Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 1152

Rubens quase perdeu o equilíbrio e caiu, mas felizmente o mordomo ao seu lado foi rápido e o segurou.

Ainda bem que Luciana estava por perto, caso contrário, seu querido bisneto poderia ter tido um destino selado logo no início.

Quando Luciana e Lázaro voltaram para casa, as crianças já estavam dormindo. Luciana foi até o quarto verificar as crianças, certificando-se de que estavam bem cobertas antes de sair.

Nos últimos dias, essas crianças não haviam saído muito com eles. Luciana olhou para os rostos adormecidos com carinho.

"Vamos descansar?" Lázaro aproximou-se de Luciana, colocando um braço sobre seu ombro.

Luciana sugeriu, "Por que não escolhemos um momento para brincar um pouco com as crianças? Faz tempo que elas não saem. Se contratarmos um professor particular, não precisaremos nos preocupar com essas coisas."

Lázaro achou que era uma boa ideia, "Claro, afinal, agora temos pessoas para cuidar dessas coisas. Se formos viajar, as crianças terão quem cuide delas."

"O que está pensando?" Luciana suspirou impacientemente, "Eu disse que deveríamos ir junto com as crianças, não apenas nós dois."

Lázaro olhou para as crianças, "Elas já estão grandes, por que ainda deveriam nos acompanhar?"

Luciana: Você pode repetir isso olhando para os rostos delas?

Pâmela Matos, Neusa Matos: Será que é possível que nem tenhamos dez anos ainda?

Lázaro parecia satisfeito com sua ideia, e seu queixo erguido fez Luciana rir e chorar ao mesmo tempo.

"Agora que estamos estáveis, o que faremos com o resto das pessoas?" Luciana lamentou, referindo-se especialmente a Tarsila Figueiredo e Atílio Venancio, que pareciam não compreender as coisas.

Desde o início, eles não se davam bem, e agora Atílio parecia mais insensível do que nunca.

Lázaro sabia de quem Luciana estava preocupada, e com um sorriso, virou Luciana para ele, "Não se preocupe, eles estão sempre juntos agora, terão muito tempo para se entenderem. Além disso, recentemente alguém demonstrou interesse por Tarsila, e Atílio vai sentir a competição."

Luciana ficou surpresa, "Quando isso aconteceu e por que eu não sabia?"

"Foi naquela vez que você voltou com Gervásio Carvalhais, eu também vi por acaso."

Naquele dia, Lázaro foi ao laboratório verificar a situação e, ao chegar, viu um homem desconhecido do lado de fora. Inicialmente, pensou que fosse alguém suspeito, até que Tarsila saiu do laboratório para recebê-lo.

"O que você está fazendo aqui?" Tarsila parecia incrédula com a visita do homem.

O homem, usando óculos, sorriu gentilmente e ofereceu uma rosa vibrante a Tarsila, "Vim dar uma olhada em você. Por que não respondeu minhas ligações e mensagens recentemente?"

O tom familiar surpreendeu Lázaro e foi claramente ouvido por Atílio, que tinha saído junto.

Tarsila ficou um pouco embaraçada com a pergunta, "Estive ocupada com os experimentos e não tive tempo para olhar o telefone, desculpe."

"Não precisa se desculpar comigo, vim só para ver como você está. Vou ficar por aqui por um tempo, então podemos nos ver quando estiver menos ocupada." O homem parecia compreensivo e, após uma breve conversa com Tarsila, propôs se retirar para não incomodá-la.

Tarsila acompanhou o homem até a porta.

"Você não sabe como o rosto de Atílio ficou escuro naquele momento, parecia um fundo de panela. Foi a primeira vez que vi uma expressão assim nele, como se alguém tivesse roubado algo dele." Lázaro recordou aquele dia e não pôde deixar de rir.

Essas pessoas realmente são interessantes, todos tão teimosos que se recusam a abrir a boca para resolver algo que uma simples conversa poderia esclarecer.

Luciana havia ficado interessada, afinal era a primeira vez que ouvia falar que Tarsila tinha um relacionamento sério com alguém do sexo oposto, e pelo jeito deles, parecia que a relação não era comum.

Atílio não gostou da intimidade no tom de voz e franziu o cenho.

Tarsila? Parecia tão próximo.

Rômulo observou Tarsila entrar no laboratório e sentiu uma presença perigosa atrás de si, como se alguém o estivesse observando intensamente.

Ao se virar, viu a expressão severa de Atílio. Ele estava confuso. "Nós nos conhecemos?"

"Quem disse que nos conhecemos?" Atílio respondeu com desdém, os olhos cheios de desprezo.

Rômulo ficou ainda mais perplexo. "Se não nos conhecemos, por que você me olha como se eu fosse seu inimigo? Será que já nos vimos antes?"

Atílio não respondeu, apenas soltou um grunhido e passou por ele, sem mais um olhar.

Rômulo o observou seguir Tarsila até o laboratório e, ao perceber que ele também trabalhava lá, enviou uma mensagem para Tarsila.

"Tem um homem alto, de pele bronzeada no seu laboratório, que me olhou como se eu lhe devesse dinheiro. Você o conhece? Será que já nos encontramos?"

Tarsila, ocupada com suas anotações, não viu a mensagem. Ela só terminou de registrar suas observações quando Atílio entrou pela porta.

Tarsila ainda não estava preparada para enfrentar Atílio. Afinal, seus sentimentos haviam sido descobertos por Luciana; ela achava que estava escondendo bem, mas a realidade era outra.

Para evitar que Atílio percebesse algo, Tarsila tentava manter distância dele.

Assim que entrou, Atílio notou o olhar evasivo de Tarsila, e lembrando-se da cena com Rômulo na porta, perdeu completamente a concentração no trabalho do laboratório.