Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 461

Alexsander, como líder do Primeiro Destacamento, compreendia certas verdades que, sem dúvida, não eram desconhecidas para Lázaro, o comandante da equipe.

Contudo, agora até mesmo suas ações estavam sendo restringidas, que dirá as da equipe especial inteira.

Lázaro colocou de lado a carta de solicitação, com os dedos elegantes tocou levemente na assinatura do documento, "Vá falar com o chefe você mesmo."

O rosto enfurecido de Alexsander instantaneamente se apagou.

Ele teria coragem?

Se até Lázaro chamava essa pessoa de chefe, como ele, um mero peixe pequeno, poderia se atrever a desafiar um tubarão?

Alexsander sentou-se, frustrado, esfregando os cabelos.

Depois de alguns segundos de hesitação, ele perguntou, "O chefe nem te perguntou e você simplesmente assinou. Por que você não foi falar com ele?"

Lázaro tomou um gole do chá de frutas que tinha em mãos, um pouco doce, "Ele disse que Graciliana é minha parente direta. Se fosse eu a assinar, poderiam usar isso contra mim. Se algo desse errado, não haveria quem me defendesse. Então, ele simplesmente decidiu não me avisar."

A boca de Alexsander se abriu e fechou várias vezes sem conseguir articular uma resposta.

Cada palavra dita por Clovis era para proteger Lázaro, como alguém poderia argumentar contra isso?

Incapaz de permanecer sentado, Alexsander murmurou uma maldição e levantou-se para sair.

Bateu a porta com força, sem se importar com as consequências.

Era simplesmente sufocante.

Lázaro guardou a carta de solicitação que estava sobre a mesa e olhou para Luciana, seus olhos frios brilhando brevemente com uma luz que poderia derreter o gelo, "Luciana, vamos dar uma olhada?"

Luciana levantou-se, pegou o chá de frutas das mãos de Lázaro e sorveu tudo pelo canudo, "Hmm, vamos lá."

No hospital privado da família Vasconcelos.

Perpétua chorava copiosamente dentro do quarto do hospital, alguém desinformado poderia pensar que Graciliana já estava morta.

"Minha pobre filha, pai, você viu, Graciliana entrou bem e agora já passou pela UTI. Quanto sofrimento ela deve estar enfrentando, tudo por causa dessa Luciana. Se não fosse por ela, minha filha não estaria assim. Pai, mesmo que você esteja zangado com seu filho, você não pode simplesmente assistir sua neta ser torturada até a morte, certo?"

Perpétua, entre lágrimas e soluços, acusava Luciana sem dar espaço para defesa, desabafando com Sr. Velho Vasconcelos.

"Pai, as coisas que Hélder Vasconcelos fez, nem Graciliana nem Adalberto tiveram qualquer envolvimento. Você pode até ignorar uma estranha com sobrenome Zhou, mas meus filhos são sangue do seu sangue, da família Vasconcelos. Se você não agir, nós três morreremos agora mesmo, para não sermos mais um incômodo para vocês!"

Sr. Velho Vasconcelos estava visivelmente irritado, com uma ruga de preocupação entre as sobrancelhas.

Ele já tinha sido contra o casamento de Perpétua com Hélder desde o início, sabendo que essa mulher não era de ficar quieta. Infelizmente, naquela época ela estava grávida, e o escândalo foi grande, forçando a família Vasconcelos a assumir a responsabilidade.

Se soubesse que as coisas chegariam a esse ponto, teria preferido perder metade da fortuna da família Vasconcelos a deixar essa mulher entrar.

Graciliana, deitada na cama, puxou levemente Perpétua pelo braço. Seu rosto estava pálido e doente, e ela falou com dificuldade, "Mãe, sai um pouco, eu quero falar a sós com o vovô."

Perpétua limpou as lágrimas, sabia quando era hora de parar. Deixar Graciliana tentar convencer por si só era melhor do que ela continuar a fazer escândalo.

Além disso, quanto mais ela fazia drama, mais fazia Graciliana parecer sensata. Esse sempre foi seu verdadeiro objetivo ao pressionar tanto.

"Deixe-me dizer-lhe, Graciliana, se você continuar agindo como antes, considerando tudo como insignificante, eu não a reconhecerei mais como minha filha." Após dizer isso, Perpétua fechou a porta do quarto do hospital com um estrondo e se foi.

Graciliana fechou os olhos por um momento e, ao abri-los novamente, suas pálpebras já estavam assustadoramente vermelhas. Ela virou-se para o Sr. Velho Vasconcelos e disse, "Vovô, a culpa é minha, não tem nada a ver com Lázaro ou Luciana."

O Sr. Velho Vasconcelos nunca se intrometia nos assuntos dos mais jovens.

Agora que a família Vasconcelos estava nas mãos de Lázaro, ele menos ainda se envolvia.

Ele sabia que Lázaro tinha seus próprios assuntos para resolver.

Ele também nunca se intrometia ou investigava.

O encarceramento de Graciliana desta vez não seria apenas por um simples crime econômico; com certeza, havia algo maior.