Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 326

O Parque do Norte era chamado de parque, mas, na verdade, estava abandonado há anos.

Localizado em uma área isolada e tomado por ervas daninhas, raramente recebia visitantes, especialmente à noite, por volta das onze horas.

Luciana dirigiu até o parque e estacionou ao lado de uma estátua, desligando o carro em seguida.

Esse era o local de troca mencionado pelos sequestradores ao telefone. A quietude era tão profunda que se podia ouvir o cair de uma agulha, sugerindo que não havia ninguém por perto.

Luciana olhou ao redor e disse calmamente, "Se me trouxeram até aqui, não há necessidade de se esconderem."

Assim que terminou de falar, cerca de uma dúzia de homens mascarados emergiu dos arbustos, cercando-a completamente.

Cada um deles portava uma adaga extremamente afiada, cuja ponta estava manchada com um tom sinistro.

Era veneno!

Luciana não pôde deixar de rir friamente, percebendo que os adversários estavam determinados a matá-la.

"Onde está o meu irmão?" Ela não tinha tempo para jogos, e foi direta ao ponto.

O líder dos mascarados hesitou por um momento, mas logo sorriu, "Você realmente acha que tem tempo para se preocupar com seu irmão? Acredita que sairá viva daqui?"

Eles tinham ordens explícitas para matar Luciana, não importando os meios.

Quem conseguisse a cabeça de Luciana receberia, além do resgate, um bônus de dois milhões.

Por uma garota aparentemente frágil, avaliada em três milhões, qual assassino não estaria tentado?

"É sério isso?" Luciana zombou, curvando os lábios.

Havia quanto tempo ela não exercitava seus músculos, fazendo com que essas pessoas pensassem que ela era incapaz de empunhar uma arma?

"Você sabe quanto vale sua cabeça?" O líder falou calmamente, "Vir até aqui foi um erro!"

"Avancem!"

No comando, ele brandiu sua adaga, e os outros, seguindo suas ordens, avançaram sobre Luciana com uma ferocidade assassina.

Contudo, eles mal conseguiram dar um passo. Luciana apenas mexeu os dedos e, como marionetes sem fios, todos caíram ao chão.

"O que está acontecendo? Por que meu corpo não se mexe?"

Os homens mascarados perceberam horrorizados que seus braços e pernas estavam completamente sem forças, somente suas bocas ainda podiam se mover.

Nessa situação, era impossível até mesmo pensar em tirar a vida de Luciana, quem dirá proteger as próprias vidas.

"O que você fez conosco?" O líder rugiu com raiva.

Enquanto ouvia os gritos furiosos dos homens, Luciana, de mãos para trás, aproximou-se deles e, inclinando-se, disse, "Eu avisei, vocês não podem me tocar."

Ela apenas espalhou um pó que havia preparado no exato momento em que os homens se lançaram sobre ela, fazendo com que perdessem toda a resistência.

Olhando-os de cima, perguntou, "Onde está meu irmão?"

"Truques baratos, ilusões!"

"Nós jamais revelaremos onde ele está! Pare de sonhar acordada!"

Os homens mascarados continuavam bravateando, claramente descrentes quanto às capacidades de Luciana.

"Muito bem."

Luciana assentiu, retirando agulhas de prata de seu bolso.

Sem sequer se inclinar, lançou-as diretamente ao líder dos mascarados.

As agulhas acertaram exatamente os pontos vitais do líder, que no segundo seguinte começou a gritar e rir histericamente, "Dói! Dói! Ah, minhas costas estão coçando até morrer! O que está acontecendo?!"

O sentimento bizarro era indescritível.

Ele sentia como se milhares de formigas rastejassem por suas costas, enquanto era picado por escorpiões.

Com um misto insuportável de dor e coceira, sua camisa logo ficou encharcada de suor, como se tivesse sido puxado da água.

"Socorro! Me salve! Eu errei, nunca mais vou fazer isso! Por favor, me poupe!"

O líder já nem sabia o que estava gritando, implorando desesperadamente que Luciana o poupasse.