Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 1125

Luciana pegou o telefone e imediatamente reconheceu aquele número familiar.

Ela desceu do carro sem pressa e, em vez de atender a chamada, silenciou o telefone.

Os dois seguiram o ponto vermelho exibido na tela até chegarem em frente a um prédio abandonado, onde Luciana fez um sinal para Lázaro.

"Cerquem."

Depois de sinalizar, Luciana e Lázaro deixaram a área aberta, com Lázaro seguindo de perto. Eles começaram a subir as escadas do prédio.

O lugar parecia extremamente sombrio, e até o som de gotas d'água caindo podia ser ouvido, criando uma atmosfera arrepiante.

Os ratos nos cantos, sentindo a presença estranha, corriam freneticamente na escuridão.

Durante a subida, o telefone de Luciana vibrava sem parar, até que ela chegou ao quinto andar e finalmente colocou o telefone no ouvido.

"O que você está fazendo? Por que demorou tanto para atender? Você não sabe que nosso plano já foi descoberto? E aquelas duas crianças, como você as deixou escapar?!"

Assim que a chamada foi atendida, Abel começou a reclamar furiosamente do outro lado, claramente já no seu limite.

Luciana virou a esquina e entrou, "Eu sabia que seu plano tinha falhado, porque eu já tinha lidado com eles."

Abel, segurando o telefone, congelou, incrédulo, até ver o celular do chefe da vila nas mãos de Luciana.

"Esse presente é bom o suficiente para você?" Luciana avançou alguns passos, soltando o telefone, que se estilhaçou no chão.

Luciana observou os olhos de Abel se enchendo de fúria, e seu rosto expressando um desejo intenso de estrangulá-la. Ela sorriu levemente, "Você deveria saber que eu não sou tão fácil de enganar. Achar que seu plano era infalível, o que devo dizer sobre isso?"

Abel, ouvindo as palavras de Luciana, começou a rir alto. "Como esperado, você nunca me decepcionou."

Luciana levantou os olhos, "É hora de acabar com este jogo, filho adotivo da Sra. Oliveira."

Luciana lançou uma agulha de prata, mas Abel rapidamente se escondeu atrás de uma coluna. "Vamos ver se vocês têm habilidade para me pegar."

Abel sabia que Lázaro estava por perto, mesmo sem vê-lo, e escolheu o quinto andar justamente por ser mais fácil de escapar.

Com Luciana em sua perseguição implacável, Lázaro entrou em um quarto estreito, semi-cerrando os olhos.

Quando Luciana entrou, viu várias cabeças de esculturas, cada uma marcada com uma grande cruz vermelha em seus rostos.

Luciana parou diante de uma das esculturas, reconhecendo os rostos como sendo das pessoas ao seu redor, franzindo a testa em preocupação.

"Então, você gosta da minha obra de arte?"

A voz de Abel ecoou no quarto, fazendo Luciana imediatamente olhar na direção de onde vinha o som.

Mas ela não conseguia encontrar Abel, parecia que ele poderia estar se movendo em qualquer direção.

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