Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 349

Adalberto escutou os comentários ao seu redor, e seu rosto ficou visivelmente perturbado.

Ele levantou a cabeça para olhar para Luciana, "Só por causa de uma cor de tinta, você diz que estou plagiando? Você está sendo muito precipitada."

Ele falou com uma evidente insegurança.

Porque, de fato, ele havia plagiado aquela pintura.

Ele viu essa pintura quando estava viajando pela América, em uma das mais famosas galerias de arte locais. Na ocasião, ele quis comprá-la, mas era um item não vendável e só estava em exposição por três dias.

Então, ele tirou uma foto da pintura e, ao retornar, copiou-a ele mesmo para usar em uma exposição na galeria de arte.

Não esperava, contudo, ser descoberto por Luciana.

Ela não foi criada em Celeste de Harmonia Tropical? Dizem que ela raramente saía de lá e havia retornado à família Rocha há não muito tempo. Como ela poderia saber?

Luciana ergueu os olhos, olhando para ele sem expressão, "O nome desta pintura é 'Reminiscência', e a autora estava lembrando de sua mãe. O bracelete na mão da pessoa na pintura, assim como as roupas, foram escolhidas pessoalmente pela autora para sua mãe. E essa pintura só foi exposta no exterior, sendo um item não vendável!"

Ela ergueu levemente as sobrancelhas, seus olhos brilhando como flechas afiadas, "Quando você estava plagiando, você chegou a verificar se poderia enfrentar a autora original?"

Ao terminar de falar, sua presença mudou completamente, emanando uma aura perigosa.

Essa pintura era uma obra que ela havia feito para homenagear sua mãe.

Era a lembrança mais profunda que sua mãe lhe deixou antes de morrer.

Naquele dia, foi a única vez que sua mãe a levou às compras desde que começaram a fugir. Sua mãe comprou muitas coisas para ela, mas nada para si mesma.

Ela achou que o bracelete era muito bonito e combinava com a elegância de sua mãe, então mentiu dizendo que gostava muito de vê-la usando o bracelete. Sua mãe, querendo agradá-la, comprou-o.

As roupas também foram compradas a pedido dela.

Naquele dia, enquanto sua mãe pagava as compras, ela observava sua silhueta, sentindo-se extremamente feliz.

Mas naquela mesma noite, sua mãe cometeu suicídio por envenenamento.

Vestindo as roupas que ela havia escolhido, usando o bracelete que ela havia escolhido.

Durante os anos em Vale dos Valentes, sempre que se lembrava dessa cena, ela a desenhava. Essa pintura sempre foi cuidadosamente guardada por ela.

Mais tarde, quando teve que deixar Vale dos Valentes, a pintura ficou na montanha.

Quando foi a vez de Sandro Alencar fazer a limpeza, ele viu a pintura e achou tão bela que a enviou em nome dela, e então pessoas vieram procurá-la, querendo colocar a pintura em uma exposição.

Ela recusou algumas vezes, mas o responsável ofereceu condições que ela não pôde recusar. Ela concordou, mas deixou claro que a pintura não estava à venda.

Por isso, ficou exposta apenas por três dias antes de ser retirada.

Adalberto ficou imobilizado pelo domínio que ela emanava, dando um passo para trás inconscientemente, mas ainda tentava se defender, "Você diz que é Sérgio Alvarenga, mas quem é o autor original? Além dessa pintura, ele não tem outras obras? Um autor capaz de criar uma obra tão impressionante certamente tem mais trabalhos, não é?"

Luciana ergueu ligeiramente as pálpebras, "Ela se chama Sérgio Alvarenga!"

"É realmente Sérgio Alvarenga!" Alguém exclamou de repente.

"Sérgio Alvarenga é um pintor muito misterioso. Muitos países têm tentado convidá-lo para pintar, mas ele recusou."

"Não só isso, as obras de Sérgio Alvarenga são cheias de alma. Uma única pintura dele começa a leilão por milhões, e há quem pague um preço alto para colecionar suas obras."

Adalberto ficou claramente nervoso, não esperava que Luciana soubesse tanto.

Até mesmo o nome do outro lado ela sabia.

Ele tentou suprimir seu pânico, falando em alto e bom som, "Você diz que é Sérgio Alvarenga? Todos sabem que suas pinturas são leiloadas pela Galeria Nacional de Arte, então como essa obra veio a público?"

Ele se recusava obstinadamente a admitir.

De qualquer forma, as pinturas de Sérgio Alvarenga estão todas na Galeria Nacional de Arte, ou estão nas mãos de colecionadores.