Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 267

Luciana estava com o humor abalado e não tinha mais ânimo para prestar atenção ao que diziam.

Ela se levantou, falando de maneira indiferente: "Estou cansada, vou para o meu quarto."

Assim que terminou de falar, ele se virou e saiu.

"Eu vou com você." - Lázaro também se levantou, alcançando Luciana em dois passos e segurando sua mão delicada.

Suas mãos eram frias, como gelo de inverno, afiadas.

Eles caminharam em silêncio.

Ao chegarem à porta do quarto, Luciana parou e disse a Lázaro: "Tio, organize suas coisas e volte para a família Vasconcelos, tenho algumas coisas para resolver".

Os olhos profundos e estreitos de Lázaro se fixaram no rosto dela, seus lábios finos se apertaram e, após um momento de silêncio, ele disse baixinho: "Está bem!".

Ele não disse nada para confortá-la, pois sabia que ela não precisava disso!

E entendia que, no coração dela, a família Rocha realmente não significava nada!

Ela não estava triste, estava indignada pela sua mãe!

Lázaro voltou para seu quarto, pegou sua bagagem e partiu.

Ele tinha pouca bagagem, apenas uma mala.

Quando ele se foi, Luciana fechou os olhos momentaneamente, voltou para seu quarto.

Assim que ele entrou, o telefone tocou.

Era o Rui.

"Luciana, cheguei em São Verde." - Rui disse: "Acabei de encontrar um lugar para ficar, não é longe do Salão da Rocha".

"Hm." - Luciana respondeu: "Como estão indo as coisas?"

"Está tudo pronto, conseguimos colocar todo mundo para dentro, o YQ começou a funcionar e, assim que abrimos o sistema de pedidos, já recebemos um."

Luciana arqueou uma sobrancelha: "Ah? O que eles ofereceram?"

"Eles ofereceram sálvia! Ela quer o veneno Zé! Precisa ser uma troca cara a cara!"

Luciana ficou surpresa: "Você tem certeza que é sálvia?"

"Certeza, vi a foto." - Rui fez uma pausa e disse: "Mas Luciana, isso não pode ser uma armadilha? Você acabou de divulgar que precisava de sálvia, e alguém apareceu com ela, não me parece confiável, talvez não devêssemos aceitar esse pedido?"

"Aceite!" - A expressão de Luciana se tornou séria: "Onde será a troca?"

"Axé Arena."

"Certo! Diga a eles que estou a caminho!"

Rui queria insistir para dissuadi-la, mas vendo que Luciana estava decidida, sabia que não adiantaria argumentar, então apenas disse: "Está bem."

Luciana desligou o telefone, revirou sua bolsa e tirou um pequeno frasco de cerâmica, ela sempre carregava um pouco de veneno consigo.

O veneno Zé, ela quase não usava.

Primeiro, porque esse veneno não limitava a capacidade de movimentação como o "Mistério" - e, segundo, porque sua ação era mais lenta, o que não ajudava em situações de perigo iminente, em que nada era mais eficaz do que o efeito rápido de seu "Mistério".

Mas quem iria querer o veneno do Zé?

Esse veneno foi desenvolvido por sua mãe, que havia perdido o último frasco antes de morrer, o frasco que havia sido usado em Clarissa.

Luciana fechou os olhos por um momento, pegou o veneno do Zé, colocou-o em sua bolsa, levantou-se, abriu a porta do quarto e saiu.

Embora o veneno Zé não fosse tão potente quanto o "Mistério" - era extremamente incômodo, e sua mãe tinha a intenção de destruí-lo.

Ela não queria usar o veneno Zé na troca, mas a sálvia era muito importante para ela!

Quando Luciana saiu, não havia ninguém na sala principal da família Rocha.

Provavelmente, todos estavam descansando depois do almoço.

Luciana não disse nada a ninguém, saiu e pegou um táxi para a Axé Arena.

Sentada no táxi, com uma mão apoiando o queixo e o braço na janela, ela pensava se deveria comprar um carro.

Sair de táxi sempre era um incômodo.

O táxi logo chegou à Axé Arena.

Luciana acabara de descer do carro quando recebeu uma mensagem de Rui: "A pessoa está no Ritmo Tropical."

Luciana arqueou as sobrancelhas, tão rápido assim?