Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 354

Adalberto estava um pouco constrangido.

Afinal, pintar era algo de que ele muito se orgulhava e considerava sua maior glória.

No entanto, naquele momento, ter sido exposto por Luciana por plágio em público, e ainda ter que contar isso aos seus pais, era uma vergonha sem tamanho.

Quando Perpétua e Graciliana o encararam, Adalberto, tomado pela raiva e vergonha, gritou, "E daí que eu copiei a pintura de Luciana? Como eu ia saber que ela era Sérgio Alvarenga? Se eu soubesse, jamais teria copiado!"

"Que história é essa de plágio?" Perpétua ficou confusa, "Hoje não era o dia da sua exposição de arte? Como pode ter ocorrido um plágio?"

Ela confiava muito na habilidade do filho, embora não entendesse de arte, as pinturas de Adalberto eram realmente agradáveis de se ver.

Adalberto então explicou toda a situação para ela!

A testa de Perpétua franziu imediatamente, "Mas é só uma pintura, por que ela tem que ser tão agressiva? Ela vai se casar com a família Vasconcelos, será que ela pensa que nos prejudicando vai se beneficiar?"

Graciliana lançou um olhar para ela e foi sentar no sofá, dizendo calmamente, "Não sei se ela vai se beneficiar, mas esse dinheiro, nós temos que pagar!"

Perpétua imediatamente se opôs, "O dinheiro está conosco, se não quisermos pagar, ela vai nos forçar a isso?"

Não era uma quantia pequena.

Entregar esses cem milhões significaria deixar a família sem nada.

Adalberto concordou, dizendo, "Exato! Não vamos pagar, o que ela pode fazer?"

Graciliana levantou o olhar, um frio brilho passou por seus olhos, "Então, você quer que eles fechem a galeria?"

"Algumas galerias de arte, se fechar, fechou!" Zuleide disse despreocupadamente, "Se for preciso, eu abro outras para o meu filho!"

"Ha!" Graciliana riu com desdém, "Se você quer ver seu irmão arruinado, então não pague!"

Perpétua simplesmente não conseguia aceitar, só de pensar em dar cem milhões para outra pessoa, ela se sentia mal, "De qualquer forma, eu me recuso a pagar essa quantia."

"Sim, com cem milhões, não sabemos quantas galerias de arte poderíamos abrir, dar para Lázaro e Luciana, nem pensar." Adalberto disse.

Graciliana olhou para ele e depois para Hélder, que desde que ela entrou, ouvia sem dizer uma palavra, segurando um copo d'água, "Pai, o que você acha?"

Quando Graciliana perguntou, Hélder finalmente colocou o copo de água de lado e disse, "Eu concordo com sua mãe, somos todos familiares de sangue, Lázaro é o herdeiro escolhido pelo velho, ele terá muito mais do que nós no futuro, não faz sentido vir atrás do que é nosso, eu definitivamente não vou liberar esse dinheiro."

Graciliana sorriu de canto, "Mesmo que isso custe a nossa segunda casa inteira, você não pagaria?"

Hélder hesitou, "O que você quer dizer?"

Graciliana pegou seu celular, abriu uma foto e passou para Hélder, "Isso foi o que eu encontrei no quarto do nosso irmão mais novo, ele está investigando você! Pai, o que você acha que o vovô faria se soubesse que você cometeu fraude fiscal, substituindo os materiais de qualidade da empresa por outros inferiores?"

Hélder ficou rígido.

O velho não hesitaria em mandá-lo para a prisão.

E até mesmo expulsar a segunda casa da família Vasconcelos!

Hélder franziu a testa lentamente e, após um momento, falou com calma, "Eu vou providenciar o dinheiro, ainda hoje à noite farei a transferência para eles."

"Pai!" Adalberto exclamou, incrédulo.

Simplesmente entregar o dinheiro assim, o que eles fariam depois?

"Cala a boca! Se não fosse por você ter insistido em plagiar Luciana! Por que nossa família teria que passar por isso?" Hélder rugiu.

Adalberto involuntariamente se encolheu, "Eu... eu também não esperava que isso fosse acontecer, mas não precisamos dar dinheiro diretamente, e eles não têm provas de que você fez essas coisas, mesmo que leve ao conhecimento do velho, nós temos razão."

Hélder disse friamente, "Razão nenhuma! Essas coisas, se investigadas, serão descobertas facilmente."

"Querido?" Perpétua estava um pouco preocupada.

"Fique tranquila, é só por um momento, eventualmente voltará para nossas mãos."

Perpétua e Hélder estiveram juntos por tantos anos, mesmo que não se possa dizer que são um casal apaixonado, a confiança básica ainda existe.

Quando Edilene foi fixada por Luciana, um arrepio percorreu seu corpo, seus dedos apertados, procurando algum conforto.

Ela ainda não conseguia esquecer a vez que foi golpeada por Luciana.

Jairton sentou-se no lugar principal, ao lado de Zuleide, olhou para todos, "Agora que todos estão aqui, tenho algo a dizer, planejo realizar um banquete de reconhecimento para Edilene."

"O quê?" Lívia foi a primeira a se manifestar, surpresa, "Isso não pode ser!"

Ela nunca imaginou que essas palavras sairiam da boca de Jairton.

Afinal, Edilene é apenas uma filha ilegítima, quase um erro de Jairton.

Mas agora...

Nestor também franziu a testa, parecendo perturbado.

Apenas Zuleide, o casal Hilário e Priscila, que pareciam esperar por isso, não disseram nada.

Lívia, franzindo a testa, olhou para Jairton, "Tio, embora eu respeite sua escolha, isso não me parece apropriado, ela é uma filha ilegítima, que direito tem de realizar um banquete de reconhecimento?"

Luciana também fixou seu olhar em Jairton, com um sorriso de escárnio nos lábios.

Os olhos profundos de Lázaro brilhavam friamente, ele olhou de relance para Luciana, e ao ver que a jovem não se importava, ele se sentiu um pouco melhor.

Nestor, com seu olhar fixo em Edilene, também expressou sua discordância, "Deixá-la voltar para casa já está bom, o banquete de reconhecimento é realmente desnecessário."

No início, Nestor tinha uma boa impressão de Edilene, mas as ações dela foram decepcionantes.

Nestor sentia uma espécie de humilhação com a chegada de Edilene à família Rocha.

Jairton olhou para eles calmamente, deixando-os discutir, sem dizer uma palavra.

Nesse momento, Nicanor falou, "Eu acho que o banquete de reconhecimento deve ser realizado, Edilene é filha do meu pai, isso é um fato incontestável, o banquete não só deve ser realizado como deve ser grandioso."