Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 667

A identidade de Zilá era absolutamente confidencial, e aqueles enfermeiros e médicos do hospital que não tinham classificação suficiente estavam totalmente alheios aos detalhes, sabendo apenas que Lázaro havia trazido uma paciente VIP, que por acaso era uma beleza sem igual.

Tertuliano, que estava por perto, não aguentou ouvir mais aquilo. "Vocês não têm cérebro? O que há para gostar em alguém que pisa em duas canoas ao mesmo tempo?"

A repentina explosão de raiva de Tertuliano assustou as duas enfermeiras, que rapidamente saíram do elevador.

Dentro do elevador, Tertuliano mal podia se conter. Como Lázaro podia fazer algo assim!

Deixar que Luciana cuidasse do amor da sua juventude!

Perverso! Maldito! Não deveria nem estar vivo!

Ao sair do elevador, Tertuliano precisou usar seu cartão de acesso para chegar ao andar superior. Ao ver o guarda lá em cima, ele apresentou a insígnia da Ordem das Sombras.

Como eram todos membros da Ordem das Sombras, reconheceram a insígnia do chefe da facção e não o impediram de passar.

"Senhor Tertuliano, o jovem mestre não está aqui, por favor, espere um momento." Os subordinados acharam que Tertuliano estava ali para encontrar Luciana.

Tertuliano guardou a insígnia. "Não se preocupem comigo, só vim dar uma olhada. Não precisam dizer à Luciana que estive aqui, não quero incomodá-la."

"Entendido."

Após dar suas instruções, Tertuliano se aproximou do quarto do hospital.

Através da janela de vidro, Tertuliano viu com seus próprios olhos Lázaro usando um lenço para cuidadosamente enxugar a testa de uma mulher na cama.

Um cuidado que não parecia nada com Lázaro!

Sem dúvida, essa mulher era o amor da juventude de Lázaro!

Lázaro, seu velho safado, não bastava ter Luciana, ainda precisava fazer isso.

Ok, você vai ver só!

Tertuliano estava prestes a irromper lá dentro, mas se conteve. Ele precisava acordar Luciana primeiro, não podia deixá-la ser manipulada por esse velho safado!

Pensando nisso, Tertuliano se virou para ir embora.

Ele havia acabado de entrar no elevador quando Luciana saiu do escritório, vendo apenas sua silhueta.

Tertuliano veio aqui e não me procurou?

Luciana não se preocupou muito e entrou no quarto. "E então? Conseguiu limpar o rosto da minha mãe?"

Lázaro, suando, respondeu, "Luciana, limpei direitinho, né?"

Luciana, vendo o estado dele, pressionou o centro de sua testa. "Tio, você realmente não tem talento nenhum para isso, deixa que eu faço!"

Lázaro havia tentado apenas limpar a testa de Zilá, e isso já era demais para ele!

Coçando a nuca, Lázaro disse, "Sinto que limpei muito bem."

"Você quase apagou o rosto da minha mãe." Luciana mergulhou o lenço na água e começou a limpar o rosto de Zilá novamente.

Nair, que estava sentada em um canto, não aguentou ver aquilo. "Deixe que eu faço, você nem torceu o lenço direito, a água está entrando na boca de Zilá."

Luciana: Sério? Não percebi...

Lázaro: Luciana, vamos admitir, nenhum de nós é cuidadoso!

O trabalho de limpeza foi então passado para Nair!

Enquanto isso, Tertuliano saiu furioso do hospital e logo se deparou com Doralice.

"Finalmente te encontrei. Lembrei de uma foto estranha, dê uma olhada." Doralice puxou Tertuliano para o lado e lhe entregou a foto.

Tertuliano observou o evidente símbolo da GTO na roupa de Zilá, e seus olhos se encheram de uma ferocidade instantânea.

"Onde você encontrou isso!"

Doralice também percebeu a mudança no olhar de Tertuliano, "Foi encontrado no criado-mudo do meu irmão, eu pensei inicialmente que fosse Luciana, mas olhando melhor, vi que não era. Eu sabia que meu irmão não seria tão bom com Luciana sem motivo, ele realmente a via como um substituto."

Na mente de Doralice, já havia escrito um milhão de palavras de romances.

A Equipe Cinco Venenos havia ordenado, para garantir a morte de Zilá, Doralice deveria confirmar pessoalmente.

Tertuliano olhou para Doralice, "Certo, então será esta noite. Vamos nos encontrar no térreo do hospital, eu vou me preparar primeiro."

"Combinado, sem falta." Doralice se tranquilizou, se despedindo de Tertuliano.

Tertuliano ficou parado, observando Doralice se afastar silenciosamente, antes de voltar ao hospital.

Na calada da noite, sob a luz do luar, o hospital estava em silêncio absoluto.

No quarto VIP do último andar, o guarda sentado na cadeira estava quase dormindo.

O andar inteiro estava tão silencioso que nem o som do vento podia ser ouvido, apenas respirações fracas.

Tertuliano subiu as escadas laterais com Doralice, com passos leves, sem fazer nenhum ruído.

Doralice segurava o pulso de Tertuliano firmemente, tremendo tanto fisicamente quanto emocionalmente.

Quantas histórias de fantasmas não começam em hospitais!

Ela nunca havia estado em um hospital no meio da noite, era aterrorizante.

"Vá mais devagar, eu não consigo acompanhar!" Doralice sussurrou para Tertuliano, segurando-o firmemente.

Tertuliano mostrou uma expressão de desdém, "Você sabe quantas pessoas seu irmão colocou de guarda aqui? Se eles acordarem, nenhum de nós sairá!"

Doralice então fechou a boca, seguindo silenciosamente atrás de Tertuliano.

Ao chegar perto do quarto, os guardas pareciam não ter acordado, na verdade, estavam dormindo ainda mais profundamente.

Doralice ficou confusa, "Eles realmente não nos notaram?"

"Não," Tertuliano apontou para um prato de incenso ao lado, "Aquilo é um sedativo, eu troquei quando vim à tarde."

Doralice finalmente entendeu, "É por isso que é você, vamos entrar."