Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 391

Lázaro estava junto de Nelson Flávio.

"Senhor Vasconcelos, soube que a sua empresa tem acompanhado de perto o projeto dos Minerais de Porto de Águas Claras?" perguntou Flávio.

Lázaro não escondeu e acrescentou um pedaço de bolo de morango ao seu prato, "Sim, ouvi dizer que surgiu uma mina de alta qualidade, e isso despertou o meu interesse."

Flávio olhou para o pedaço de bolo de morango, "Logo mais, alguém levará o contrato até você, quanto aos detalhes, a sua empresa decidirá... Então, senhor Vasconcelos gosta de bolo de morango?"

"É a Luciana quem gosta." Lázaro sorriu, "Quanto à mina, agradeço ao senhor Sampaio."

"Não há de quê, fizemos uma análise de várias empresas, e um projeto dessa magnitude só poderia ser conduzido pelo senhor Vasconcelos."

Flávio desviou o olhar, pensando como alguém como Lázaro poderia gostar de bolo de morango.

Todos voltaram a se sentar à mesa, que estava repleta de diversos pratos.

"Menina, você precisa comer mais, olha como está magra." Nelson continuava servindo Luciana, preocupado que ela não comesse o suficiente.

Luciana, por sua vez, mostrou-se corajosa, "Eu nunca me privo de uma boa comida."

"Exatamente, nunca devemos negligenciar nosso estômago, o que comemos é nosso, devemos comer bastante."

"Você também, coma." Luciana também serviu Nelson com um sorriso.

Flávio sentiu uma pontada no nariz, fazia anos que não via seu pai tão feliz.

Alzira segurou a mão de Flávio por debaixo da mesa, oferecendo conforto silencioso.

Eles sabiam que a chegada de Luciana trouxe nova esperança para Nelson.

Verdadeira ou não, estavam sinceramente gratos pela presença de Luciana.

Após a refeição, Luciana recusou gentilmente a oferta de Nelson de levá-los para casa, preferindo caminhar de volta com Lázaro.

Nelson observou a dupla se afastar, com os olhos marejados.

Se sua querida filha ainda estivesse viva, ela também seria mãe agora, provavelmente teria uma filha da idade de Luciana.

Ele certamente mimaria sua neta, cuidando dela com todo o carinho.

"Pai, vamos para casa também." Alzira ajudou Nelson a entrar no carro.

Nelson limpou os olhos, "Yu Ting, continue investigando. Eu sinto que Luciana carrega algo da minha filha."

A luz da lua brilhava intensamente, misturada com a luz amarelada dos postes, desaparecendo entre o trânsito intenso.

Ao lado da estrada, Lázaro segurava a mão de Luciana, caminhando lentamente pela calçada.

O vento levantava suavemente seu cabelo, que ocasionalmente tocava os ombros de Lázaro.

"Tio, eu realmente gostei do jantar de hoje."

Luciana falou de repente, abaixando a cabeça e rindo timidamente, meio escondendo sua alegria.

Lázaro afagou os cabelos de Luciana, "Hmm, eu também estou feliz."

Se Luciana estava feliz, ele também estava.

Luciana subiu em um dos degraus da calçada, estendeu os braços e caminhou com confiança.

Parecia que fazia muito tempo desde que ela se sentia tão relaxada e à vontade.

Relaxada a ponto de deixar de lado a casca de seriedade e frieza que normalmente a envolvia.

Quanto tempo fazia?

Provavelmente, dez anos.

Desde a morte de sua mãe, ela nunca se permitiu relaxar.

Agora, ela se sentia confortável.