Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 1042

Lázaro organizou para que os assuntos do hospital fossem resolvidos de maneira adequada.

Luciana e Luciele se despediram na entrada.

No caminho de volta, Lázaro lançou um olhar a Luciana, percebendo que algo a preocupava, e especulou, "Você acha que foi obra da Sra. Oliveira?"

Luciana apertou os lábios, "Eu só acho que o veneno no corpo da tia Jacira me parece familiar."

No meio da noite.

"Boom—"

Um estrondo veio do sudoeste.

Luciana se levantou bruscamente, só para ver seu tio em pé diante da janela. Quando ele a viu levantar, seu rosto escureceu um pouco, "Luciana, a família Samaio teve problemas."

Ela sentiu um aperto no coração, jogou as cobertas para o lado e se levantou rapidamente, "O que aconteceu?"

Lázaro veio ajudá-la, "Meu pai acabou de ligar, a família Samaio foi atacada, alguém jogou dez bombas de pequeno porte sobre a família Samaio, e as forças armadas já foram enviadas para resgate."

Os olhos de Luciana brilharam friamente, "Vamos para lá agora."

Quando eles chegaram à casa da família Samaio, Luciele e Samuel já estavam lá.

Samuel, preocupado com sua condição física nos últimos três meses, hesitou em deixá-la entrar.

Nesse momento, Luciana já não se preocupava consigo mesma e olhou para Luciele, "Mãe, alguém da família se machucou? E meu avô?"

Luciele olhou para a confusão à sua frente, com uma expressão sombria, "Ainda não sabemos. Venha comigo, vamos começar o resgate."

"Certo!"

Elas disseram e correram para dentro, enquanto Samuel e Lázaro, ansiosos, mudaram de cor e correram atrás delas sem hesitar.

A propriedade da família Samaio estava agora em ruínas.

Os pés pisavam em pedras quebradas.

A cada passo que Luciana dava, sua raiva aumentava. Quem quer que tivesse atacado a família Samaio, ela não deixaria passar.

Luciele e Luciana, seguindo a memória, encontraram primeiro a residência do Sr. Velho Sampaio, onde a busca por sobreviventes já havia começado.

Luciele estava desesperada, "Pai, onde você está, sou eu, Luciele..."

Luciana também procurava do ponto mais alto.

"Luciele, estamos aqui." Uma voz fraca soou, e Luciana rapidamente identificou de onde vinha.

Era a voz do seu tio Yuri.

"Mãe, o tio Yuri está cinco metros à sua frente, mais abaixo."

Luciele acenou para que as pessoas viessem, e rapidamente começaram a remover os escombros, revelando os presos.

De longe, Luciana, com o cenho franzido, apressou-se.

Lá dentro, não era só Yuri, mas também o Sr. Velho Sampaio.

Ao ver os dois, os olhos de Luciele se encheram de lágrimas, "Irmão? Pai, como vocês estão?"

Yuri fez o possível para empurrar o Sr. Velho Sampaio para cima, "Pai está inconsciente, enquanto eu ainda tenho força, tirem ele daqui, ele tem feridas nas costas que não podemos arrastar."

Luciele pegou o Sr. Velho Sampaio e o levou para fora com a ajuda dos outros.

Luciana olhou para Yuri, igualmente pálido, "Tio, como você está?"

Yuri balançou a cabeça, "Estou bem, não perca tempo aqui, sua tia já foi resgatar Kátia e Gislaine, estou preocupado que ela não consiga sozinha."

Luciana deu instruções ao pessoal de emergência ao seu lado e estava prestes a sair quando ouviu um grito urgente atrás dela, "Cuidado, vai desabar."

Luciana sentiu um aperto no coração e imediatamente liberou sua habilidade especial, criando uma enorme barreira protetora ao redor de Yuri preso abaixo.

Uma poderosa onda de energia se formou, e a cena pareceu desacelerar por um momento.

Logo depois, a voz de tio Nereu foi ouvida, “É a Luciana? Estamos aqui.”

Kátia e Gislaine disseram emocionadas, “É o tio Nereu e a tia Nair.”

Luciana se levantou e olhou para a casa devastada, instruindo-as, “Vocês duas, fiquem aqui e não se movam, logo mais alguém virá buscá-las para sair daqui, sigam com eles, não tenham medo.”

Kátia e Gislaine trocaram olhares e assentiram, “Nós lembraremos, irmã.”

Luciana e Lázaro estavam prestes a encontrar uma entrada quando ouviram as duas crianças dizerem, “Irmão, irmã, tomem cuidado também, não se machuquem.”

Luciele e Samuel chegaram antes deles entrarem.

Após se informarem sobre a situação e saberem que apenas Alzira estava levemente ferida, decidiram deixar Luciana e Lázaro lá, dividindo-se em dois grupos para verificar a situação com Caio e Luan.

Antes de partirem, também levaram Kátia e Gislaine dali.

Luciana e Lázaro entraram na porta que havia sido destruída, onde apenas uma pessoa podia passar ao mesmo tempo.

Seguindo a voz de Nereu, encontraram o grupo.

Naquele momento, estavam tentando mover a laje de pedra que prendia o pé de Alzira, mas o desafio era que ao lado da laje havia uma coluna que sustentava o teto.

Se a movessem, o equilíbrio seria perdido e o colapso seria imediato.

Eles só podiam tentar mover a laje de pedra lentamente, de forma que o pé de Alzira pudesse ser retirado.

Luciana e Lázaro se aproximaram e, ao ver o tornozelo de Alzira sangrando intensamente devido à pressão e ao atrito, interromperam a ação dos outros.

“Nereu, tio quatro, parem, a tia quatro machucou o osso, isso só vai piorar a situação dela.”

Flávio estava nervoso, “Luciana, o que vamos fazer então? O pé da Alzira vai ficar bem?”

Luciana balançou a cabeça, “Não podemos dizer agora, precisamos sair daqui primeiro.”

Quando Flávio estava prestes a falar novamente, Nereu interrompeu, “Não temos tempo, isso aqui pode desabar a qualquer momento, temos que ir agora.”