Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 384

Ele jamais deixou de pensar em trazer o Médico Misterioso para o seu lado, mas todos os enviados para essa missão encontraram um fim trágico, alguns até hoje não tiveram seus restos encontrados.

Aqueles que conheciam o Médico Misterioso sabiam bem que ele não se submetia a nenhuma organização, atuando apenas conforme seu próprio interesse, inacessível a coerções para salvar ou eliminar alguém.

Edilene arfou, lembrando-se da brutalidade do Médico Misterioso ao tratá-la, e não pôde evitar o arrepio de medo.

Jairton suspirou, "Você pode ir agora. As tarefas que te deleguei, faça-as o quanto antes. Quando voltar para a família Rocha, não mencione que me viu, você sabe o que acontece se desobedecer."

"Sim, eu sei." Edilene levantou-se apressadamente, pegou sua bolsa e saiu às pressas.

O silêncio retornou ao aposento, enquanto Jairton, franzindo o cenho, recostava-se no sofá.

Desta vez, ele havia subestimado a situação.

Acabou sendo completamente enganado por Luciana.

A construção do laboratório foi supervisionada pessoalmente pelo chefe, de modo que nem detectores nem termovisores conseguiam localizar a saída.

Luciana manteve-se calma, adotando um ar enigmático.

E, com sua própria identidade exposta, Jairton precipitou-se ao pensar que a localização do laboratório havia sido comprometida.

No fim, foi ele mesmo quem levou Luciana e Lázaro até o laboratório.

Realmente...

Jairton soltou uma risada, um lampejo de melancolia cruzando seu rosto, murmurando para si, "Realmente digna de ser sua filha, Aníbal."

No hospital particular de Lázaro.

Luciana tratava secretamente de dois irmãos à beira da morte.

Felizmente, eles já haviam recuperado suas forças vitais, seus corações começavam a se regenerar.

Com observação atenta por alguns dias, poderiam receber alta.

Os pais das crianças também haviam sido localizados e estavam a caminho.

"É difícil acreditar que essas crianças são gêmeas. Não é que gêmeos se pareçam exatamente?" Alexsander observava os bebês através do vidro da incubadora.

Luciana bateu em sua cabeça, "Você nunca ouviu falar de gêmeos fraternos?"

Alexsander coçou a cabeça, "Luciana, acho que você me deixou ainda mais confuso."

"Não, você que é confuso por natureza."

Eles disseram juntos, um homem e uma mulher.

Alexsander, "..."

Ele olhou para Luciana à sua frente, e para a Luciana que ele era relutante em admitir, "Tudo bem, vocês estão em sintonia."

"Nós estamos conectados pelo coração." Lázaro abraçou Luciana pela cintura, enquanto ela, vestida com um jaleco branco, tinha os cabelos presos em um coque atrás da cabeça, com alguns fios soltos ao lado das orelhas, adicionando um toque de beleza intelectual.

Era realmente sua esposa, bela aos seus olhos de qualquer maneira.

Nesse momento, Jaime se aproximou, "Lázaro, os pais das crianças chegaram."

"Gislaine, Kátia."

Uma voz chorosa soou atrás de Jaime.

Luciana olhou para trás e viu uma mulher de cerca de trinta e cinco anos, vestida simplesmente, mas com tecidos claramente de alta qualidade.

"Alzira, tente se acalmar primeiro, precisamos confirmar."

Atrás da mulher, estava um homem de terno.

Era Flávio Sampaio, o quarto filho de Nelson Sampaio, que havia adquirido uma obra de arte falsificada fora de uma exposição recentemente.

"Você deve ser a Dra. Luciana, certo? Prazer, meu nome é Flávio, nós somos os pais das crianças." Flávio apoiava Alzira, observando Luciana com cortesia.

Apesar de parecer calmo, seus olhos revelavam urgência.

Luciana assentiu, "Sim, as crianças estão aqui. Podem vê-las, mas por agora, elas... precisam continuar o tratamento."

Dizendo isso, Luciana abriu caminho para que Flávio e Alzira vissem os bebês.

O relatório escrito em suas mãos não foi entregue.

A mãe das crianças estava ali.