Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 1006

Lázaro balançou a cabeça.

Luciana estava prestes a suspirar de alívio, quando Lázaro falou, “Aqui tem uma cozinha separada, as coisas são trazidas de casa, e seus remédios não podem ser interrompidos.”

Luciana ficou sem palavras.

Esses remédios eram basicamente suplementos, e interrompê-los não teria grande impacto sobre ela.

Mas pelo jeito do senhor, ela sentiu que, mesmo se o céu caísse, esses remédios não poderiam ser interrompidos.

O rosto do senhor ainda estava pálido, e Luciana não teve coração para desperdiçar seu cuidado, então começou a comer mais um pouco.

Pensando que não tinha respondido às mensagens de Alexsander no celular, ela perguntou casualmente, “Senhor, como está o Alexsander?”

Lázaro, ao ouvir isso, seus olhos se animaram, “Comendo, dormindo e com companhia, se ele não estivesse feliz agora, seria uma surpresa.”

Luciana parou de comer por um momento, “Horácio Ribeiro veio.”

Lázaro murmurou em concordância, casualmente colocando uma pequena tigela de sopa ao lado para esfriar, “A família Ribeiro, por causa do incidente anterior, sempre se recusou a liberar a pessoa claramente, enquanto a família Matos, sabendo que estava errada, só podia culpar Alexsander.”

“Com a recaída de sua lesão na perna, encontraram a oportunidade perfeita para mantê-lo por perto, naturalmente tentando fazer parecer o mais trágico possível.”

Luciana ficou sem palavras.

Admirada por Alexsander finalmente ter usado sua astúcia para o bem.

Agora que a pessoa estava ao seu lado, o título de genro da família Ribeiro não estaria longe, certo?

Naquele momento, o celular de Lázaro tocou, e ele atendeu, dizendo, “Tio Nereu, pode falar.”

Estavam tão próximos que Luciana ouviu cada palavra da conversa entre o senhor e Tio Nereu Sampaio.

Luciana achou estranho e, vendo o senhor desligar o telefone, perguntou, “Por que o Tio Nereu ligou para o senhor e não diretamente para mim?”

Lázaro olhou para ela com um sorriso, “Eles estão preocupados com você, mas temem que muitas pessoas possam perturbar seu descanso, então todas as ligações vêm para mim, incluindo seu sogro.”

Luciana ficou sem palavras.

Isso realmente não tinha passado por sua cabeça.

Conhecendo seu pai, isso provavelmente foi ideia de sua mãe.

Caso contrário, conhecendo a impaciência de Samuel Fernandes, ele provavelmente teria invadido o hospital no segundo seguinte à sua admissão.

Provavelmente Tio Nereu soube pela boca do mestre.

Parece que amanhã ela teria que visitar não apenas a casa de Leandro.

Embora o avô não tenha dito nada, Tio Nereu já estava agindo em seu nome, e com o mestre também lá, ela precisava ir pessoalmente para ver.

Quanto à família Fernandes, a causa da morte de Heliâna Fernandes e o assunto da família Santiago, ela originalmente planejava interrogar lentamente Sra. Oliveira após capturá-la para dar à família Fernandes uma verdade.

Mas não esperava que Sra. Oliveira desaparecesse de repente.

Ela havia enviado pessoas para investigar isso depois de prometer ao velho senhor.

Mas agora, faltava o elo mais importante, a verdadeira Heliâna foi morta por Sra. Oliveira no caminho para o exterior há décadas.

Quanto ao local de sua morte, provavelmente apenas Sra. Oliveira saberia.

Lázaro estendeu a mão com a sopa nutritiva já fria, “Não pense demais, durma bem, amanhã eu te acompanho.”

Luciana aceitou a sopa, acenando com a cabeça.

Nesse momento, Jaime de repente bateu na porta do lado de fora, “Lázaro, o remédio da senhora está pronto.”

Luciana olhou para a sopa na tigela e perdeu o apetite.

No dia seguinte.

Antes de deixarem o hospital, Luciana visitou Clodoaldo, que havia sido transferido para uma UTI especial. As pílulas de desintoxicação feitas pelo Médico Misterioso já haviam sido entregues a ela dias antes.

Mesmo assim, as toxinas no corpo de Clodoaldo ainda eram difíceis de serem completamente eliminadas.

Tomaram mais um Dan de Proteção ao Coração ontem.

Apesar de não ter efeitos internos, isso sem dúvida aumentou o fardo no corpo.

Para se recuperar completamente, ainda era preciso algum tempo.

A caminho da família Rocha, Alexsander ligou para Lázaro, "Lázaro, Luciana, vocês já saíram?"

Lázaro respondeu e não disse mais nada.

Quando Luciana e Lázaro chegaram, quem veio abrir a porta foi Leandro.

Ao ver as duas pessoas do lado de fora, o cansaço em sua expressão se aliviou significativamente, "Luciana, Lázaro, vocês vieram."

Luciana percebeu imediatamente que algo estava errado e, ao entrar na casa, perguntou proativamente, "Leandro, o que aconteceu?"

Leandro originalmente não queria preocupar Luciana também, mas agora que ela estava lá, não podia continuar escondendo.

Ele os levou até a sala de estar para se sentarem e então começou a falar, "Luciana, para não esconder de você, depois que a Sra. Nunes foi trazida para casa ontem, ela parecia uma pessoa completamente diferente, não comia nem falava. Ontem à noite ela teve febre, que só baixou esta manhã."

Luciana e Lázaro trocaram olhares, já tendo uma ideia do que estava acontecendo.

Naquela época, a Sra. Oliveira estava usando a identidade da Sra. Nunes.

A Sra. Nunes deve ter descoberto algo.

"Leandro, como está a Sra. Nunes agora?"

Luciana olhou na direção do quarto principal, dizer que não estava preocupada seria mentira.

A senhora Nunes havia conquistado um lugar inabalável no coração dela com sua bondade.

Leandro passou a mão pelo rosto, suspirando, "Na manhã de hoje foi o Marcelo que, antes de ir para a escola, conseguiu convencê-la a tomar um pouco de mingau. Agora, ela provavelmente voltou a dormir. Estava pensando em levá-la ao hospital para uma consulta, mas ela insiste que está bem e que não precisa ir."

Luciana deu um olhar significativo para a pessoa ao seu lado e, em seguida, levantou-se dizendo, "Senhor, fique aqui conversando com o Leandro, vou ver como a senhora Nunes está."

Lázaro entendeu o recado e concordou com a cabeça.

A situação da senhora Oliveira era muito complicada, sendo ela uma pessoa de grande interesse para as autoridades. Quanto menos se soubesse sobre o assunto, mais seguro seria.

Leandro tinha conhecimento das habilidades médicas de Luciana, então, com ela indo verificar, sentia-se um pouco mais tranquilo.

Luciana chegou à porta do quarto e girou a maçaneta.

Deu um leve empurrão e a porta se abriu, provavelmente Leandro, na sua pressa, não a havia fechado direito antes.

As cortinas estavam meio abertas, permitindo que a luz do sol entrasse, não em abundância, mas o suficiente para iluminar todo o quarto.

Tânia Nunes estava deitada na cama, dormindo tranquilamente, e dava para notar que sua aparência realmente não era das melhores.

Luciana não se apressou em verificar o pulso, em vez disso, olhou ao redor e pegou uma cadeira para si, sentando-se ao lado da cama. Com uma voz suave, disse, "Senhora Nunes, eu sei que você está acordada."