Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 505

Luciana estava segurando a testa, sem acreditar que Nereu pudesse ser... tão atencioso.

Era atencioso demais!

Ela rangeu os dentes, pegou o celular e tirou uma foto, enviando diretamente para o Sr. Velho Sampaio.

"Senhor, por favor, agradeça ao meu tio por mim!"

Naquela noite silenciosa, enquanto Nereu desfrutava de um banho relaxante em casa, admirando uma foto da amada Nair, de repente sentiu um calafrio como nunca antes.

No segundo seguinte, o telefone tocou. Era seu pai.

Durante toda a noite, Nereu esteve sob uma enxurrada de xingamentos de Nelson, sem sequer ouvir uma palavra repetida!

Luciana pediu aos empregados que arrumassem o quarto como de costume, "Levem o Sr. Vasconcelos ao quarto dele."

Os empregados olharam constrangidos para Luciana, "Senhorita, só preparamos um quarto, os outros ainda não estão arrumados, nem mesmo temos cobertas ou lençóis."

Luciana, "..."

Apenas!

Um!

Quarto...

Uma mansão tão grande e só tem um quarto disponível?

Isso é brincadeira?

Vendo a expressão de Luciana, os empregados explicaram lentamente, "Senhorita, o Terceiro Jovem Mestre nos avisou muito tarde, não tivemos tempo de preparar, e normalmente só nós, os empregados, ficamos aqui cuidando da casa, realmente não preparamos as coisas para a família."

Na verdade, desde que Nereu pediu aos empregados para prepararem a casa, ele estava planejando uma surpresa cor-de-rosa, como poderia imaginar que precisariam de quartos separados?

Felizmente, os empregados foram atenciosos e prepararam um conjunto limpo de lençóis e cobertas, evitando que a cor rosa dominasse.

Mas mesmo os empregados não esperavam que Luciana e Lázaro fossem dormir separados.

Então, agora, só havia esse quarto disponível.

Os empregados, pedindo desculpas, disseram, "Não podemos deixar o Sr. Vasconcelos ficar no quarto dos empregados."

Luciana segurou a testa, de fato não podiam fazer Lázaro ficar no quarto dos empregados, isso seria inapropriado, e se Lázaro ficasse no quarto de alguém, onde os empregados dormiriam?

Lázaro suspirou, "Deixe estar, eu e Luciana ficaremos no mesmo quarto. Vamos descansar."

Dizendo isso, Lázaro puxou Luciana para dentro do quarto e fechou a porta atrás de si.

Os empregados, olhando para a porta fechada, não puderam evitar um sorriso significativo.

Todos são adultos aqui, todos entendem.

No quarto, Lázaro pressionou Luciana contra a parede e a beijou profundamente.

Seu beijo foi inesperado, como se estivesse despejando todas as emoções reprimidas de uma só vez.

Desejando fundir a pessoa em seus braços em seus ossos e sangue, para levá-la consigo.

Lázaro segurava os pulsos delicados de Luciana com uma mão, enquanto a outra envolvia firmemente sua cintura, carinhoso e contido ao mesmo tempo.

Luciana respondia calmamente, expressando todo seu carinho e admiração nesse momento.

Ela parecia ouvir o coração acelerado de Lázaro batendo fervorosamente.

Ela podia sentir, e estava respondendo intensamente àquela paixão única.

Eles se abraçaram apertado, envolvidos um no outro, sem cruzar aquela linha proibida.

Até que adormeceram, de mãos dadas.

Pela manhã.

Luciana virou-se e notou que a fonte de calor ao seu lado havia desaparecido.

Bocejou e sentou-se, ouvindo o som da água no banheiro.

Lázaro estava tomando banho.

A troca de farpas era justamente o que tornava tudo mais divertido.

Após Luciana terminar de se arrumar, o café da manhã preparado pelos empregados já estava pronto, e Lázaro estava sentado à mesa esperando para tomarem café juntos.

"Senhorita, você acordou. O Sr. Vasconcelos acabou de nos pedir para fazer outro ovo frito para você, disse que você gosta deles com o centro mole. Acabamos de fazer, coma enquanto está quente, senão vai esfriar."

O empregado recebeu Luciana com um sorriso, levando-a à mesa.

Luciana acenou em resposta e em seguida espalhou ketchup no ovo com gema mole.

O empregado ao lado sorriu, "Senhorita, você e a pequena Srta. Luciele são tão parecidas, ela também gostava de comer assim. Quando mais nova, até desenhava carinhas sorridentes com ketchup."

Essa frase fez Lázaro e Luciana pararem por um momento.

Esse hábito foi passado a Luciana por Zilá.

Quando Zilá estava consolando Menina Rocha, ela desenhava carinhas sorridentes com ketchup em ovos fritos com gema mole.

Quando Lázaro ficou ferido em uma missão, seu mestre Zilá também brincava com seu jovem aprendiz dessa maneira.

Luciana sentiu um nó na garganta, mas logo se controlou. Ela mordeu um pedaço do ovo frito e se virou para perguntar, "Há quantos anos você está na família Sampaio?"

"Se contar direito, quase quarenta anos. Eu tinha menos de vinte quando comecei a trabalhar para a família Sampaio, este ano já estou quase com sessenta. Outro dia, o terceiro jovem mestre até falou em me dar uma aposentadoria."

Essa empregada, que todos chamavam de Sara, era uma anciã na família Sampaio, tendo servido anteriormente na antiga casa dos Sampaio.

Desta vez, com a chegada de Luciana, Nereu a transferiu para cá.

Afinal, para cuidar de Luciana, era necessário alguém de confiança e familiar.

Luciana acenou, sorrindo, "Além do velho senhor da família Sampaio e dos três tios, quem mais faz parte da família? Ainda não tive a chance de conhecer todos."

Sara, sabendo da posição de Luciana diante do Sr. Velho Sampaio e não tendo reservas com ela, além de ver a imagem da Srta. Luciele nela, tornou-se ainda mais afetuosa e aberta.

"O primogênito, Yuri Sampaio, sua esposa Valéria Costa, o segundo filho, Luan Sampaio, sua esposa Soraia Fonseca. Além deles, há uma segunda filha adotiva da família, Zenilda, e uma Srta. Nair, que também cresceu na família Sampaio. O velho senhor a tratava como sua própria filha, mas a Srta. Nair..."

Sara suspirou, "A Srta. Nair tem seus problemas internos e recentemente deixou a cidade costeira, sem deixar rastros."