Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 118

Luciana chegou ao apartamento de Lázaro em Lagoa Azul, foi Alexsander quem abriu a porta.

Ele olhou surpreso para Luciana, arrastando uma mala, "O que é isso?"

Luciana não lhe deu atenção, entrou arrastando a mala e viu Lázaro sentado no sofá, com Jaime ajudando-o a medicar-se.

Clarissa estava sentada ao lado, cobrindo a boca com as mãos, olhando para a mão dele, tentando não rir.

Luciana tinha ouvido Clarissa chorar tanto antes, que pensou que Lázaro havia sido picado por uma vespa de maneira terrível, mas ao chegar viu que apenas sua mão direita estava inchada.

"Como você foi picado por uma vespa estando bem?" ela perguntou, meio sorrindo, esperando sua explicação.

Por que ele foi picado por uma vespa hoje e não em outro tempo.

Ah, perseguidor?

Por que não te picaram até a morte?

"Sorte ruim", disse Lázaro, evitando o olhar insistente dela.

Ele não tinha intenção de seguir Luciana, foi um dos seus homens que estava vigiando Shawn que descobriu por acaso o paradeiro dela.

Embora ela estivesse de máscara, ele a conhecia tão bem que, quando a foto chegou, ele a reconheceu de imediato.

Por impulso, ele a seguiu.

Agora, pensando bem, ele tinha sido muito precipitado, Luciana provavelmente percebeu que era ele e, sem dúvida, não estava feliz. Ele não sabia o suficiente para pedir que ela se perdoe.

Seu olhar caiu novamente na mala de Luciana. Ela deu de ombros, olhando para a mão dele, que estava inchada como uma pata de porco, e disse com convicção, "Você machucou a mão, pode ter dificuldades com as tarefas diárias, então eu vim morar aqui para cuidar de você."

Lázaro estava perplexo, será que ele tinha acabado de mencionar que só havia machucado a mão quando insinuou que Clarissa havia chamado Luciana para agir de forma patética?

"Não é bem-vinda?" perguntou Luciana, inclinando a cabeça.

"Claro que é, Luciana querendo cuidar de mim é o melhor que poderia acontecer," disse Lázaro, sorrindo.

De repente, ele sentiu que valia a pena ter sido picado pela vespa, embora suspeitasse que as intenções de Luciana ao se mudar para seu apartamento não eram tão simples.

Provavelmente era por causa do incidente da noite e também por causa do pendente de jade em seu pescoço.

Mas tudo bem, ele estava feliz com isso.

"Pronto, parem de flertar, vocês estão tentando me fazer sentir como um solteirão, não é?" disse Alexsander, que não aguentava mais. Ele acenou para a mão direita de Lázaro, "É melhor você se apressar e curá-lo, para que não fique inutilizado."

Luciana colocou a mala no chão, sentou-se ao lado de Lázaro a ferida não foi tão grande, mas as vespas foram tão venenosas que foi um pouco assustador o quanto ela esteve inchada.

"Depois de medicada, como se a mão do meu irmão tivesse sido pincelado com óleo, parece ainda mais com uma pata de porco," disse Clarissa, olhando para a mão brilhante de Lázaro e soltando uma risada.

"Vou mandar o Jaime te levar para ficar com a mamãe," disse Lázaro, lançando um olhar frio a ela.

"Eu não quero!" Clarissa imediatamente recusou, agarrando-se à perna de Luciana, "Se Luciana vai morar aqui, eu também morarei."

Lázaro olhou para a irmã com os dentes cerrados, pensando por que ela não conseguia perceber que deveria dar a ele e Luciana um pouco de espaço.

Ouvindo a briga entre irmão e irmã, Luciana terminou de aplicar o medicamento e, para evitar que ele espalhasse o unguento por aí enquanto se movia, pegou uma gaze e começou a envolver cuidadosamente a mão dele.

Lázaro observava as sobrancelhas abaixadas dela e só podia pensar que sua menina era bonita de todos os ângulos, com suas longas pestanas tremulando suavemente, fazendo seu coração coçar.

Alexsander olhou para os dois e não importava como olhasse, parecia que havia bolhas cor-de-rosa ao redor deles, fazendo ele, Jaime e Clarissa parecerem muito deslocados.

Então, com a cara fechada, ele disse a Jaime, "Você não está sentindo um cheiro azedo de amor no ar?"

Agora, observando a silhueta dela na cozinha, um sentimento de felicidade e bondade surgiu por um momento.

De repente, teve a sensação de que ter alguém assim na vida, que cuida dos seus machucados quando se dói e cozinha para você quando tem fome, era maravilhoso.

Quinze minutos depois.

Jaime ajudou Luciana a levar cinco pratos de macarrão para a mesa. O macarrão estava coberto com cebolinha e camarões, soltando vapor quente, e o aroma era convidativo.

Alexsander não se fez de rogado e começou a comer primeiro, Jaime também pegou o garfo e faca, e Clarissa começou feliz.

A mão direita de Lázaro esteve ferida e ele não pode comer, olhou para Luciana com um sorriso e pediu, "Luciana, minha mão está machucada, você poderia me alimentar?"

Enquanto o macarrão quase entrava em sua boca, Alexsander não pôde evitar de revirar os olhos.

Mais ninguém conhecia Lázaro, ele conhecia Lázaro demasiado bem, e a mão esquerda de Lázaro era muito flexível, ele só observou em silêncio.

Luciana não recusou. Ela pegou o garfo e a colher, enrolou um pouco de macarrão na colher e levou até a boca de Lázaro.

Lázaro tinha acabado de comer na sua boca com uma cara feliz, sua expressão mudou.

Alexsander já tinha cuspido o macarrão de sua boca com um som de "ptu", Jaime também tinha uma expressão indescritível, e o rosto de Clarissa estava pálido. Ela realmente não esperava que o macarrão feito pela aparentemente capaz Luciana tivesse um "sabor especial".

"Luciana, você matou o vendedor de sal?" Alexsander resmungou enquanto procurava uma garrafa de água mineral para enxaguar a boca.

"Não está bom?" Luciana franziu a testa, olhando para Lázaro. Ela achou que parecia apetitoso.

Lázaro engoliu com dificuldade o macarrão excessivamente salgado e não sabia como responder.

"Por que você não experimenta?" Alexsander sentiu que nunca tinha comido algo tão ruim na vida e de repente começou a sentir pena do futuro de Lázaro.