Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 540

De fato, logo após Lázaro terminar de falar, ele recebeu uma carta confidencial dos líderes superiores.

Foi ordenado que Lázaro retornasse imediatamente a São Verde para controlar a situação na sede de São Verde.

Luciana esticou-se num bocejo, "Parece que é hora de finalizar isso."

À noite, Doralice estava sentada na sala de estar da família Tavares, visivelmente ansiosa e inquieta.

"Xixi, ainda estou um pouco preocupada, o que meu irmão quis dizer com aquilo? Eu nem disse nada e ele já falou que traria o que você quer, isso é..."

Lucinda passou a Doralice uma caneca de Coca-Cola quente, "Ah, relaxa. Já que seu irmão disse isso, só nos resta esperar. Meu pai disse que, contanto que o contrato e o anel do patriarca da família Cardoso sejam entregues, você poderá herdar a família Cardoso. Confie em mim."

Lucinda nunca levou a sério, nem o contrato nem o anel do patriarca da família Cardoso. Para ela, esses itens eram insignificantes.

Ela até se perguntava por que Sidney sempre se preocupava tanto com essas duas coisas.

Naquela noite, ela tinha apenas ligado para Sidney para dizer que Doralice já havia trazido os itens, sem entrar em muitos detalhes.

Pouco depois, Lázaro chegou com Luciana à porta da família Tavares.

Lucinda rapidamente arrumou seu cabelo, toda contente, e foi abrir a porta.

Mas, ao abrir, um grupo de pessoas vestidas para combate irrompeu, cercando toda a família Tavares.

Lucinda, incrédula, olhou para Lázaro, "Sr. Vasconcelos, o que significa isso?"

"Sidney está envolvido em tráfico de drogas, estamos aqui para uma busca e apreensão." Lázaro exibiu o mandado de busca, e com um gesto rápido, os agentes da Delegacia X começaram a vasculhar a casa da família Tavares.

"Deve haver um erro, meu pai é inocente..." Lucinda deu um passo para trás, e então viu alguém retirar um boneco de gesso do seu quarto.

Era um presente de aniversário de 18 anos que Sidney havia dado a Lucinda.

Com um estalo, o boneco de gesso se espatifou no chão.

E o que caiu de dentro era um pacote de K!

Luciana se aproximou, abriu o pacote e cheirou, "É o K base que estávamos procurando, consistente com o que foi apreendido no porto."

Nesse momento, ouviram-se portas de carros se fechando lá fora, seguidas por um grito.

"Lázaro, confirmado, é o próprio Sidney, e ele está sob controle, podemos encerrar aqui!"

Sidney foi trazido para dentro, e ao ver os pedaços do boneco de gesso no chão, sua expressão mudou drasticamente.

"Senhorita, isso realmente não tem nada a ver comigo, eu não sei por que isso apareceu na minha casa, eu..."

"Diretor Sidney, ou melhor, deveria chamá-lo afetuosamente de Senhor K, não é?" Luciana balançou o pacote de K nas mãos, "Como minha mãe nunca descobriu seu talento? Até mesmo capaz de lidar com drogas."

Sidney, ao ouvir Luciana dizer isso, mostrou um vislumbre de culpa em seus olhos.

K, assim como Preto Chá, eram os codinomes de Sidney no GTO.

Ele se ajoelhou desolado no chão, sabendo que, até aquele momento, havia chegado ao seu fim.

"Como... como você descobriu?"

Desde a morte de Zilá, dez anos atrás, Sidney havia trabalhado sob o nome do GTO, ou seja, ele era o responsável geral do GTO na cidade litorânea.

Ele era diferente de Jairton e Ismael Ribeiro.

Jairton e Ismael Ribeiro estavam constantemente em busca da poção que Zilá havia deixado para trás, enquanto ele era responsável pelo fornecimento de bens e finanças para o GTO.

Lucinda e Doralice presenciaram tudo, mas não conseguiam compreender o que estava acontecendo.

Como seu pai poderia estar traficando drogas? Quem eram Lázaro e Luciana, e por que eles podiam prender pessoas?

O que estava acontecendo?

Ela não entendia como as coisas mudaram tão rapidamente, ela só sabia que estava acabada.

Após selar a família Tavares, Lázaro e Luciana partiram, sem dar atenção à herdeira da família Tavares.

Afinal, ela não tinha nada a ver com eles.

A família Tavares voltou ao silêncio, e Doralice finalmente reagiu, engoliu em seco e disse baixinho, “Lucinda, sua família tem tantos problemas, eu vou indo.”

Ela não ousava ficar ali, caso se envolvesse.

Lucinda virou lentamente a cabeça, olhando para Doralice, que tentava evitar, e soltou uma risada sarcástica, “Doralice, você está rindo de mim?”

Doralice balançou a cabeça, “Claro que não. É só que já está tarde, a família Tavares foi selada, se você não tiver para onde ir, eu posso emprestar você... Ah!”

Antes que Doralice terminasse de falar, Lucinda pegou um pedaço da boneca de gesso quebrado do chão e o deslizou em direção ao rosto dela.

Lucinda, vendo o sangue fluir incessantemente do rosto de Doralice, começou a rir alto.

Ela avançou e jogou Doralice no chão, agarrando seu pescoço com força. "Sua miserável, só pode ter sido você, você e seu irmão armaram para nós, só pode ser, como eles poderiam ter encontrado este lugar senão? Sua miserável, eu vou te matar, te matar!"

Doralice apenas sentiu que Lucinda tinha perdido a razão, ela lutava com todas as suas forças, já não se importando com a dor em seu rosto, tentando desesperadamente se libertar.

"Sua louca, me solte, me solte!"