo, isso significa que eu, a primogênita dela, no momento sou a Deusa da Lua." Ela sussurra, parecendo confusa consigo mesma.

Fico a encarando mas, por algum motivo, nem estou surpreso. Por um lado, faz sentido... Toda a aura dela, aquele poder, tudo faz sentido.

Sorrio para ela. "Então, atualmente estou dentro da própria Deusa da Lua, é?" Digo, a fazendo reprimir um riso, com o rosto corado.

"É tudo que tem a dizer?!" Ela faz beicinho, tentando esconder sua vergonha. "Você... Seu..."

Ela para e eu balanço minha cabeça. "Não sou o que está preocupada que eu seja ou quer dizer. Tenho orgulho de você, lembre-se disso, sempre. E até que faz sentido, você tem uma aura diferente das outras, de todos." Respondo, com toda minha certeza.

Sim, podemos discordar, mas isso não significa que estou com ciúmes dela. Ela é a rainha e eu sou um Alfa que estará ao seu lado para apoiá-la independente do que for.

Me levanto, a segurando com força, ainda dentro dela, daqui a pouco iremos partir, mas ela precisa descansar primeiro.

Amanhã falarei com Cole, com a mente renovada e mais calmo.

"Estou tão feliz." Ela respira aliviada e eu beijo seus lábios.

"Estava preocupada?" Pergunto, enquanto a puxo para cima de mim, me recostando nos travesseiros.

Ela olha para baixo com culpa e balança a cabeça, mas eu sei que ela estava. "É só que... Eu sinto que estou tomando o que é seu, e não queria."

"Eu sou um Alfa, sim, está no meu sangue querer estar no controle de tudo, mas isso não significa que você tirou alguma coisa de mim. Você é a governante legítima do trono e eu respeito isso, mas não significa que eu não vou dar minha opinião para você." Respondo com sinceridade. "Não é isso que líderes fazem juntos? Discutem e chegam em acordos?"

Um sorriso surge em seus lábios e ela concorda. "E eu não iria querer que fosse de outro jeito."

"Ótimo então." Respondo bruscamente antes de abraçá-la com força. Ela me abraça de volta e fica em mim de mim, quando eu puxo os cobertores para nos cobrir.

Foi um longo dia, um longo e inf*rnal dia...

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No dia seguinte, depois de uma corrida rápida, desço até as celas onde Cole está detido. Agora estou sentado em frente a ele, enquanto ele nega qualquer envolvimento com a conspiração.

"Garanto que ele não estava apontando para mim!" Balbucia assim que começo o interrogatório. "Por que eu trairia a corte?! Jogar fora tudo que eu tenho?! Eu estou em uma posição que muitos passariam anos para sequer sonhar com ela! Seria burrice trair a família real..."

Ele está tagarelando, mas há algo que me deixa desconfortável. Algo que Evangeline havia dito mais cedo para mim.

'A traição de seus amados...'

Será que ele trabalha para alguém? Será que é um de meus irmãos? Mas isso não seria o suficiente para me fazer perder o controle, já que metade deles nem esconde como me detesta. Começando com Alcazer, por mais que ele tenha um motivo, já que matei sua Luna.

"Silêncio." Digo, fazendo Cole parar abruptamente no meio do discurso.

"O homem apontou para você e, até que novas investigações sejam feitas, você permanecerá em uma cela, na qual vou garantir que seja confortável ao menos. Não tem permissão de ver ou falar com ninguém não autorizado até que seja inocentado." Digo, me levantando do banco.

"Isso... Isso não é justo! O dizer não é 'inocente até que se prove ao contrário?' Meu príncipe, eu não mereço isso." Ele começa a protestar, com pânico e medo intenso nos olhos enquanto me encara, descendo da cadeira e ficando de joelhos para mim.

"Não posso correr nenhum risco." Respondo friamente, indo em direção à porta.

Vampiros tem expectativa de vida bem maior que lobisomens, e se talvez saibam mais que nós? Tudo vale a pena agora.

'Nada.' Diz sem muita animação.

'Tudo bem.' Eu suspiro.

'Falou com Cole?' Me pergunta.

Viro a esquina e vejo Chasyn conversando com dois guardas, ele se vira, me vendo e sorrindo por educação antes de se aproximar.

'Sim, falei, conto para você mais tarde. Ele não admitiu nada, entretanto.' Digo.

'Imaginei que não... Nos vemos mais tarde?' Ela suspira.

'Sim. Falo com você logo, Minha Ratinha.' Respondo quando Chasyn para na minha frente.

"Zedkiel, está tudo bem? Ouvi dizer que você foi falar com Cole e ordenou que ele fosse liberado?"

"Ordenei." Digo enquanto continuo andando até meu quarto, com Chasyn logo atrás.

Ele levanta uma sobrancelha. "E o que te fez mudar de ideia quanto a ele?"

"Ele é inocente." É tudo que digo, mesmo que não tenha totalmente certeza...

"Essa é uma excelente notícia! Fiquei preocupado quando prenderam ele, papai confia muito nele e..."

"Sim, isso não significa que seja motivo para confiar em alguém." Corto friamente. "O que você quer?"

Ele suspira. "Acho que precisamos de uma noite de irmãos. Já faz um tempo que não ficamos juntos, Zedkiel, eu sinto como se todos estamos nos separando cada vez mais." Ele diz, preocupado conosco.

"A vida é assim, mas para ser sincero, não me lembro de sequer já ter sido próximo de nenhum de vocês, para me separar." Respondo com rigidez. Passando pelo canto até ver Isa encostada na parede, de frente ao meu quarto.

"Zed, por favor... Você sabe que estão espalhando rumores de que papai pode até considerar agir contra os vampiros, especialmente com nossa próxima governante sendo revelada assim. Nada mais o impede nos mandar marchar."

Paro e me viro bruscamente para Chasyn, sentindo cada vez mais o que ele disse quando percebo o que significava tudo isso.

"Se ele está planejando liderar, então ele não vai me deixar participar da guerra, vai?" Digo silenciosamente, com o coração batendo.

Chasyn olha para Isa e depois para mim. "Não... Não até que você tenha feito um herdeiro, com a sua legítima rainha..."

Um silêncio tenso cai entre nós três. Sinto o coração de Isa bater forte também, mas minha mente está girando demais para pensar nisso.

Sem chance alguma neste mundo de que eu não vá participar desta guerra.

Quando eu digo ninguém, é porque ninguém mesmo vai me impedir!

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