Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 542

Cassiano Costa pensou um pouco e disse: "Foi na metade do mês antes do suicídio do chefe. Ela me passou as coisas por uma rede interna, para serem vistas e destruídas imediatamente. Só deixou esse arquivo e me disse para guardá-lo bem, falou que seria útil no futuro. Depois disso, ela desapareceu."

"Comigo foi a mesma coisa. O chefe fez questão de enfatizar para não levarmos essas informações a público", Mayra também falou.

A testa de Luciana franzia-se com preocupação. Seria útil no futuro. Mas como? Com a pessoa morta, como poderia ser útil?

"Mestre, isso não seria a Empresa de Biotecnologia Biomimética?" Cassiano Costa perguntou.

Luciana assentiu. "Sim, o que eu quero passar para vocês é exatamente isso. Todos os recursos das famílias Tavares e Cardoso eu já combinei, os laboratórios também estão todos preparados, só que eu não tenho tempo para gerenciar. Se eu deixar com vocês, será que seria inconveniente?"

"Claro que não, estamos justamente esperando o dia em que poderemos trazer essas informações à luz do dia." Cassiano Costa estava visivelmente emocionado. "Mestre, ao longo desses anos, além da área de Arte Médica, eu também sempre dependi desse arquivo que o chefe me deu para estudar a direção da biotecnologia biomimética. Eu sempre senti que faltava algo. Hoje, trazendo isso, eu entendi."

Mayra concordou. "É, eu sempre me perguntei o que o chefe queria dizer com 'ser útil no futuro'. Agora entendi que estava esperando a senhorita vir nos procurar."

Luciana sorriu levemente. Esperando que ela os procurasse? A mãe dela por acaso também tinha habilidades como seu mestre, de entender os princípios do universo e prever o futuro? Como a mãe poderia ter certeza de que ela definitivamente os procuraria?

Várias dúvidas cruzaram a mente de Luciana, formando lentamente uma ideia. "Os assuntos da Nova Esperança do Sol e São Verde vocês mesmos organizem. Sidney também não ficou parado esses anos; ele gerenciou a Empresa de Biotecnologia Biomimética muito bem, só que sempre faltou a direção certa. Continuem a pesquisa dele, logo haverá resultados."

Após dar suas instruções, Luciana levantou-se. "Qualquer dúvida, podem me perguntar a qualquer momento."

Dito isso, Luciana saiu sem olhar para trás. Deixar a Empresa de Biotecnologia Biomimética nas mãos das famílias Tavares e Cardoso, Luciana sentia-se tranquila.

Depois de organizar tudo, Luciana foi até a cela subterrânea onde Sidney estava detido. Após sua passagem pelo departamento antidrogas, Sidney foi secretamente transferido para cá por Lázaro.

Sidney estava imerso numa cela de água, torturado a ponto de não parecer humano. Luciana sentou-se diante dele, olhando para seu rosto pálido e inchado, sem conseguir sentir um pingo de empatia.

Trair a mãe, fabricar/distribuir drogas, roubar os resultados de pesquisa da mãe para lucrar, conspirar com o GTO... Cada ato tocava nos pontos sensíveis de Luciana.

Ao ouvir um som, Sidney se debateu um pouco, dizendo fracamente: "Senhorita... eu sei que errei, por favor, me liberte."

Luciana apertou os olhos, perguntando com uma voz fria: "Onde está o Cinco Venenos?"

Sidney engoliu em seco, as correntes que o amarravam faziam barulho. "Eu não sei, nunca vi o Cinco Venenos, sempre nos comunicávamos pela internet."

"Você nunca viu o Cinco Venenos, mas escolheu trair minha mãe?"

Ouvindo a voz gelada de Luciana, Sidney encolheu os ombros. "No começo, o GTO me abordou. Nicanor me ofereceu muito, apenas por seguir eles, eu conseguiria uma grande quantia de dinheiro. Eu estava realmente precisando de dinheiro naquela época, eu..."

Antes que Sidney pudesse terminar, a mão de Luciana já estava incontrolavelmente apertando seu pescoço. Sidney podia sentir claramente a raiva de Luciana enquanto lutava desesperadamente, criando respingos na água.

Usar um projetor para encobrir a Empresa de Biotecnologia Biomimética, esse Cinco Venenos realmente era astuto. Afinal, quem não tem cérebro não poderia competir com Zilá, Lázaro e outros por tantos anos?

Ouvindo alguém bater no vidro do carro, Luciana voltou a si e olhou para o lado. Lázaro estava parado à frente do carro, segurando uma caixa de bolo de morango.

Luciana saiu do carro, não para pegar o bolo de morango, mas para se jogar nos braços de Lázaro, abraçando-o fortemente. Lázaro exibiu uma centelha de surpresa em seus olhos.

Essa era a primeira vez que Luciana resistia à tentação de um bolo de morango! Com certeza, o tempo é a melhor prova. Ele finalmente venceu o bolo de morango!

Luciana respirou fundo várias vezes, esticando a mão para pegar o bolo de morango. Lázaro ergueu o bolo de morango. Com quase um metro e setenta de altura, Luciana ainda não conseguia alcançar o desejado bolo de morango, mesmo com Lázaro elevando sua altura e esticando os braços.

"Tio!" Luciana protestou, com um tom de manha.

Lázaro a pressionou contra o carro, ainda segurando o bolo de morango fora do alcance dela, mas inclinou-se para baixo, fixando seus olhos brilhantes nela. "Me dê um beijo."

Luciana: "?"

"Me dê um beijo, e eu te dou o bolo de morango." Lázaro apontou para seus próprios lábios, olhando significativamente para Luciana.