Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 594

No meio da multidão, não se sabia quem soltou um grito de surpresa, e todos finalmente perceberam.

Luciana havia feito duas pulseiras de jade com pedras de vidro colorido!

Alzira soltou um grito, "Luciana, isso... que desperdício!"

As pedras de vidro colorido eram preciosas, e fazer braceletes delas exigia ainda mais material, a ponto de fazer alguém se sentir mal.

Até Alzira, que nunca se importava com dinheiro, sentiu dó.

Luciana, no entanto, não se importava nem um pouco, afinal, havia muitas dessas pedras de vidro colorido no armazém.

Todas presenteadas pelo seu tio!

"Querida tia, se você gostar, amanhã mandarei fazer um conjunto completo para você, com pedras de vidro colorido. Como elas têm muitas cores, farei todas em forma de jade, para ficar elegante", disse Luciana, sorrindo.

Lázaro ainda olhava para a cintura de Luciana, "Hmm, tudo o que Luciana dá, ela desenha pessoalmente, algo absolutamente único no mercado."

Todos finalmente entenderam.

Essas pulseiras não eram apenas feitas de pedras de vidro colorido, mas também eram a mais recente criação da Mestre Lucíola.

As joias desenhadas pela Mestre Lucíola sempre se tornavam virais na internet, e conseguir comprar uma era pura sorte.

Desde aquele incidente com a família Vasconcelos, ela jamais havia desenhado algo novamente.

E desta vez, foi ela quem desenhou pessoalmente!

O material juntamente com a própria designer, faziam dessas duas pulseiras um verdadeiro tesouro inestimável!

Kátia e Gislaine colocaram as pulseiras de volta nos pulsos, tratando-as como relíquias.

Ambas abraçaram o pescoço de Luciana, de maneira um tanto "aduladora", dizendo: "Irmã Luciana, posso encomendar todas as minhas joias com você no futuro?"

"Irmã Luciana, tem que ser um par de cada, em troca, vou te levar para comer bolo de morango!"

Ao ouvir sobre bolo de morango, Luciana assentiu vigorosamente, "Claro, fechado! Mas quero dois bolos de morango a cada vez!"

Todos: Espalhem a notícia, para encomendar uma obra da Mestre Lucíola, são necessários apenas dois bolos de morango!

José nunca imaginou que Luciana tivesse tantas pedras de vidro colorido!

E o que ele havia conseguido com tanto esforço, acabou sendo falso!

Como a família Fernandes poderia salvar a face? Como José poderia se manter diante de todos agora?

Zenilda estava ainda mais envergonhada, pois havia tentado elevar seu status ajudando José a falar mais cedo.

Agora, todos sabiam que ela e José haviam dado um presente falso!

Que vergonha!

Aproveitando que ninguém estava prestando atenção, José saiu discretamente, para evitar mais humilhações.

Clarissa, com seus olhos atentos, chamou por José, "Tio José, você está indo embora?"

Com isso, naturalmente, todos olharam para José.

José lançou um olhar severo para Clarissa, essa menininha irritante, tão odiosa quanto o irmão dela.

Nereu pegou Clarissa no colo, "Clarissa querida, se o Tio José quer ir, deixe-o ir. De qualquer forma, a família Samaio não vai mais recebê-lo, já que ele insultou sua cunhada."

O que Nereu queria dizer era simples, eles da família Samaio estavam insatisfeitos com José, não por causa da pedra de vidro colorido falsa, mas porque ele insultou Luciana publicamente.

"Sr. Fernandes, não precisa se despedir", disse Flávio, também se levantando, com um olhar sombrio dirigido a José.

José apertou os punhos, surpreso por ver que a família Samaio realmente não lhe dava face, considerando que as famílias eram amigas de longa data!

Foi então que o Sr. Velho Vasconcelos se aproximou de José e disse: "Antes de ir, peça desculpas à minha nora. Caso contrário, velho como sou, vou ter que perguntar ao chefe da sua família como exatamente a família Fernandes ofendeu a família Vasconcelos!"

O Sr. Velho Sampaio não disse nada, mas seu olhar para José também era frio.

Zenilda estava quase odiando José, se não fosse por ele, ela não teria passado por tal humilhação.

Mas, apesar do ódio, ela ainda precisava de José para agir, especialmente depois do incidente de hoje, o patriarca certamente a culparia ainda mais.

Se ela conseguisse se casar com a família Fernandes, talvez houvesse uma chance de virada.

“Não é sua culpa, é tudo por causa daquela Luciana, se não fosse por ela, nós não estaríamos nessa situação...” Zenilda enxugou as lágrimas, que serviram bem para esconder seu desprezo.

Vendo que Zenilda realmente não estava zangada, José se tranquilizou, enquanto caminhavam, ele disse: “Você está certa, aquela Luciana, se aproveitando do favoritismo do Sr. Velho Sampaio, age sem limites. Ela é uma farsante, nunca poderia se considerar uma verdadeira herdeira da família Sampaio.”

Zenilda hesitou, José percebeu seu erro de palavras, “Pequena Lílian, não foi isso que eu quis dizer, o que eu quero dizer é que ela não é digna, não como você, que cresceu ao lado do Sr. Velho Sampaio, ela não se compara!”

“Eu sei.” Zenilda forçou um sorriso, mas por dentro, ela amaldiçoava José de todas as formas!

José continuou tentando acalmar Zenilda com suas palavras, e o clima entre eles finalmente pareceu se suavizar.

No entanto, eles não perceberam que, atrás deles, passos silenciosos se aproximavam lentamente.

José levou Zenilda para se divertirem durante o dia e, finalmente, retornaram à família Fernandes antes de escurecer.

Amaury já estava descansando, e José também retornou ao seu quarto silenciosamente.

No topo da montanha fora da propriedade da família Fernandes, Zilá observava através de um binóculo, capaz até de discernir se os cães da família Fernandes tinham pálpebras duplas.

No entanto, todos os sistemas de defesa da família Fernandes eram incapazes de rastreá-la.

Zilá não foi realmente observar as pálpebras duplas do cachorro, mas sim fixou seu olhar na lareira, onde se encontrava o único retrato de família dos Fernandes.

No retrato, o rosto de cada pessoa carregava um sorriso suave.

No entanto, Zilá manteve seu olhar fixo no rosto atrás de Amaury por um longo tempo.

Era ele, afinal...