Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 650

Três minutos depois, a fita de vigilância danificada foi reparada por completo. As imagens mostraram que, enquanto Jaime estava fora discutindo táticas, Lucinda se aproximou do painel de controle. No entanto, como ela estava de costas para a câmera e bloqueando completamente o painel com seu corpo, era impossível ver exatamente o que ela estava fazendo. E o tempo foi muito curto, apenas três segundos.

Os olhos de Luciana imediatamente se encheram de uma fúria sem limites, e ela se levantou e caminhou em direção à saída. Nesse momento, Oliver também chegou, juntando-se a Clovis para impedi-la.

"Luciana, isso é um assunto da nossa Delegacia X, deixe-nos resolver por conta própria."

"Exato, você volta primeiro. Além disso, as imagens não mostraram Lucinda tocando no painel de controle, vamos investigar isso direito."

Lucinda era uma enviada da sede, e se alguém tivesse que ser responsabilizado, só poderia ser pela própria sede. E agora, com pessoas já feridas, não se poderia ser demasiado severo. Oliver e Clovis, é claro, também estavam irritados, mas eles eram os chefes, as figuras centrais da Delegacia X de São Verde, não podiam agir impulsivamente.

Mas quem poderia segurar Luciana em sua fúria, mesmo que esses dois homens fossem os segundos e terceiros comandantes da Delegacia X nos velhos tempos? Luciana agarrou o pulso de cada um deles e torceu para trás. Com um estalo, Clovis e Oliver deslocaram seus braços. Os dois homens gemeram de dor, permanecendo onde estavam. Coincidentemente, tudo foi captado pela câmera de vigilância.

Veja, não foi porque não tentamos impedi-la, é que era impossível, simplesmente impossível. Os dois chefes, um principal e um adjunto, sentados no chão gemendo de dor, ninguém mais tentou se aproximar.

Nesse momento, Lucinda ainda estava sentada no departamento de secretariado, com uma bandagem na cabeça, apresentando uma imagem inspiradora de alguém trabalhando enquanto doente. Na verdade, seus ferimentos não eram graves, ela apenas queria fazer cena. E o que mais a preocupava agora era que os técnicos consertassem a câmera de vigilância, pois, na urgência do momento, ela não teve tempo de se preparar melhor, tendo que usar seu corpo para bloquear a visão. Ela nem sabia se havia se exposto.

Felizmente, mesmo que a vigilância fosse reparada, ainda passaria pelo departamento de secretariado, e mesmo que tivessem capturado ela, havia maneiras de lidar com isso. Pensando nisso, Lucinda tirou um batom para retocar a maquiagem. Hoje ela tinha escolhido especialmente uma cor de feijão vermelho, parecendo mais pitoresca e vulnerável.

Com um estrondo, a porta do departamento de secretariado foi chutada aberta, e a porta robusta foi jogada no chão, assustando a todos. Lucinda tremeu e o batom espalhou-se por seu rosto. Antes que ela pudesse reagir, sentiu seu pescoço ser agarrado e, no segundo seguinte, foi jogada com força sobre a mesa. O batom nas suas mãos esmagou-se contra seu rosto, e, de fato, a cor do batom era muito realista, parecendo feijão vermelho espalhado em seu rosto.

Com dor, Lucinda gritou, "Quem é?" Ao levantar a cabeça, ela se deparou com o rosto extremamente furioso de Luciana. Com um tapa, Lucinda girou 360 graus no lugar, cambaleando alguns passos antes de se estabilizar com a ajuda da mesa.

"Luciana, o que você está fazendo?!"

"Fazendo o que deve ser feito!"

Em seguida, Luciana deu outro chute, fazendo com que Lucinda se sentisse como se estivesse voando, caindo contra a parede como um pintinho. E isso não foi tudo. Luciana então pegou um vaso de bambu da sorte que estava ao lado, que tinha quase a altura de uma pessoa, e o jogou em Lucinda. Lucinda ficou aterrorizada; o vaso era tão pesado que precisou ser carregado por dois membros especiais da Delegacia X para ser trazido para dentro, o que dá uma ideia do seu peso. Luciana conseguiu levantá-lo com uma só mão! E o jogou nela, isso não era o mesmo que tirar sua vida?!

Naquele momento, Lucinda realmente mostrou o que era potencial humano, rolando e rastejando para longe. Mesmo assim, o vaso acertou seu tornozelo. Lucinda chorou de dor, "Luciana, você enlouqueceu? Você sabe que isso é crime! Você quer me matar?!"

Luciana estalou seus dedos, fazendo o som dos nós estalar. "Matá-la? Isso seria um favor."

Assim que as palavras foram ditas, Luciana avançou como uma flecha e montou diretamente sobre Lucinda. Imediatamente, o som de tapas, como uma saraivada de granizo, começou a ressoar na secretaria. Todos ficaram petrificados pelo medo, e o som dos tapas ecoou por todo o departamento.

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