Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 500

São Verde.

A base experimental da GTO já se encontrava deserta.

Uma mulher vestindo uma jaqueta de couro, com um rabo de cavalo erguido, estava parada na entrada, observando friamente tudo à sua volta.

A disposição, os equipamentos, pareciam de alguma forma familiares, como se já tivessem aparecido em sua mente.

No entanto, ela não tinha nenhuma lembrança clara.

Afinal, era impressionante que ela, ainda bebê, pudesse ter alguma memória dessas coisas, quanto mais sentir familiaridade?

"Nair, quando chegamos aqui já estava vazio, juro que não estou mentindo."

Essa mulher era Nair, que desde pequena cresceu sob a tutela do Sr. Velho Sampaio, na família Sampaio.

A pessoa que falava era um discípulo externo da família Sampaio, um subordinado de Nair enquanto ela estava na família.

Embora ela já tivesse deixado a família Sampaio, seus privilégios não foram revogados, permitindo que ela encontrasse pessoas da família Sampaio ao redor do mundo para ajudá-la quando necessário.

Nair permaneceu impassível, tocando o bracelete em sua mão.

Dentro do bracelete, estava gravado o nome "Cinco Venenos".

Seus cabelos, como uma cascata, balançavam levemente com o vento atrás dela, às vezes batendo no rosto do subordinado atrás dela.

O subordinado, em silêncio, deu um passo para trás. Nair prezava muito seus cabelos e não permitiria que perdessem nutrientes por baterem no rosto de alguém.

Nair alisou as pontas de seus cabelos e virou-se para partir.

O subordinado apressou-se em segui-la, mas antes que pudesse dizer algo, uma explosão soou atrás deles.

Olhando para trás, a base experimental da GTO, agora vazia, havia sido reduzida a cinzas.

Nair, sem olhar para trás, jogou o detonador por cima do ombro e montou na sua moto.

Cinco Venenos, onde você está? Você ainda está vivo ou já morreu?

Eu preciso encontrar você, trazer Luciele de volta!

O subordinado suspirou profundamente: "Nair, como vou voltar agora?"

Mas, por mais que chamasse, Nair não voltaria, restando-lhe apenas pegar o celular e ligar para a pessoa de número três.

"O que aconteceu?"

Do outro lado da linha, uma voz masculina, profunda e magnética respondeu, embora seu tom soasse um tanto cômico.

O subordinado já estava acostumado e não achou estranho, "Irmão número três, Nair foi embora de moto e também explodiu o lugar."

"Explodiu! Ela se machucou?"

"Nair, claro que não se machucou, mas eu não tenho como voltar." O subordinado estava claramente abatido, "Vim aqui na moto dela."

"O quê! Você conseguiu uma carona na moto de Nair! Nem se dê ao trabalho de voltar, estou morrendo de inveja, some!"

"Tu-tu-tu..." O subordinado ouviu o tom de ocupado no telefone, sentindo como se o mundo estivesse desabando.

Nesse momento, o irmão número três, cheio de indignação, estava esperando no aeroporto, sentado em um carro esportivo chamativo, usando óculos escuros e sufocando de raiva.

"Isso é demais, eu cresci com Nair, aquela moto foi um presente de Dia das Crianças que eu dei a ela, e eu nem tive a chance de andar nela, mas esse desgraçado conseguiu!"

Enquanto praguejava, viu pessoas saindo pelo portão VIP do aeroporto. Ele acelerou até o ponto de encontro sem nem abrir a porta do carro, saltando para fora.

De longe, avistou Luciana e Lázaro de mãos dadas, caminhando em sua direção.

Seu olhar fixou-se em Luciana, observando-a profundamente.

Era tão parecida, não é à toa que o velho fez o teste de paternidade duas vezes.

Ele apressou-se ao encontro deles, e a dez metros de distância acenou para Luciana, "Luciana, seu tio está aqui!"

Luciana parou, surpresa.

Quem era aquele maluco?

Ela até olhou para trás para ver se havia alguém acenando para ele, percebendo que de fato estava chamando por ela.

Luciana se sentiu sem palavras. "Nós já temos onde morar."

"Isso não vai funcionar. A pequena casa da família Cardoso? Não vamos nos rebaixar, aceite!"

Luciana, "..."

Pura ostentação!

Nereu dirigiu até a residência temporária que preparou para Luciana e Lázaro, uma mansão isolada no centro da cidade, absolutamente tranquila e privada.

"Deixem suas malas aí, e eu levo vocês para se divertirem."

Luciana suspirou. "Tio, ainda precisamos ir à família Cardoso. Vamos deixar para outro dia, não podemos sair agora."

Pensando melhor, Nereu tirou um cartão preto do bolso e entregou a Luciana. "Leve isso. Qualquer lugar que quiser ir, é só mostrar. Meu contato também está aí, me ligue a qualquer momento. Se alguém da família Cardoso te incomodar, eu volto imediatamente para te defender!"

Luciana não recusou, embora ela mesma tivesse um cartão preto, o de Nereu era definitivamente mais conveniente.

"Obrigada, tio." Luciana pegou o cartão antes de sair do carro.

Nereu recolocou seus óculos escuros e acenou para Luciana e Lázaro. "Até mais, me liguem quando estiverem livres. Vou reportar ao patriarca agora!"

Após a partida de Nereu, Luciana massageou suas têmporas, impressionada.

"Lázaro, acho que o Sr. Velho Sampaio também deve ter suas dores de cabeça com o tio." Lázaro massageou os ombros de Luciana, sorrindo. "Talvez possamos compartilhar algumas experiências com o avô Xavier."

Eles trocaram um olhar e sorriram, enquanto Jaime terminava de organizar tudo.

Na verdade, não havia muito para arrumar, pois Nereu já havia preparado empregados para isso.

Mal chegaram, e as malas de Jaime já foram recebidas, tudo arrumado rapidamente.

Jaime dirigiu-se até a garagem e escolheu um carro. Nereu havia sido bastante atencioso, preparando uma variedade de veículos.

Havia esportivos, veículos comerciais, sedãs, SUVs e até duas motocicletas.

Jaime optou por um sedã e, em seguida, Lázaro e Luciana entraram no veículo.