Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 1190

Luciana havia terminado de falar, e o sorriso no rosto de Gervásio ficou momentaneamente rígido, mas como ele estava com a cabeça baixa, ninguém percebeu.

A aparência da propriedade era praticamente a mesma de quando Gervásio era criança, mas ele agora achava tudo um pouco desagradável.

Ao retornar ao seu quarto, não demorou muito para que o telefone tocasse. Ele se aproximou da janela e atendeu.

Do outro lado, houve um breve ruído de estática antes que uma voz processada se fizesse ouvir: "Tudo está pronto. Naquela noite, colocaremos a bomba na festa. Basta você apertar o botão, e todos morrerão lá."

"Entendido, agradeço pelo esforço. Envie-me o novo relatório de pesquisa assim que possível," Gervásio disse, fixando seu olhar na direção da porta.

Havia uma sombra parada do lado de fora, e ele não sabia quem era, mas a família de Luciana suspeitar dele neste momento poderia ser um pouco ingênuo?

"Então não vou mais incomodar. Prepare-se bem para lidar com essa questão."

A ligação foi rapidamente encerrada, e Gervásio alterou o número para o de um membro do laboratório.

Pouco tempo depois, ouviu-se uma batida na porta. "Gervásio, o que você está fazendo? Quer sair para conversar um pouco?"

Gervásio abriu a porta, e Pâmela, que era um pouco mais baixa que ele, olhava para cima com certa dificuldade.

"Para que ser tão alto? Faz meu pescoço doer," Pâmela resmungou, franzindo a testa.

Gervásio deu uma leve risada, "Então coma mais para crescer."

Os dois continuaram conversando enquanto caminhavam para fora.

Luciana e Lázaro começaram a perguntar sobre a vida recente de cada um, mas todos estavam mais interessados em Gervásio, já que ele era o único que raramente voltava para casa.

Gervásio explicou, "No laboratório, sempre estamos com falta de pessoal. Não há muito que eu possa fazer a não ser ficar lá para acompanhar as coisas, e a maior parte do tempo estou lidando com experimentos."

"Então parece que não há tempo para encontrar uma namorada?" Luciana brincou com Gervásio, "Há garotas no seu laboratório?"

"Sim, há, mas todos estão focados nos experimentos. Pelo menos não há romances no escritório, certo?"

"Você é mesmo o orgulho da família, Gervásio, quem sabe ainda traz uma estrangeira para casa, seus filhos podem ser mestiços!" Pâmela não conseguiu conter a empolgação ao falar sobre isso; afinal, ela seria a tia de uma criança mestiça, o que era algo impressionante!

Todos riram com o entusiasmo de Pâmela, e Lázaro balançou a cabeça com um sorriso, "Não podemos ter certeza, e se Gervásio já gosta de alguém?"

Ao ouvir isso, todos olharam para Gervásio, que respondeu calmamente, "Tenho dedicado esses anos ao projeto de pesquisa, não há tempo ou energia para pensar nessas coisas. Tudo acontecerá naturalmente."

A oportunidade de eliminá-los ainda não estava completa; ele não poderia revelar seus verdadeiros sentimentos.

O ódio que consumia Gervásio havia se transformado em loucura; sua mente estava apenas focada em resolver a situação com a família deles. Nada mais importava.

Não muito depois, o celular de Gervásio tocou novamente. Ele olhou para o aparelho, e Luciana e Lázaro perceberam o nome que aparecia na tela: 'Laboratório Poção Pesquisa David.' Gervásio fez um gesto para os outros, indicando que precisava atender à ligação, e se levantou para ir ao jardim dos fundos. O sorriso que tinha estava agora substituído por uma expressão séria.

Pâmela estava curiosa, "Será que aconteceu algum problema no laboratório? Ele parece tão preocupado, como se estivesse prestes a esmagar uma mosca com as sobrancelhas. O que será que o está incomodando tanto?"

Neusa não desviou o olhar de Gervásio, observando sua expressão séria e os lábios comprimidos, sem dizer uma palavra.

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