Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 316

Lázaro levava Luciana até o centro da cidade.

Percebendo que ela parecia um pouco desanimada, perguntou baixinho, "Você está chateada? É por causa daquela pessoa de agora há pouco?"

Como era mesmo o nome daquela Senhora Liu?

Ele tinha esquecido novamente.

"Não."

Luciana olhava para fora da janela, com uma expressão um tanto sombria.

Ela realmente estava desanimada, mas não por causa de Edilene.

Edilene não era capaz de provocar qualquer tipo de emoção nela.

O motivo era que, depois de tanto tempo dedicado à pesquisa e tendo encontrado a sálvia de que precisava, seu trabalho ainda estava estagnado.

As pessoas do GTO já começavam a cercá-la. Se ela não acelerasse a pesquisa da cura mais rápido do que o GTO, temia que eles fizessem algo ainda mais insano.

Ela por si só não se importava, mas agora, havia pessoas que ela queria proteger.

"Você não disse que tinha algo para me mostrar?" Luciana mudou de assunto, não querendo falar mais sobre isso.

No caminho para o instituto de pesquisa, Lázaro tinha enviado uma mensagem para ela, misteriosamente relutante em dar detalhes.

"Fique tranquila, é algo que vai te deixar feliz ao ver."

Lázaro olhou para ela com um sorriso nos lábios e cheio de amor, "Deixe de lado qualquer preocupação por agora."

Luciana murmurou um concordante, estranhamente aliviando suas pesadas preocupações.

Ela não sabia por quê, mas ao ouvir as palavras de Lázaro, sentiu-se confortada.

"Durma um pouco. Eu te acordarei quando chegarmos." Lázaro viu o cansaço no rosto de Luciana e sentiu uma pontada de dor no coração.

A garota sempre tão forte, nunca disposta a falar sobre seus problemas.

"Certo."

Só na presença de Lázaro, Luciana conseguia baixar a guarda e fechar lentamente os olhos para um breve descanso.

Luciana dormiu no carro por meia hora e, ao abrir os olhos, o carro já havia parado no topo de uma montanha.

"Por que você não me acordou?"

Sentindo que o carro já estava parado há algum tempo, Luciana se espreguiçou e sentou-se direita para perguntar.

Ela estava coberta com o paletó de Lázaro, sem perceber quando ele o tinha colocado sobre ela.

"Você estava dormindo tão bem, não tive coragem de acordá-la." Lázaro sorriu, "Vamos, venha ver o presente que preparei para você."

Ele saiu do carro para abrir a porta para Luciana, pegando sua mão e levando-a até o topo da montanha.

"O que é?"

Luciana mal tinha feito a pergunta quando ouviu um som retumbante pelo céu.

Linhas de luz dispararam para o céu, iluminando a noite com fogos de artifício coloridos e brilhantes.

Luciana já tinha visto fogos de artifício antes, mas nunca uma cena tão deslumbrante e brilhante como esta.

Os fogos de artifício duraram vinte minutos, iluminando seu coração com esplendor.

Luciana se virou para olhar o perfil de Lázaro.

Mesmo sendo apenas um perfil, ainda era atraente.

Seu olhar seguia o contorno do seu rosto, até pousar naqueles lábios finos e sedutores, e de repente, ela se ergueu na ponta dos pés, depositando um beijo neles.

Lázaro não esperava que ela o beijasse de repente, ficou surpreso por um momento, mas logo a envolveu em seus braços, aprofundando o beijo.

Sob os fogos de artifício, a atmosfera entre eles ficou ainda mais intensa.

Depois de um tempo, Luciana se afastou de Lázaro e disse baixinho, "Obrigada, querido."

Desde pequena, seu coração foi treinado para ser tão duro quanto o aço, raramente algo conseguia mexer com suas emoções.

Desde que desceu a montanha, ela percebeu que seu coração poderia se tornar inexplicavelmente mais suave.

Leandro e Tânia lhe deram calor, Lázaro lhe deu amor...

No fundo, no lugar mais profundo do seu coração, também era necessário ser suave.

O homem deu uma risada fria, "Parece que quem queria sua morte subestimou o quanto você é perigoso."

"Oh?" Lázaro ergueu uma sobrancelha, "E como essa pessoa me descreveu?"

"Ela disse que você não é tão simples quanto parece, que você não é inútil." O homem respondeu prontamente.

Lázaro sorriu de canto, "Parece que ela me conhece bem!"

Seus olhos brilharam levemente, "Então, vocês acreditaram?"

"Claro que sim!" O homem afirmou seriamente, "Nós somos a terceira onda de pessoas enviadas pela organização, e todas as missões anteriores falharam."

O homem observava Lázaro, mantendo-se sempre alerta.

Alguém capaz de descobri-los tão facilmente era uma ameaça.

"Chega de conversa fiada, alguém pagou para tirar sua vida, se você não morrer hoje, nós falhamos nossa missão e teremos que morrer." Dito isso, o homem fez um sinal para seus subordinados, "Ataquem!"

Os assassinos se moveram quase instantaneamente.

Mas, apenas dando um passo, Lázaro de repente disse, "Espera!"

As pessoas pararam, e o líder os olhou franzindo a testa, "O que mais você quer dizer?"

Ele não sabia por que, mas geralmente, quando recebia uma missão, mesmo que fossem descobertos, eles não falavam muito e agiam imediatamente.

Mas diante dessa pessoa, ele sempre acabava sendo levado pela conversa.

"Quanto a pessoa que quer minha morte pagou a você?" Lázaro acendeu outro cigarro, perguntando calmamente.

"Três bilhões!" O homem respondeu sem hesitar.

Lázaro deu uma tragada no cigarro, com um sorriso sutil nos lábios, "Minha vida vale três bilhões?"

O homem, "..."

Você está reclamando que o preço pela sua vida é baixo?

Lázaro apagou o cigarro, falando calmamente, "Dez bilhões, para vocês se voltarem contra quem os contratou!"

O homem e seus subordinados, "..."