Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 670

Doralice finalmente acordou e, ao despertar, percebeu que ainda estava deitada no chão, com uma expressão de embaraço no rosto.

Luciana acabara de verificar a pupila de Zilá e, ouvindo o som de Doralice se levantando, casualmente atirou-lhe um celular.

"Você não esqueceu o que eu disse ontem à noite, não é?"

Doralice, em silêncio, levantou-se e perguntou: "Então, depois que eu te ajudar, você vai me perdoar?"

Luciana sorriu, continuando a examinar Zilá: "Você deveria entender que está ajudando a si mesma."

Doralice ficou atônita, percebendo que aquilo era um aviso de Luciana. De repente, ajoelhou-se no chão: "Luciana, não, minha cunhada, eu imploro, salve meu irmão. Se você o tirar de lá, estou disposta a fazer qualquer coisa por você, eu realmente não tive escolha!"

Luciana arrumou o cobertor de Zilá e sentou-se ao lado de sua cama, observando Doralice com um sorriso: "O que você pode fazer por mim?"

Doralice mordeu os lábios, sem conseguir dizer uma palavra.

Comparada a Luciana, realmente não tinha habilidade alguma.

Vendo Doralice gaguejando, Luciana preferiu não prolongar a conversa: "Não me interesso pelo seu irmão. Contanto que você se comporte, garanto que, após o tratamento do seu rosto, deixarei você viver."

Doralice apertou os lábios, com lágrimas escorrendo abundantemente: "Meu irmão foi deixado em um sanatório na América, é um hospital psiquiátrico, Luciana. Por favor, considerando que ele nunca fez mal a você, salve-o. Ele é o único parente que me resta no mundo!"

Luciana apenas queria rir.

O que isso tinha a ver com ela?

Por que deveria se sentir obrigada a perdoar e gastar energia para salvar alguém só porque ele nunca lhe fez mal?

Que piada.

Luciana, desinteressada, falou com uma voz fria: "Faça como eu disse, ou nem você conseguirá sobreviver!"

Dizendo isso, Luciana levantou-se e partiu.

Doralice permaneceu sentada no chão, com um olhar de desespero nos olhos.

Se Lucinda descobrisse que ela os traiu, com certeza mataria Laureano para silenciá-lo.

Mas, se não fizesse o que lhe foi pedido, ela também não sobreviveria.

De qualquer forma, era uma situação difícil.

Nair, que observava tudo de longe, não entendia a hesitação de Doralice.

Nessa situação, não deveria priorizar sua própria vida?

Ela estava verdadeiramente confusa.

Se fosse com ela, definitivamente não hesitaria.

Mesmo que a escolha fosse entre ela e Luciele.

Ela salvaria a própria vida primeiro e, então, pensaria em como salvar Luciele.

Lucinda estava em casa esperando uma ligação. Clodoaldo estava desaparecido, e o chefe estava inacessível. Ela também havia sido expulsa da Delegacia X por Oliver.

Se não encontrasse uma solução rapidamente, temia tornar-se descartável!

Isso era inaceitável, ela ainda não havia se vingado!

Ainda não havia transformado Lázaro em lama sob seus pés, como poderia ser abandonada pelo chefe?

Ela sofreu tanto para chegar à posição que tinha hoje, não podia ser abandonada agora!

Enquanto pensava, seu celular de repente tocou.

Lucinda atendeu rapidamente: "Chefe, é Clodoaldo..."

"Sou eu, Doralice."

A expectativa de Lucinda desabou instantaneamente: "Por que está ligando?"

"Eu... Eu matei alguém."

"O quê?" Lucinda riu friamente: "Você matou alguém? Está brincando, se tivesse essa capacidade, não estaria nessa situação."

A voz de Doralice trazia um choro: "Eu realmente cometi um assassinato! Foi a mãe da Luciana, a tal de Zilá, foi o chefe que me mandou fazer isso, e agora? Eu coloquei a culpa no Tertuliano, mas cedo ou tarde Luciana vai descobrir que fui eu, você tem que contatar o chefe para me ajudar, rápido!"

Lucinda, ouvindo essa voz desesperada de Doralice, também estava insegura: "Você realmente matou alguém?"

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