Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 217

Na sala privada.

Tarcísio estava sentado sozinho no sofá e, ao ver Paula entrar, levantou levemente os olhos, olhando para ela com uma expressão sombria. Após um breve momento, ele começou a falar: "Nossa parceria está desfeita, e eu também vou tornar público que a criança que você está esperando não tem nada a ver comigo."

"Como você pode fazer isso comigo, Tarcísio?" Paula estava cheia de ressentimento, mas ainda olhava para Tarcísio com olhos suplicantes.

"Pare de me incomodar!" Tarcísio não estaria mais disposto a cair na encenação de Paula.

Antes, ele acreditava que Paula era realmente uma deusa pura, que o fazia sonhar acordado. Mas depois de descobrir que ela tinha engravidado antes do casamento aos dezoito anos e que nem conseguia identificar o pai da criança, esperando que ele assumisse a responsabilidade, ele sentia nojo só de lembrar da atuação dela no passado.

"Você acha que a família Vasconcelos vai me deixar casar com você? De jeito nenhum eu casaria com uma esposa que já foi presa."

Paula deveria ser condenada com o escândalo envolvendo e as evidências claras, se ele se casasse com ela, se tornaria motivo de chacota para todos.

Ele ainda queria competir com Lázaro pela posição de chefe da família, com certeza não podia permitir que tal mancha existisse ao seu lado.

"E se eu conseguir evitar a prisão?" perguntou Paula, mordendo o lábio inferior.

"O que você quer dizer?" Tarcísio franziu a testa levemente e, de repente, arregalou os olhos, fixando o olhar no ventre de Paula, e perguntou irritado: "Você não está pensando em manter essa criança e usar o status de grávida para conseguir uma sentença mais branda, está?"

Paula realmente tinha considerado a criança como seu último recurso, caso não tivesse outra escolha.

Mas era óbvio que Tarcísio não concordaria com isso.

Como esperado, ele começou a zombar de Paula: "Nós já tínhamos acordado que eu jamais permitiria que a criança no seu ventre se tornasse meu primogênito!

"Além disso, mesmo que você receba uma sentença mais branda, isso deixará um registro criminal, o que para mim é o mesmo que ter sido presa!"

Ele continuou com desdém: "Realmente, você não foi criada na família Rocha de São Verde, caso contrário, não seria tão tola. Meus pais não são políticos, mas meu tio é um ggente de Polícia Federal, e se eu casar-me com uma mulher com registro criminal, isso poderia afetar negativamente a carreira dele!

"Você acha que meu avô concordaria em sacrificar a carreira do meu tio por sua causa?"

Além disso, ele lembrou-se de como Paula era mimada pela família Rocha em São Verde antes, pensando que os dois idosos e Jairton realmente se importavam com ela.

Mas diante desta situação, quando seu avô foi pedir a Sr. Velho Rocha para desfazer o noivado, a família Rocha não fez nada por Paula, mostrando que ela também não era tão valorizada na família Rocha.

Isso fez com que ele começasse a reavaliar se valia a pena se casar com Paula.

"Se eu conseguir convencer minha avó a provar que eu não a empurrei e obter seu perdão, retirando a acusação, o que você acha?" Paula, contendo sua insatisfação, perguntou novamente: "Minha avó quer dinheiro para ajudar seu Grupo Rocha na Nova Esperança do Sol a se reerguer, ela certamente concordará quando receber duzentos milhões, !"

"Você não está pensando que eu vou fornecer esses duzentos milhões por você, está?" Tarcísio deu uma risada irônica.

"Minha avó Zuleide e meu pai vão me ajudar com esse dinheiro." Paula realmente tinha esperança de que Tarcísio pagasse, mas obviamente isso era impossível. Como Tarcísio não estava disposto a ajudá-la, ela teria que encontrar uma maneira de fazer Zuleide e Jairton ajudarem com o dinheiro.

Tarcísio ponderou por um momento. Ele estava pesando os benefícios e as complicações de se casar com Paula. No final, as vantagens potenciais que o Grupo Rocha de São Verde poderia trazer ainda o tentavam, e ele acenou com a cabeça em concordância: "Tudo bem, vou concordar em se casar contigo se você conseguir evitar a acusação. Mas a criança no seu ventre definitivamente não pode ficar!"

"Você pode ficar tranquila." Paula mordeu os lábios, ela tinha decidido manter a criança como uma precaução caso fosse realmente processada no futuro, mas na superfície ela ainda concordou obedientemente: "Eu quero menos que essa criança fique do que você."

Tarcísio acenou com a cabeça, prestes a mandar Paula embora, quando seu celular tocou.