Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 135

Ao vê-la, Professor Duarte se aproximou com empolgação para apresentá-la, "Luciana, deixe-me apresentar-lhe este jovem, Casimiro Marques, um filho de um velho amigo meu que acabou de retornar do exterior, onde esteve estudando. Ele é um gênio na área de Engenharia de Informação Eletrônica, assim como você. Quando tiverem tempo, poderiam trocar experiências."

"Bom dia, sou Luciana Rocha." Luciana estendeu a mão direita e olhou para Casimiro um pouco mais do que o habitual. Ela já tinha visto muitos homens e mulheres atraentes, mas era a primeira vez que via um homem tão belo que se confundia com uma mulher.

"Bom dia, sou Casimiro Marques." Embora Casimiro mantivesse uma expressão fria, ele cumprimentou Luciana com um aperto de mão, educadamente.

"O seu veterano Brandão teve azar ontem, caminhava pela rua quando foi atingido por um carro que apareceu de repente. Agora, ele está no hospital," suspirou profundamente o Professor Duarte, "por isso, ele não poderá continuar dando as aulas de inglês para a Turma C."

Ele então deu um tapinha no ombro de Casimiro e disse sorrindo, "Mas felizmente Casimiro está de volta. Ele pode assumir as aulas de inglês que restam antes do ENEM."

Luciana observou Casimiro em silêncio. Percebendo isso, Casimiro discretamente tirou do bolso um documento e entregou-o a ela, dizendo com um tom um tanto rígido, "Fique tranquila, estou qualificado e prometo que farei um bom trabalho com seus alunos."

"O que é isso? Você está sendo bobo?" O Professor Duarte riu alto, com o rosto todo enrugado de alegria enquanto batia no ombro de Casimiro, "Se eu escolhi você, é porque tem capacidade. Luciana confia no meu julgamento, não é verdade?"

"Professor Marques, confio na sua competência," disse Luciana com um aceno de cabeça, sem acrescentar mais nada.

Depois que o Professor Duarte e Casimiro se afastaram, ela continuou ali, parada, olhando para as costas de Casimiro que se distanciava.

"Luciana, você está de novo olhando para outro homem às minhas costas," Lázaro surgiu de algum lugar, falando com um leve tom de ciúmes.

"Eu aprecio a beleza," Luciana riu levemente, meio séria, meio brincando, "Porque o novo rapaz ser tão bonito?"

"Ele é mais bonito do que eu?" Lázaro ergueu os olhos e observou a figura distante de Casimiro, ocultando uma sombra escura em seus olhos enquanto insistia em questionar Luciana.

"Vocês são comparáveis," Luciana ponderou cuidadosamente e então adicionou com um sorriso, "Mas ele é mais jovem do que você."

Lázaro sentiu como se tivesse sido atingido diretamente no coração, ficando tão irritado que queria ensinar uma lição àquela jovem diante dele em certos aspectos, para que ela sentisse em carne e osso o quão jovem ele era.

"Luciana."

De repente, Luciana ouviu alguém chamando-a. Ela se virou e viu Lília, que a olhava timidamente, "Eu, eu tenho algo para mostrar a você."

Lázaro franziu a testa, quem mais apareceria agora?

Percebendo o silêncio deles, Lília se apressou, "Isso pode provar a inocência do seu pai."

Luciana e Lázaro trocaram um olhar e caminharam em direção a Lília.

Luciana perguntou, "O que é?"

Lília silenciosamente reproduziu um vídeo para eles, onde Paula reclamava que a casa de Leandro era muito pobre e que só ao ficar com a Sra. Velha Rocha ela poderia desfrutar de uma vida de luxo.

Pelo que se via no vídeo, pelo menos ficava claro que Leandro era inocente das acusações de pedofilia e de ter molestado Paula quando ela era criança.

"Se precisar, posso testemunhar em favor do seu pai. Paula já disse muitas coisas depreciativas sobre vocês," Lília falou com certa urgência, "Eu sei que fiz muitas coisas erradas para você no passado, então considere este vídeo como parte da minha compensação."

"Obrigada, eu recebi o vídeo, talvez seja útil," Luciana agradeceu a Lília após receber o vídeo que ela havia passado.

No entanto, ela sabia que as alegações de pedofilia e os abusos na infância eram agora impossíveis de serem comprovados, a cadeia de evidências era insuficiente, e seria improvável condenar Leandro baseando-se apenas nos depoimentos da Sra. Velha Rocha e de Paula.

Portanto, esse não era o ponto principal, o mais importante ainda era o caso de estupro no motel.

Mas ela perguntou a Lília, com uma pitada de curiosidade, "Por que você acredita que meu pai é inocente?"

"Ora, essa é óbvia," Lília deu um olhar para Luciana, "Paula é uma mentirosa nata, tudo o que ela diz é mentira! É por isso que eu acredito no seu pai."

"Essas agulhas provavelmente não são feitas de metal," Luciana massageou o espaço entre suas sobrancelhas.

Ela já tinha uma premonição quando viu as notícias da prisão de Shawn no dia anterior.

O plano deles era fazer com que Leandro fosse preso, independentemente de serem capazes de comprovar sua culpa no estupro ou não. O que eles queriam era fazer Leandro sofrer durante o período de detenção.

Casos de estupro são complicados e difíceis de esclarecer.

E isso significava que a investigação policial seria muito longa. Durante esse tempo, eles teriam oportunidade de sobra para torturar Leandro.

E ela, impotente para ajudar.

"O que eles querem?" perguntou Luciana friamente.

"A fórmula do perfume que sua mãe deixou," Rui respondeu.

Como esperado!

Luciana riu friamente, "Diga ao Sr. Rocha que, independentemente do que eles queiram, ofereça."

"É o que também dissemos a ele," Rui suspirou novamente, "mas seu pai é muito teimoso, o advogado disse que, mesmo depois de uma noite de tortura, ele estava visivelmente fraco, mas se recusava a entregar a fórmula de sua mãe para essas pessoas. Ele disse que o que sua mãe deixou não deveria ser usado assim."

Leandro, em muitos aspectos, parecia simples para Luciana, mas em outros, ela sentia que não conseguia entendê-lo.

Ele era fraco e incapaz em muitas áreas, mas em algumas questões de princípio, ele era teimoso como uma mula.

"Luciana, você é muito habilidosa na medicina e sabe melhor que ninguém que aquelas agulhas finas, embora causem apenas ferimentos leves, podem ser fatais se inseridas no lugar errado", disse Rui. Em seguida, ele perguntou, "E nós não podemos pedir para trocar de cela, nem podemos conseguir um pedido de liberdade provisória para o seu pai porque há pessoas interferindo e impedindo a aprovação. Diante desta situação, o que você acha que devemos fazer?"