Minha Esposa Muda romance Capítulo 1081

Marcelo ainda não havia entrado quando, de repente, parou seus passos.

As pessoas atrás dele também pararam, olhando para o segundo andar junto com ele.

O quarto que estava iluminado até aquele momento, de repente, apagou-se.

"Chefe..." um dos seus homens sussurrou atrás dele, perguntando o que deveriam fazer a seguir.

Marcelo disse: "Vocês fiquem de guarda ao redor, se deixarmos ele escapar desta vez, podem se considerar mortos."

Ele deixou essas palavras para trás e empurrou diretamente a porta da pousada.

No saguão, a luz era fraca, e um homem de meia-idade estava deitado atrás do antigo balcão, já adormecido, aparentemente alheio à chegada de Marcelo.

Ele lançou um olhar ao homem e seguiu direto para o andar de cima.

Os degraus de madeira faziam um leve barulho sob seus pés. Como os quartos não tinham banheiros internos, era normal que houvesse movimento de hóspedes durante a noite, então isso não chamou a atenção.

Marcelo colocou a mão no lado da cintura, tocando a arma presa ali, e se aproximou lentamente do quarto 218 sobre o assoalho de madeira.

Ele parou na porta, hesitou por dois segundos e então bateu.

Assim que bateu a primeira vez, a porta se abriu lentamente, criando uma fresta.

Ele estreitou os olhos e, com um movimento brusco, empurrou a porta, prestes a acender a luz, quando de repente sentiu algo frio contra seu pescoço, uma lâmina gelada.

"Depois de tanto tempo, como não evoluiu nem um pouco?" a voz de um homem veio de trás dele, e a porta se fechou em seguida.

Após dois segundos de silêncio, Marcelo de repente riu, "Thales, essa é a sua maneira de receber as visitas?"

"Heh, Marcelo, você me enganou direitinho."

Ao ouvir isso, Marcelo riu de novo, "Não fale essas coisas melosas, alguém que não saiba pode pensar que sou um traidor, abandonando nosso Presidente Duarte."

"Então você veio de tão longe para morrer comigo, se eu fosse uma mulher, com certeza morreria de emoção."

Thales resmungou friamente, fixando o olhar nele, "Marcelo, você realmente quer me matar só por vingança?"

"E o que mais seria?"

"Então você deveria saber, eu já não faço mais parte da família Duarte, mas você..." Thales o examinou de cima a baixo, "parece ainda mais determinado a me matar."

O sorriso no rosto de Marcelo se atenuou ligeiramente, como se a luz branca tivesse sido ajustada para uma luz mais quente, quase imperceptível.

Os dois se encararam, a tensão invisível crescendo entre eles.

Dois segundos depois, Marcelo de repente mudou sua expressão, atacando o abdômen de Thales com um cotovelada e, com a outra mão, pegou a arma para atirar nele.

Thales desviou, a bala passando de raspão por sua bochecha e se alojando na parede atrás dele.