Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 57

Paula ficou vermelha de vergonha, mordendo os lábios com força. "O que você está dizendo? Que história é essa de drogas? Eu não sei do que você está falando."

Apesar de o incidente ter causado um grande alvoroço na época, a família Rocha conseguiu controlar a opinião pública e, além disso, nenhuma notícia havia vazado sobre ela ter drogado alguém!

Embora o assunto ainda fosse motivo de conversa casual, não teve nenhum impacto sobre ela.

Essa Luciana, essa infame, ousou trazer isso à tona em público.

"Você deveria agradecer por ser a filha adotiva do Sr. Rocha, e não da Sra. Velha Rocha," disse Luciana com um levantar de olhos, exalando um ar frio e severo.

Se Paula não fosse a filha adotiva de Leandro, essa moça talentosa, conhecida em toda Nova Esperança do Sol, teria realmente feito seu nome em Nova Esperança do Sol.

"Eu realmente não entendo do que você está falando. Será que fiz algo para te irritar?"

Paula parecia quase frágil, com lágrimas nos olhos, uma expressão delicada que despertava compaixão.

Luciana nem sequer olhou para ela. "É melhor que você não entenda mesmo. Não quero mais ser incomodada por você. E não use sua habilidade medíocre para se comparar comigo. Você - não é nada comparada a mim."

Luciana virou as costas para ir embora, mas parou de repente. "Você é estudante de medicina, sugiro que dê uma olhada no próprio cérebro. O que eu disse ontem é que vim para o Colégio Alto Paraíso para ser professora!"

"O quê!!" Paula se assustou tanto que mal conseguiu manter a pose, surpresa ao ponto de quase saltar os olhos das órbitas, "Professora?"

Isso era alguma brincadeira?

Ela tinha pensado que Luciana estava apenas brincando ontem!

Até agora, ainda achava que era uma brincadeira!

Luciana não respondeu. Karina, que já estava ansiosa para sair, se aproximou e segurou o braço de Luciana, sorrindo. "Professora Rocha, que tal irmos comer fora? Havia uma mosca no refeitório hoje, estou com medo de ter uma indigestão comendo aqui."

Karina não lançou um único olhar para Paula e continuou, "Há um buffet do lado de fora da escola, com muita variedade e tudo delicioso, especialmente o bolo deles, é simplesmente incomparável. Neste momento, o movimento está tranquilo, sem disputa por comida."

"Bolo!" Os olhos de Luciana brilharam, "Vamos!"

Ela precisava urgentemente de um pedaço de bolo para aliviar o péssimo humor!

Não tinha nada a ver com Paula, mas sim com as notas absurdas da Turma C.

"Façam caminho! Quem está intimidando a Professora Rocha? Vejam só, eu vou arrancar a pele dele!" Vinícius estava indo ajudar Luciana na fila do refeitório.

Normalmente, a Turma C não fazia fila no refeitório, mas Luciana estabeleceu regras, e ele tinha que seguir.

Com muitos alunos, a fila estava grande e ele ainda não havia conseguido pegar seu almoço quando foi informado de que alguém estava dando agressão a Professora Rocha, até mesmo André havia sido derrotado, e ele correu para lá imediatamente.

E lá estava ele, sem nem ter conseguido pegar a comida!

Vinícius abriu caminho através da multidão e imediatamente avistou Paula. Seu temperamento explosivo veio à tona, "De novo você, Paula? No passado, você já causou problemas para a Turma C, mas por respeito à família Rocha, eu te deixei em paz. Hoje você ainda se atreve a perturbar minha professora? Você está procurando encrenca!"

Dito isso, ele avançou para confrontá-la.

Vinícius era conhecido por ser um pouco selvagem, mas no geral seguia um código de honra, e não bater em mulheres era um de seus princípios, claro que Luciana era uma exceção, e agora Paula também era.

Luciana era uma exceção porque, simplesmente, não havia escolha, ela era muito forte. Na verdade, nem adiantava tentar, só restava se render.

Ele já queria dar uma lição nessa tal de Paula há muito tempo.

Mas mal ele deu dois passos à frente, Luciana o agarrou pela gola com uma mão e o puxou de volta.

Ele mal se estabilizou de pé, quando Luciana lhe deu um tapa na testa, dizendo, "Deus disse que não se deve se rebaixar ao nível dos cães, pois isso prejudica a imagem!"

