Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 1107

Com um estrondo, a tigela de medicamento foi atirada ao chão, estilhaçando-se e espalhando cacos por toda parte, alguns até salpicando na barra da calça de Erasmo.

A pessoa que trouxe o medicamento ficou parada, sem saber o que fazer, pois era a primeira vez que Erasmo jogava a tigela no chão.

A esposa do chefe da vila saiu no momento oportuno, "Limpe tudo isso, o que aconteceu aqui? Não havia dito ao responsável pelo preparo do medicamento que não era mais para trazer medicamentos para o Erasmo? Por que ainda trouxe?"

"Senhora, por favor, me perdoe, eu não sabia disso!" O empregado implorou de joelhos.

O olhar da esposa do chefe da vila pousou brevemente em Erasmo antes de ela se aproximar dele com um sorriso, "Erasmo, como você acha que devemos lidar com isso?"

Ao ouvir isso, Erasmo olhou para a mulher com desprezo, "Não passa de um inútil, se nem isso consegue fazer direito, para que mantê-lo por perto?"

Dito isso, Erasmo se levantou e saiu apressadamente, sua silhueta apressada revelando um desdém.

Vendo isso, a esposa do chefe da vila deixou seus pensamentos vagarem por um momento antes de dizer, "Limpe isso e depois faça o que tiver que fazer, não fique por aqui incomodando."

"Sim, senhora." A pessoa que estava de joelhos se levantou no segundo seguinte, as lágrimas anteriores como se nunca tivessem existido.

A sala logo voltou ao seu estado normal.

Quando o chefe da vila chegou à porta da casa da família Fausto, viu alguém sendo violentamente jogado para fora, percebendo então que era Fausto.

"Chefe, chefe da vila." Fausto, reconhecendo quem tinha chegado, falou fracamente, o sangue em sua boca alarmou o chefe da vila.

"O que aconteceu aqui?" O chefe da vila o ajudou a se levantar, seu olhar caindo sobre Luciana e não pôde deixar de ficar chocado.

O olhar de Luciana fez até mesmo alguém com a experiência de vida do chefe da vila sentir medo, especialmente a intensa sensação de opressão no momento em que seus olhares se encontraram.

Por um momento, o chefe da vila sentiu um senso de crise, seu olhar cheio de escrutínio, "Médico de Mil Mãos, o que sua discípula está fazendo?"

"Você desrespeita meu mestre e ainda tem a audácia de acusar primeiro!" Luciana riu sarcasticamente, um riso que arrepiou todos os presentes.

"O que você quer dizer? O que Fausto fez a vocês?" O chefe da vila continuou fingindo ignorância.

Luciana simplesmente jogou o incenso que tinha na mão no chão, "Você não sabe o que isso significa?"

O chefe da vila lançou um olhar severo a Fausto, reconhecendo o erro.

Agora que Luciana havia trazido provas, o chefe da vila não podia mais fingir, soltando a mão que segurava Fausto.

"Este ato foi realmente errado da parte de Fausto, eu farei com que ele peça desculpas a vocês. Por favor, Médico de Mil Mãos, não abandone as vidas de toda a vila por causa de uma pessoa."

Com essas palavras do chefe da vila, Fausto só pôde se levantar do chão, relutantemente se calando naquele momento.

O golpe que Luciana havia dado com apenas trinta por cento de sua força não foi muito, mas foi o suficiente para fazer com que Fausto não pudesse acompanhar o chefe da vila em missões por meio mês.

Fausto levou um tempo para se levantar, segurando seu peito e olhando para Luciana e Vinícius com raiva, "O que aconteceu foi minha culpa, não farei mais esse tipo de brincadeira, por favor, perdoe-me, Médico." Fausto falou de má vontade.

Vendo isso, Luciana sorriu maliciosamente, e Fausto caiu de joelhos no chão, todos sem perceber como isso aconteceu.

Todos sentiram um vento soprar pela sala.

O chefe da vila instintivamente olhou para Vinícius e Luciana, ambos com uma expressão indiferente.

Quando Fausto se recuperou, percebeu que já estava de joelhos, e antes que pudesse se levantar, Vinícius disse, "Já que você admite seu erro, não tenho motivo para continuar insistindo nisso, mas se houver uma próxima vez, não serei indulgente!"

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