Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 154

Alexsander virou-se de forma desanimada e deu alguns passos antes de se virar novamente e colocar a placa de agulhas de boi nas mãos de Luciana.

Luciana segurava a placa de agulhas e olhava em silêncio para Lázaro. Com a interrupção de Alexsander, qualquer clima romântico que havia se dissipou completamente.

Após um longo momento, eles trocaram um sorriso.

Calculando o tempo, Luciana virou-se para voltar ao porão, mas ouviu Lázaro chamá-la, "Luciana."

Ela virou a cabeça e viu ele parado na luz da lua, sorrindo gentilmente para ela. "Eu vou estar esperando você voltar para continuar."

As orelhas de Luciana instantaneamente ficaram vermelhas, e ela seguiu seu caminho com a placa de agulhas em mãos.

Ao chegar ao porão, Shawn já estava por um fio.

Elói, seguindo as instruções de Luciana, havia experimentado todos os instrumentos de tortura disponíveis em Shawn.

Ele, que havia chegado com um olhar apreensivo, agora olhava as feridas e o sangue que havia causado em Shawn com uma expressão extremamente dura.

Luciana estava certa, sem ser implacável, como poderia proteger sua irmã?

"Você pode ir," disse Luciana, vendo que tinha alcançado seu objetivo, e dispensou-o.

Quando Elói saiu, Shawn levantou a cabeça e olhou para ela. "Kkkk, que inúteis vocês são."

"Guarde essas palavras para daqui a pouco," Luciana balançou as agulhas de boi que tinha em mãos em frente a ele.

Shawn teve suas pupilas dilatadas, pois ele mesmo havia usado esse método em Leandro e sabia muito bem o quanto era terrível.

"Não se preocupe, eu não vou decepcioná-lo," Luciana disse, balançando as agulhas na mão. "O que minha família sofreu, vou cobrar de volta em centuplicado."

Aquela noite, ninguém soube o que Shawn sofreu nas mãos de Luciana.

Quando ela saiu e Alexsander foi verificar o porão, encontrou um cheiro fétido e Shawn, com os olhos revirados, pendurado na parede, com as partes íntimas e o chão ao seu redor em completo desarranjo, pois havia perdido o controle de suas funções corporais.

No entanto, isso era apenas o começo. A promessa de Luciana de fazer Shawn pagar centuplicado não era vazia.

Ainda que ela não pudesse manter alguém preso ali para sofrer agulhadas por cem dias por causa da polícia, sete dias foram suficientes para Shawn entender o que era o inferno.

Sete dias depois, Luciana e Lázaro foram ao hospital buscar Leandro, que estava sendo liberado. A televisão do hospital transmitia uma notícia.

"Últimas notícias. O prisioneiro Shawn, que desapareceu há uma semana, foi encontrado inconsciente esta manhã em frente ao Departamento de Polícia do Distrito Oriental, com ferimentos graves..."

Ao ouvir o nome de Shawn, Leandro mostrou um medo evidente em seus olhos, e Tânia, com o rosto sombrio, xingou, "Bem feito!"

Luciana olhou para Leandro, que estava claramente nervoso, mas tentando manter a calma. De repente, ela sentiu que sete dias de tortura eram muito pouco.

"Ah, Luciana", disse Tânia ao sair do hospital, lembrando-se de algo. "Você ouviu sobre a transferência repentina da Paula para outro hospital?"

Luciana não havia prestado muita atenção a pessoas sem importância como essa, apenas respondeu, "Não sabia."

"Ouvi dizer que ela e sua avó foram todas para São Verde", disse Tânia, perplexa. "Há alguns dias, a Sra. Velha Rocha veio ao quarto de Leandro pedindo dinheiro, como de repente ela tem dinheiro para transferir a Paula para São Verde, que é muito mais caro do que Nova Esperança do Sol?"

Naquela tarde, quando Luciana e Lázaro foram ao Colégio Alto Paraíso, também ouviram falar que Paula parecia estar se transferindo para São Verde.

Luciana não se importou, mesmo indo para São Verde, se Paula ousasse mexer novamente com sua família, ela tinha seus modos de fazer a vida dela em São Verde miserável.

Ela estava mais preocupada com outras coisas do que com Paula.

Luciana abaixou o vidro da janela, calmamente observando Paula do lado de fora.

Aquela pessoa realmente esqueceu a dor depois que a ferida sarou, indo para São Verde e ainda voltando para provocá-la.

Paula foi a São Verde e voltou cheia de confiança.

"Por que você não fala?" Paula olhou para Luciana com um sorriso, desejando no fundo do coração rasgar o belo rosto de Luciana em pedaços, mas disse, "Você não está realmente brava, está? É só um carro, e seu marido pode pagar pelo conserto, que tal eu me desculpar com você?"

Antes que Luciana pudesse responder, uma figura alta se aproximou de Paula e disse arrogantemente, "Paula, você é a filha da família Rocha de São Verde, não precisa se desculpar com pessoas insignificantes."

Família Rocha de São Verde? Luciana levantou uma sobrancelha ligeiramente.

"Oh, Nicanor, como você pode dizer isso? Esta é minha irmã", disse Paula, com um ar de triunfo que ela mal conseguia esconder.

"Sua verdadeira irmã é a filha da família Rocha de São Verde. Ela é digna disso?" Nicanor olhou para Luciana com desprezo.

"Sim, Nicanor está certo," outro homem em um terno também saiu daquele carro e se juntou a Paula, dando-lhe apoio, "Paula, não fique reconhecendo irmãs aleatoriamente, qualquer coisa quer se relacionar com você."

Luciana observou o homem, notando uma semelhança entre ele e Lázaro.

Jaime, sentado ao volante, de repente parecia irritado, e Lázaro, ao lado de Luciana, levantou os olhos para olhar para o outro lado, falando com indiferença, "Tarcísio Vasconcelos."

Luciana reconheceu Tarcísio na primeira vez que o viu, pois havia investigado a família Vasconcelos enquanto pesquisava sobre Lázaro.

Esse homem era o filho do filho mais velho do Sr. Velho Dario Vasconcelos, o primo mais velho de Lázaro.

"Lázaro? Sou seu primo mais velho. Como você pode não me cumprimentar ou falar comigo desse jeito?"