Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 156

Paula ficou pálida de raiva!

Ela estava sendo tratada como um cachorro?

Ela olhou para Jaime com frieza, "Quem você pensa que é para me impedir?"

Depois de dizer isso, ela tentou abrir a porta do carro do lado de Lázaro para puxar a mão dele.

Se fosse antes, ela jamais teria ousado fazer isso com Lázaro, mas agora ela era filha da família Rocha de São Verde, o que lhe dava uma grande confiança. Ela acreditava que, de qualquer forma, Lázaro daria o devido respeito à família Rocha de São Verde.

Assim, ela estava muito mais ousada.

Mas mal tocou na maçaneta da porta, a porta se abriu por dentro e, em seguida, Lázaro a chutou para longe.

Paula caiu no chão sentindo como se todos os seus ossos estivessem quebrados. Com lágrimas nos olhos e sentindo-se injustiçada, ela olhou para Lázaro, "Lázaro..."

"Paula!" Nicanor estava furioso, e com um ímpeto se atirou em direção a Lázaro, pronto para atacar, "Lázaro, como você ousa machucá-la? Eu vou te matar!"

Mas ele nem sequer conseguiu tocar na barra da roupa de Lázaro, pois os homens que haviam batido em Tarcísio mais cedo bloquearam seu caminho e o jogaram no chão.

"Lázaro! Se você tiver coragem, não use seus capangas! Enfrente-me sozinho!" Nicanor gritou com raiva, com o rosto sendo pressionado no chão.

Lázaro nem sequer lançou um olhar para ele, seus longos dedos ajustavam calmamente o punho do terno enquanto falava com Jaime, de voz indiferente, "O carro está sujo, traga outro."

Jaime acenou com a cabeça, "Sim."

Ele imediatamente pegou seu celular e chamou por outro carro.

Logo, o veículo chegou.

Lázaro segurou a mão de Luciana e entrou no carro. Ele lançou um olhar a Jaime e disse friamente: "Se você não resolver isso direito, vá para a África!"

Jaime estremeceu, "Entendido."

Ele rapidamente chamou um reboque que chegou e levou o carro esportivo de Paula embora, com Tarcísio ainda dentro, sem ter tempo para sair.

"O que você está fazendo?" Paula gritou, assustada, lutando para se levantar do chão apesar da dor, tentando parar o reboque, "Este é o meu carro!"

"No carro ainda tem gente!" Tarcísio também gritou em pânico, se debatendo para tentar sair.

O motorista do reboque ignorou-os completamente e seguiu diretamente para o ferro-velho.

"Lázaro!" Paula rapidamente entendeu que era a vontade de Lázaro, e de repente adotou uma expressão de tristeza que costumava usar, "Você está sendo muito cruel."

Luciana não via essa aparência de flor frágil de Paula há muito tempo e por um momento até sentiu uma certa novidade nostálgica, olhando para ela mais atentamente.

Mas Lázaro sequer quis lhe dar um olhar.

Jaime dirigiu para dentro da escola, e com o escapamento do carro, jogou fumaça no rosto de Nicanor, que ainda estava sendo pressionado contra o chão e xingando.

No estacionamento da escola, Jaime relatou a Lázaro as informações que haviam coletado.

"Um mês atrás, a Sra. Velha Rocha procurou a família Rocha de São Verde repentinamente, dizendo que Paula era a filha perdida de Jairton Rocha, o líder da família Rocha. Quando a família Rocha recebeu a notícia, imediatamente enviou alguém para levar Paula para São Verde."

"Jairton Rocha? Eu me lembro que ele nunca se casou, e como assim tem uma filha?" Lázaro franziu a testa.

"Jairton teve uma namorada que ele amava muito há mais de dez anos", respondeu Jaime. "Na época, eles estavam prontos para se casar, mas a mulher de repente desapareceu. Jairton a procurou por todos esses anos sem sucesso. Mais tarde, eles encontraram Paula, que era a filha que aquela mulher tinha dado à luz para ele."

Luciana não estava muito preocupada, contanto que Paula e Nicanor não a incomodassem, ela não se importava de dar a eles mais do que um olhar.

Mas durante o intervalo da tarde, enquanto Luciana e Lázaro passavam pela classe de Paula por acaso, viram um grupo de pessoas reunidas. Lília estava no meio, com os olhos vermelhos e uma marca de mão no rosto esquerdo.

E Paula estava chorando nos braços de Nicanor, com uma expressão de tristeza enquanto acusava Lília com voz fraca e delicada, "Lília, eu não me importo com o passado, agora que estou de volta, por que você ainda está contra mim?"

Parecia que ela era muito mais digna de pena do que Lília, que havia sido esbofeteada.

Luciana não precisava pensar para entender que isso era uma vingança de Paula contra Lília por ajudá-la no passado.

Ela caminhou até Lília e perguntou, "Quem te bateu?"

Lília não disse nada, seu olhar irritado e um pouco assustado caiu sobre Nicanor.

Luciana levantou os olhos para Nicanor.

Assim que viu Lázaro atrás de Luciana, Nicanor lembrou-se da vingança recente de ter chutado Paula e da humilhação de ser pressionado contra o chão.

Mas ele suspeitava que os homens de Lázaro ainda estavam escondidos por perto, então ele segurou sua raiva e não agiu, apenas disse friamente a Luciana, "Ela acabou de empurrar Paula, eu só estava dando uma lição."

Ele não achava que tinha feito nada de errado. "Vocês, como professores, não conseguem controlar bem os alunos, então cabe a nós, os familiares proteger."

"Eu não fiz isso!" Lília, cobrindo seu rosto inchado e vermelho, disse a Luciana com lágrimas nos olhos, "Foi Paula que caiu sozinha e me acusou!"

"Você ainda está tentando se justificar? O braço de Paula está todo machucado!" Nicanor disse friamente. "Além disso, por que ela ia te culpar?"

"Paula já fez tantas coisas para incriminar alguém!" Luciana olhou para Paula, que estava nos braços de Nicanor, com um olhar significativo.