Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 204

Eurípedes lançou um olhar para os desanimados Valdemir e Gilberto, e com um toque de vaidade, ajeitou uma mecha de cabelo que caía sobre sua testa.

Sorriu para Luciana e disse: "Aliás, veteraninha, nos últimos dias customizei um carro que você vai adorar, estava pensando em te dar para você se divertir um pouco."

"Oh?" Quando se tratou de carros, Luciana finalmente mostrou algum interesse, pois a habilidade de Eurípedes para customizar veículos era incomparável, e todos os carros que ela tinha usado antes eram obras dele.

Ela olhou para Eurípedes com as sobrancelhas arqueadas: "E o carro?"

"Está chegando." Eurípedes respondeu com orgulho, lançando um olhar provocador para Lázaro, sem perceber o sorriso disfarçado por trás do gole de café de Lázaro.

No segundo seguinte, o celular de Eurípedes tocou, e seu subordinado relatou, com voz trêmula: "Sr. Eurípedes, seu TLJ691 foi atingido no caminho..."

"O quê?!" Eurípedes arregalou os olhos: "Como estão os danos?"

O subordinado hesitou: "Está... está destruído..."

O veículo havia sido completamente esmagado em sucata.

"Quem ousa bater no meu carro?!" Eurípedes explodiu em fúria.

Ele havia gasto quase dez milhões na customização daquele carro!

O subordinado, tremendo, disse: "Foi gente do Lázaro Vasconcelos, que veio com um rolo compressor..."

Eurípedes imediatamente lançou um olhar furioso para Lázaro: "Lázaro, você ousa destruir o presente que eu ia dar para minha veteraninha?!"

"Vocês destruíram tantos dos meus edifícios." Lázaro respondeu calmamente enquanto saboreava seu café: "Destruir um carro seu é um exagero?"

Ele olhou novamente para Luciana, que levantava uma sobrancelha: "Se Luciana quiser algum carro, posso lhe dar qualquer um, também sou bom em customizar veículos. Que tal fica a experimentar?"

Luciana quase cuspiu o café, ela suspeitava que Lázaro estivesse expressar aquele aspeto, mas não tinha provas.

Valdemir e os outros olharam furiosos para Lázaro, mas ele e Gilberto, bem como Eurípedes, já haviam sido derrotados.

Leônidas pigarreou e decidiu intervir: "Veteraninha, também preparei um presente para você."

Ele tirou uma caixa grande e quadrada, pronto para mostrar a excelente pedra de sangue que havia escolhido, mas percebeu algo estranho, parecia que algo se movia dentro da caixa.

Com o cenho franzido, ele abriu a caixa e encontrou um gatinho sonolento que miou suavemente para ele.

"Ahhh! Um gato!" Leônidas gritou e jogou a caixa, pulando alto, quase pulando diretamente para os braços de Valdemir.

Luciana pegou o gatinho no ar, segurando-o pela nuca para examinar: um Shorthair prateado, bastante fofo.

No entanto, o Leônidas do outro lado já estava pálido de medo.

Um homem de um metro e oitenta com medo de gatos era um pouco embaraçoso.

Leônidas, quando jovem, havia sido vítima de uma brincadeira cruel, trancado em um quarto cheio de gatos selvagens por três dias e três noites, deixando uma profunda cicatriz psicológica que ele nunca conseguiu superar.

Mas poucas pessoas sabiam disso...

Luciana acariciou o gatinho e olhou para Lázaro, que continuava a beber seu café tranquilamente.

Valdemir também percebeu que algo estava errado e olhou friamente para Alexsander, que se encolhia no canto, perguntando: "Como ele sabia com antecedência o que nós íamos dar de presente?"

Os olhares dos sete se voltaram para Alexsander também.

Se não houvesse alguém passando informações, como Lázaro poderia ter se preparado tão oportunamente com um conjunto de xícara antiga e a pintura "Neve ao Crepúsculo em Mil Montanhas", e ainda interceptar o carro customizado que Eurípedes havia preparado para Luciana?

O fato de que Leônidas tinha medo de gatos era um segredo conhecido apenas entre eles, como Lázaro veio a descobrir?

Alexsander, com culpa no olhar, levantou a cabeça e, diante dos oito veteranos que o encaravam com rostos fechados, deu um sorriso embaraçado.

No segundo seguinte, foi arrastado pelos oito veteranos para o pátio.

Não podiam brigar na sala de estar, isso assustaria Leandro e Tânia.

"Lázaro, me salve, Sr. Vasconcelos!" Alexsander gritava em pânico, lutando por ajuda de Lázaro.

Ele mal fez uma pergunta e ouviu o rugido de Salomão do outro lado: "Seu moleque, está com coceira para arranjar problemas, ousando desmontar as casas do outro! Volte aqui agora! Se você não estiver no avião de volta em meia hora, não reclame se eu enviar alguém para te buscar!"

Valdemir ficou atônito, e seus sete manos aparentemente haviam recebido o mesmo tratamento, todos abalados pelos berros de seus pais.

Olhando para Lázaro, que sorria insinuante, ele entendeu de imediato: "Lázaro, você não tem vergonha! Com essa idade e ainda agindo como uma criança fazendo queixas!"

Lázaro abraçou a cintura de Luciana ao seu lado, com um ar de triunfo: "O ensino de minha noiva é exemplar."

"Veteraninha, você vai deixar ele nos tratar assim!" Leônidas protestou insatisfeito, mas se manteve a uma boa distância, temendo o gato no colo de Luciana.

Luciana ergueu as sobrancelhas, divertindo-se com a situação, sem a menor vontade de se envolver, e então abriu as mãos em um gesto de rendição: "Vocês importunaram meu noivo e ainda esperam que eu os ajude?

"Oito contra um e ainda perderam, fizeram figura de urso!"

Leônidas ficou sem palavras.

Nesse momento, seus celulares tocaram freneticamente novamente, ao verem que eram as chamadas de seus pais, todos ficaram com uma dor de cabeça tão grande que não ousaram atender, subiram correndo as escadas para arrumar as malas e desceram com a mesma velocidade, prontos para partir.

"Não se esqueçam de levar o lixo tóxico no quintal." Lázaro disse, olhando para as costas de Valdemir e os outros.

O grupo de Valdemir parou por um momento, olhando com desdém para Alexsander, que jazia no chão do quintal, quase sem vida, mas ainda assim o levaram consigo.

Essas nove pessoas saíram de uma vez, deixando a sala de estar imediatamente silenciosa.

Lázaro respirou fundo, com os nove criadores de confusão tendo ido embora, até o ar parecia mais fresco.

Ele se virou para Jaime e ordenou: "Limpe o quarto ao lado de Luciana e desinfete-o bem."

Jaime prontamente fez como foi pedido, sem necessidade de Lázaro dizer mais, após arrumar o quarto de Sandro, transferiu toda a bagagem de Lázaro para lá.

Depois que Lázaro se mudou para o quarto ao lado de Luciana, conforme seu desejo, ele deu mais uma instrução a Jaime: "Não se esqueça de enviar a conta da reforma daquelas casas para Alexsander."

Jaime lamentou internamente por Alexsander, entre os custos físicos e financeiros, aquela conta não era pequena, capaz de que Alexsander teria que gastar o dinheiro que seria para seu uso pessoal durante um ano inteiro.