Paula, "!!!"

Ela estava sendo comparada a um cachorro!

Vinícius, com uma expressão confusa, perguntou, "Realmente deus disse isso?"

Luciana: não, foi a Professora Rocha quem disse.

Vinícius: ...

"Ah, agora entendi. Se um cachorro te morde e você morde de volta, não estaria agindo como um cachorro? Especialmente se for um cachorro louco, é melhor manter distância," disse Vinícius seriamente.

Paula quase cuspiu sangue de raiva.

Mas tudo o que passava em sua cabeça era o fato de Luciana ser professora da Turma C.

Ela ficou em silêncio por um momento, e então disse, "Você realmente é professora da Turma C? Foi o Sr. Vasconcelos que te colocou lá? Isso não é irresponsabilidade? Você nem sequer frequentou a escola, como pode ensinar alguém? As notas da Turma C já são ruins o suficiente, você não pode prejudicar os alunos."

Ela simplesmente não podia permitir que Luciana ficasse no Colégio Alto Paraíso como professora.

Ambas sendo da família Rocha, Luciana era professora, enquanto ela era apenas uma estudante. Que sentido isso fazia?

Mesmo que Luciana tenha conseguido o cargo de professora por meios duvidosos, isso ainda era inaceitável!

Ela não queria ter que encontrar com Luciana no futuro e ter que chamá-la respeitosamente de professora.

Ela ficaria furiosa.

Sem esperar que Luciana respondesse, Paula continuou, "Você deveria estudar mais, quem sabe um dia você consiga entrar na universidade? Agora você está desperdiçando seu próprio tempo e também o tempo da Turma C."

"Exatamente, você nem se olha no espelho para ver se tem condições de ser professora, não tem medo de ser motivo de piada?" Lília concordou.

Luciana lançou um olhar para ela. "Se não fala bom, é só manter em silêncio. Ninguém acha que você é tola no caso de não falar."

"É você tola!" Lília estava furiosa!

Luciana sempre tinha sido uma pessoa calada, mal falava, mas hoje, por que ela estava tão articulada?

"Oh, insultar uma professora, é falta de respeito aos mais velhos!"

Luciana assentiu e, em seguida, tirou o celular e fez uma ligação.

Logo a chamada foi atendida e Luciana disse, "Diretor Azevedo, tem duas alunas, Paula e Lília, não sei de que turma, que estão desrespeitando os mais velhos e me insultando. Por favor, faça um anúncio de repreensão para toda a escola."

"Luciana!"

"Luciana!"

Paula e Lília chamaram juntas, com os rostos vermelhos de raiva.

Paula estava com os dedos apertados e os dentes mordendo o lábio, quase a ponto de sangrar.

Ela falou com a voz tremendo: "Quando eu não te respeitei? Todo mundo estava vendo, sempre fui muito respeitosa com você."

Luciana levantou ligeiramente as pálpebras e disse, "Onde estamos?"

"Na escola!" Paula respondeu instintivamente.

"Oh."

Paula, "..."

Oh??

Isso foi tudo??

Então o que significava essa denúncia?

Se ela fosse repreendida na frente de toda a escola, como ela poderia manter a dignidade?

"Luciana! Você está louca? Por causa disso, você está indo se queixar ao diretor?" Lília estava com os olhos esbugalhados.

Ela e Paula não eram como o grupo da Turma C, elas eram excelentes alunas. Se fossem repreendidas dessa maneira, teriam uma mancha em seu histórico.

Elas não permitiriam manchas em suas vidas.

"Sim, eu sou a rainha das queixas, tem algum problema?" Luciana respondeu sem pressa.

Lília, "..."

Como ela tinha coragem de dizer isso!

Lília ainda queria discutir com Luciana, mas de repente, o som do sistema de alto-falantes da escola soou.

"Turma A, Ensino Médio 3º ano, Paula e Lília, por desrespeito e insultos a uma professora, serão repreendidas e anunciadas para toda a escola, e receberão uma falta leve."

"Turma A, Ensino Médio 3º ano, Paula e Lília, por desrespeito e insultos a uma professora, serão repreendidas e anunciadas para toda a escola, e receberão uma falta leve."

"Turma A, Ensino Médio 3º ano, Paula e Lília, por desrespeito e insultos a uma professora, serão repreendidas e anunciadas para toda a escola, e receberão uma falta leve."

Paula, "......"

Lília, "......"