Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 587

O céu começava a clarear, Lázaro abriu os olhos e pegou o celular para ligar para Jaime.

Não demorou muito para Jaime chegar de carro e buscar os dois que passaram a noite na praia.

“Lázaro, para onde vamos?” Jaime não perguntou o motivo, apenas fez o que normalmente faria.

Lázaro brincava com as pontas do cabelo de Luciana, “Vamos para a empresa.”

Luciana bocejou, “Vou para casa dormir.”

Depois de levar Luciana para casa, Jaime dirigiu até a empresa.

Na sala do presidente da empresa, já havia alguém sentado, esperando em silêncio.

Lázaro abriu a porta e chamou: “Chefe.”

A pessoa na cadeira se virou, segurando uma bengala especial, “Sr. Clovis, quanto tempo.”

Lázaro sorriu levemente e guiou Clovis até o sofá, servindo-lhe um chá pessoalmente, “Como tem passado?”

Clovis não perguntou muito, apenas começou a conversar naturalmente com Lázaro, “Bem, além de comer e dormir, recentemente estou tão preguiçoso que nem quero me exercitar. Veja só, minhas pernas e pés já não são os mesmos.”

Lázaro riu e depois de responder algumas vezes, perguntou: “Quem é Vagabundo?”

Clovis pausou com a xícara de chá na mão, um brilho sombrio passou por seus olhos, “Por que está perguntando isso?”

“Curiosidade.” Lázaro disse calmamente.

Clovis hesitou no ar por um momento antes de colocar a xícara de chá de volta na mesa, “Lázaro, eu sei que você não confia em ninguém da agência agora, mas eu posso garantir, Vagabundo não tem nenhum problema. Ele é a pessoa que eu mais respeito, assim como seu mestre Cotovia e Oliver.”

Lázaro franziu a testa discretamente.

Se Clovis falava assim, significava que Oliver não tinha mentido naquela vez.

Esse Vagabundo era realmente enigmático.

“Ele é quem?” Lázaro perguntou.

Clovis massageou sua perna ferida, “Nessa perna, tenho dois salvadores de vida, um é seu mestre Cotovia, e o outro é Vagabundo. Naquela época, foram eles que me carregaram do campo de batalha, salvando minha vida e minha perna. Mas Vagabundo é um segredo de alto nível dentro da agência, além do codinome, só posso te contar isso.”

Essa era uma área que Lázaro, mesmo trabalhando na Delegacia X, não tinha acesso.

Lázaro não insistiu, quem era Vagabundo, ele descobriria mais cedo ou mais tarde.

Ele sorriu, mudando sua expressão em um piscar de olhos, “Quando volta ao trabalho? Deixei um presente para você no escritório do vice-diretor.”

Clovis também riu, “O que um moleque como você poderia me dar de bom?”

“Bom, eu sou o presidente do Grupo Vasconcelos.” Lázaro sorriu e continuou a conversar casualmente com Clovis.

A última vez que tiveram uma conversa tão desarmada e comum foi quando Lázaro acabara de se alistar.

Não se sabe quanto tempo conversaram, mas finalmente terminaram, e Clovis se levantou com sua bengala, “Bem, vou voltar ao trabalho hoje. Esses dias de aposentadoria ainda terão que esperar mais alguns anos!”

“Parabéns.” Lázaro acompanhou Clovis até a porta.

Clovis balançou a cabeça resignadamente, impedindo Lázaro de acompanhá-lo mais adiante com sua bengala, olhando profundamente para ele.

“Lázaro, daqui para frente, você luta sozinho, o caminho é árduo, cuide-se.”

Lázaro assentiu seriamente, lembrando-se de quando se alistou, Clovis disse - Daqui para frente, lutaremos lado a lado, não importa as dificuldades, estou contigo!

Os dias de lutar lado a lado, nunca mais voltariam.

Clovis deu um tapinha no ombro de Lázaro, “Quando tiver um tempo, visite Amaury Fernandes, foi ele quem te promoveu pessoalmente. Agora que se despediu, deveria vê-lo.”

“Entendido.”

Lázaro respeitou a decisão de Clovis e não saiu. Permaneceu de pé no escritório, observando Clovis descer pelo elevador até que as portas se fechassem.

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