Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 592

Este vídeo mostrava precisamente José e Zenilda indo à prisão secreta para ver Clodoaldo!

"Clodoaldo, pare de fazer mistério e fale logo, onde está o Cinco Venenos? E Luciele, o que realmente aconteceu naquele ano?" José olhava para Clodoaldo com tanta fúria que, quem não soubesse, poderia pensar que a irmã desaparecida era a dele!

Clodoaldo olhava para Zenilda e José com um ar indiferente, seus olhos frios emitiam faíscas de escárnio.

"Você é da família Fernandes?" Clodoaldo perguntou friamente.

José respondeu com um grunhido, "Bom que você saiba, é melhor cooperar direitinho, senão não vai ter mais dias bons pela frente!"

Ao ouvir isso, Clodoaldo de repente soltou uma risada, "Então você é o José, o inútil da família Fernandes? Eu estava pensando que tipo de inútil Amaury poderia ter criado, e olha só, não me decepcionei, você é mesmo filho dele?"

"O que você quer dizer com isso!" José odiava mais que tudo ser comparado com os outros membros da família Fernandes.

Todos sabiam que a família Fernandes não tolerava a ociosidade.

No entanto, havia ele, a exceção.

Desde pequeno, José nunca teve o talento de seus irmãos, e eventualmente até sua irmã o superou. Sem escolha, Amaury teve que mantê-lo por perto.

Agora, enquanto os outros membros da família Fernandes brilhavam em suas respectivas áreas, ele ainda estava dependendo de seu pai, vivendo como um verdadeiro parasita.

Clodoaldo, sentado em sua cadeira, desinteressadamente mexia em sua orelha, "Vocês dois combinam mesmo, um inútil e uma filha adotiva, ambos desfavorecidos."

Um lampejo de raiva atravessou os olhos de Zenilda; esse Clodoaldo, preso neste pequeno espaço, sofrendo com doenças todos os dias, ainda se dava ao luxo de zombar dela.

"Pare de tentar causar discórdia, eu te pergunto, foi você quem mandou alguém envenenar Luciana e me incriminar? Dias atrás, Luciana bebeu um suco que eu preparei e acabou envenenada. Por sorte, alguém percebeu a tempo e a salvou. Foi você quem mandou?"

Ao ouvir as palavras de Zenilda, Clodoaldo hesitou por um momento, mas logo retomou sua expressão usual.

Ele olhou para Zenilda e lentamente disse: "Estou preso aqui, querendo ver vocês tem que esperar a disponibilidade de vocês, por que eu iria incriminar você? Será que foi você quem tentou matar e falhou? Realmente, uma inútil e uma filha adotiva."

"Clodoaldo!" Zenilda quase avançou para agredi-lo.

Mas a razão a fez recuar, evitando realmente avançar.

Ela sabia muito bem que, com suas habilidades marciais, mesmo que Clodoaldo estivesse amarrado de mãos e pés, ela não conseguiria tocar nele.

José protegeu Zenilda, "Onde está o Cinco Venenos? Está morto ou vivo? O que vocês fizeram com Luciele afinal?"

Clodoaldo bocejou, "Alguém aí? Podem ir embora!"

"Você tem certeza que não vai dizer nada?" Zenilda apertou os olhos, olhando profundamente para Clodoaldo.

Ela sabia que cada visita a Clodoaldo era como passar mensagens entre ele e o Cinco Venenos, mesmo que tudo fosse dito em códigos que ela não entendia.

Mas desta vez, Clodoaldo decidiu não dizer nada?

Clodoaldo baixou seu olhar, "Podem ir embora!"

Zenilda saiu furiosa, e José, naturalmente, seguiu-a sem demora.

Lázaro desligou o vídeo, seus olhos profundos brilhando com uma sombra de dúvida.

Zenilda estava tentando limpar seu nome?

Luciana ajustou o estilo da pulseira e, colocando a caneta de lado, disse: "Senhor, acho que o melhor é observar como as coisas vão se desenrolar."

Lázaro voltou a si e, com um gesto leve, acariciou a bochecha de Luciana. "Sim, você está certa."

Luciana não disse mais nada, mas apontou para o design da pulseira ajustada e perguntou a Lázaro: "Isso vai ficar bonito?"

Lázaro assentiu. "Ah, muito melhor do que aqueles sapatos."

Sr. Velho Vasconcelos era dez anos mais jovem que Sr. Velho Sampaio, e embora ambos fossem idosos, perante Sr. Velho Sampaio, ele era mesmo um jovem!

Fazia muito tempo que Sr. Velho Vasconcelos não ouvia alguém chamá-lo de jovem, e mostrou seu descontentamento com um muxoxo, "Eu já estou nessa idade, que jovem o quê? Eu diria que você é que está se aproveitando da idade!"

"Se aproveitar da idade ainda é melhor do que ser teimoso!"

"Você se aproveitar da idade é vergonhoso!"

Os dois idosos começaram a discutir de novo, já era a terceira vez.

Ambos agindo como crianças.

Luciana não se importou em intervir, afinal, logo iriam se acalmar, e ela levou o presente para encontrar Kátia Gislaine.

Zenilda, por outro lado, parecia uma peça de decoração, ignorada por todos.

Zenilda observou Luciana conversando com Kátia Gislaine como se estivesse em casa, e seu coração se encheu ainda mais de ressentimento.

Desde o nascimento de Kátia Gislaine, Zenilda esteve ao lado, cuidando dela, mas, por algum motivo, as crianças nunca se afeiçoaram a Zenilda.

Às vezes, quando ficava sozinha, Zenilda acabava chorando copiosamente, sem conseguir explicar o motivo tantas vezes.

Até no dia em que Nair, que era notoriamente fria, apareceu, Kátia Gislaine demonstrou uma afeição imensa, seguindo-a por todo lado e chamando-a de tia.

Mas com Zenilda, a aproximação simplesmente não acontecia.

Naquele momento, ao ver Luciana tão próxima daqueles dois filhos, Zenilda sentiu uma inveja ainda maior.

"Zenilda, o que está olhando?" José se aproximou e, naturalmente, pôs o braço ao redor dos ombros dela.

Zenilda não se afastou, pelo contrário, começou a soluçar de mansinho, "Não é nada, José, vamos para lá."