Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 397

Laboratório TCL.

Edilene abriu a porta, naturalmente vestiu o jaleco branco, colocou as luvas e começou a preparar os instrumentos para o experimento.

Os pesquisadores foram chegando ao trabalho, um após o outro, e se surpreenderam ao ver Edilene.

Porém, Edilene manteve-se imperturbável. Ela escolheu algumas ferramentas essenciais e, virando-se para os pesquisadores confusos, disse: "Eu ainda sou a diretora do instituto e não recebi nenhum aviso de demissão. Há algo de errado em eu estar aqui?"

Os pesquisadores se recuperaram, "Não, diretora Edilene, não foi nossa intenção."

"Então vamos trabalhar direito." Edilene lançou um olhar penetrante e uma expressão de impaciência cruzou seu rosto, "Levem essas coisas para o meu laboratório mais tarde. Enquanto eu estiver trabalhando, não quero ser perturbada por ninguém."

Edilene entregou uma lista ao seu assistente, Décio.

Ao olhar a lista, Décio demonstrou surpresa.

Isso... não tinha nada a ver com os experimentos anteriores.

"Algum problema?" perguntou Edilene, arqueando uma sobrancelha.

Décio balançou a cabeça rapidamente, "Não, diretora, é só que nunca usamos esses itens antes e, se não forem manuseados corretamente, podem causar reações adversas, isso é..."

Edilene soltou uma risada sarcástica, "Seguindo sempre as regras, também não conseguimos cumprir a tarefa que o Sr. Lázaro nos deu. Se não tentarmos algo novo, até quando você acha que seu valor será reconhecido aqui? Ou você acha que sabe operar melhor do que eu?"

Décio fechou a boca e imediatamente foi se preparar.

Edilene também não falou mais nada e entrou em seu laboratório com os instrumentos.

Como diretora, ela tinha seu próprio espaço e os subordinados raramente questionavam seus processos experimentais.

Isso era extremamente conveniente para a tarefa que Jairton havia lhe dado.

Edilene fechou a porta, colocou os instrumentos na mesa e sentou-se apoiada na borda da mesa.

O suor frio já cobria todo o seu corpo.

Conduzir pesquisas sobre vírus sob o escrutínio de tantos pesquisadores era uma pressão indescritível.

Se não fosse pela aura de autoridade que ela sempre ostentou e pelo respeito que exigia como diretora, ela não teria conseguido enganá-los tão facilmente.

Ela pegou novamente os documentos que Jairton havia lhe dado.

Cada palavra era confidencial, cada sentença era venenosa.

Mas era só cumprindo essas tarefas que ela poderia recuperar sua liberdade e deixar de ser manipulada por Jairton!

E também era a única maneira de chamar novamente a atenção de Lázaro.

Edilene apertou o olhar, revelando uma determinação feroz.

Luciana, no dia em que a pesquisa do vírus estiver concluída, será o dia do seu fim!

Do outro lado, Jairton, satisfeito, tirou os fones de ouvido.

Ele sempre monitorou Edilene de perto, mas não estava muito preocupado.

Agora, ela era o alvo de todos, e Lázaro sequer se importava se ela conseguia ou não acessar o laboratório.

Além disso, Edilene sempre teve uma alta consideração por suas habilidades médicas, considerando-as superiores a tudo.

A única pessoa capaz de fazê-la abaixar a cabeça seria o Médico Divino e Espectral ou o Médico Misterioso que salvou sua vida.

Portanto, ela certamente usaria suas vantagens para provar seu valor.

Desenvolver o vírus de mais alto nível era uma maneira de fazer isso.

Jairton riu e foi até um ponto de encontro da GTO, onde encontrou Grifo.

"Sr. Ribeiro." Isolda Pereira esperava respeitosamente na porta, com um curativo na cabeça.

Era a primeira vez que ela via o Sr. Ribeiro pessoalmente.

Embora não tivesse certeza se era realmente ele.

Jairton murmurou um som de aprovação e sentou-se, seus olhos por trás da máscara exibiam autoridade e escrutínio, mas ele não disse nada.

Isolda entendeu que era sua vez de falar.

"Sr. Ribeiro, peço desculpas, Leandro e Tânia foram resgatados por eles, eu realmente não pude fazer nada."

Ainda não era hora de agir contra Jairton, precisavam confirmar o recebimento de novas ordens por Isolda para prosseguir.

Luciana guardou o celular e olhou ao redor, franzindo a testa, e disse a Lázaro, "Por que ela colocaria uma pessoa à beira da morte aqui?"

Este era o local mencionado por Isolda, onde a criança envenenada e à beira da morte estava sendo cuidada.

Um prédio abandonado, cheio de correntes de ar.

Um lugar que nem mendigos gostariam de ficar.

Lázaro segurou a mão de Luciana, cuidadosamente limpando os pedaços de pedra do caminho.

Seguindo o mapa desenhado por Isolda, eles chegaram ao último andar do prédio inacabado.

Ao abrir a porta, viram um pequeno quarto equipado com instalações médicas completas!

Na cama do meio, jazia uma criança coberta de tubos.

Luciana e Lázaro ficaram chocados!

Tarsila Figueiredo!

Como ela poderia estar aqui?

Não foi Alexsander quem a mandou para a Universidade São Verde para estudar?

Os olhos de Luciana se apertaram, ela se aproximou para examinar as feridas de Tarsila.

Agora ela estava completamente inconsciente, com dificuldade para respirar, feridas abertas pelo corpo, e seu coração batendo fracamente.

Ela primeiro selou os pontos vitais de Tarsila, começando a limpar as toxinas de seu corpo.

Após alguns tratamentos emergenciais, Luciana e Lázaro transferiram Tarsila para o hospital privado de Lázaro.

"Ela ainda precisa ser observada por um tempo, o envenenamento foi profundo e afetou seus órgãos internos."

Luciana saiu da sala de cirurgia, e Tarsila foi levada para a UTI para cuidados.