Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 1079

Fora.

Álvaro e Erasmo foram "levados" por Pâmela ao jardim de inverno do Sr. Velho Sampaio.

Observando as "valiosas" plantas em vasos espalhadas pelo ambiente, os dois garotos não ousavam se mover.

Eles já haviam estado neste lugar uma vez, quando pegaram um pouco de "grama" para alimentar os coelhinhos que haviam comprado.

Naquela noite, o pai foi chamado ao escritório pelo avô e ficou lá sendo repreendido por uma hora antes de poder sair.

Foi então que eles aprenderam o significado da palavra "valioso".

E foram proibidos de tocar novamente nessas plantas e flores, pois elas eram a vida do avô.

Claramente, Pâmela não estava ciente disso.

Ela se movia livremente pelo local, olhando de um lado para o outro, e quando virou a cabeça, viu os dois garotos parados na porta, olhando-a estranhamente.

“Pequenos Álvaro e Erasmo, por que vocês estão aí parados? As flores que o bisavô cultiva são lindas. Olha, não digam que sou mesquinha, venham aqui que vou lhes dar a mais vermelha.”

Os dois garotinhos balançaram a cabeça em pânico.

Eles não ousavam.

Pâmela pensou que eles fossem fugir novamente, então pegou duas flores que estavam por perto e as colocou nas mãos deles, “Aqui, a questão de eu ter beliscado suas bochechas está resolvida, sem ressentimentos, hein?”

Os olhos de Álvaro e Erasmo estavam arregalados.

Não estavam olhando para as flores.

Nem para o fato de Pâmela ter beliscado suas bochechas.

Mas sim para a instrução explícita de Nereu, de que até a planta mais barata no jardim de inverno do avô custaria o equivalente a um ano de seus lanches favoritos: os palitos de queijo.

Os palitos de queijo eram o lanche que eles mais amavam.

Com essa flor em mãos... eles ainda teriam lanches no futuro?

Sr. Velho Sampaio se aproximou lentamente do quarto, e ao levantar os olhos, viu algumas crianças perambulando por seu jardim de inverno.

Estava prestes a ir até lá, quando um vislumbre de vermelho chamou sua atenção.

Sr. Velho Sampaio franziu o olhar e perguntou ao mordomo ao seu lado, “Os filhos do terceiro, Álvaro e Erasmo, o que eles têm nas mãos?”

O mordomo, acompanhando, percebeu imediatamente e respondeu cuidadosamente, “Senhor, os jovens senhores estão segurando um begônia que o senhor cultivou por três anos!”

“…”

Sr. Velho Sampaio fechou os olhos momentaneamente, decidindo resolver o problema pela raiz, “Depois fale com o terceiro para me compensar. O que adianta ter filhos se nem para olhar eles servem.”

O mordomo hesitou, mas ainda assim falou em defesa de Nereu, “O terceiro senhor não está aqui.”

Sr. Velho Sampaio resmungou, “Filho mal educado, culpa do pai.”

“Bang!”

Sr. Velho Sampaio sentiu uma pontada no coração, “O que eles tocaram agora?”

O mordomo ajustou seus óculos e esclareceu a situação, “...A pequena senhorita acidentalmente derrubou a orquídea que o primogênito lhe deu, aquela que chegou anteontem!”

Sr. Velho Sampaio comprimiu os lábios, com uma calma aparente, “Não importa, se quebrou, quebrou. Depois arranjamos espaço para outra.”

Mordomo, “…”

Se fosse tão fácil substituir, o primogênito não teria se dado ao trabalho de trazer uma do leilão.

“Bang!”

Justo quando o mordomo ia falar, Sr. Velho Sampaio o interrompeu, “Deixe para lá, acho que vou voltar a descansar um pouco, meu coração de repente não está bem.”

O mordomo ficou ali, apreensivo, pois sabia o quanto o senhor valorizava aquelas plantas.

Cada uma era cultivada com dedicação e esforço.

“Devo chamar a pequena senhorita para sair?”

“Para quê?”

Sr. Velho Sampaio afirmou com convicção, “Qual o problema de uma menina gostar de flores? Deixe-a brincar, quanto isso pode custar?”

Mordomo, “…”

O coração do senhor estava claramente inclinado para o Pacífico.

Pobre do terceiro senhor.

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