Minha Noiva É Uma Grande Chefe romance Capítulo 672

O Médico Misterioso lentamente afastou-se, segurando o rosto de Lucinda, fazendo-a olhar em direção à porta da frente.

Ali estavam Lázaro e Luciana, de mãos dadas, sorrindo para ela como se estivessem desfrutando de um belo dia de sol.

Lucinda arregalou os olhos, incapaz de acreditar no que via.

O que estava acontecendo?

Lázaro não estava já preso na armadilha?

Como isso poderia ser!

Onde eles estavam, afinal!

Lázaro acenou para Lucinda, dizendo: "Não entre em carros de estranhos sem pensar."

Após dizer isso, Lázaro envolveu Luciana em seus braços e se afastou.

Lucinda sentiu-se completamente desesperada, como se visse o fim de sua própria vida.

Mas o que ela não sabia era que, nas mãos do Médico Misterioso, morrer não seria tão fácil.

O Médico Misterioso retirou um spray da bolsa de Lucinda, examinando-o com interesse, comentou: "Ah, isso não é aquele afrodisíaco potente que eu desenvolvi anos atrás? Uma gota já é o suficiente para levar alguém ao delírio."

Lucinda engoliu em seco, com uma expressão de quem preferiria morrer a ceder, "O que... o que você vai fazer comigo? Eu estou te avisando, você não pode me tocar!"

O Médico Misterioso riu zombeteiramente, "Senhora, você está bem? Mesmo que eu estivesse desesperado por dormir com você, seria você quem estaria se aproveitando, onde está sua confiança?"

Dizendo isso, ele espirrou meio frasco sobre Lucinda, "Ainda não vi alguém tão desesperado assim."

Em apenas um segundo, Lucinda já não conseguia se conter, gritando de dor.

Era insuportável.

O Médico Misterioso adorava ver alguém entre a vida e a morte, lançou um olhar para Edilene, que observava curiosa, e teve outra ideia maligna.

Ele disse a Edilene: "Pequena, esta mulher é louca por Lázaro, foi por causa dela que ele te deixou."

Edilene, que até então mantinha uma expressão tranquila, de repente, enlouqueceu e começou a bater em Lucinda com toda a força.

Enquanto batia, gritava: "Luciana, sua miserável, vou te matar, te matar!"

Lucinda, já sem razão, agarrou as mãos de Edilene e as direcionou contra si mesma.

Edilene, transformada em uma louca, não conhecia limites, quase rasgando Lucinda em pedaços.

A mesa de cirurgia logo ficou ensanguentada, mas as duas, uma louca e a outra desfalecida, não tinham consciência do que faziam, continuando seus movimentos frenéticos.

Pobre Lucinda, desde que chegou a São Verde, só sofreu agressões.

Mesmo nesta situação, não conseguiu escapar desse destino cruel!

O Médico Misterioso aplaudia freneticamente ao lado, há muito não via uma cena tão interessante, Lucinda certamente era um ótimo recipiente!

Enquanto isso, Lázaro e Luciana, saindo do YQ, chegaram ao carro.

Quando Luciana estava prestes a abrir a porta para entrar, Lázaro segurou seu pulso, "Este carro eu dei para o Médico Misterioso, vamos trocar por outro."

"Como você é esbanjador!" Luciana repreendeu.

Se não se enganava, Lázaro havia adquirido aquele carro há apenas dois dias, desde quando ele se tornara tão imprudente!

Mas Lázaro, enfrentando a reprimenda sem se mover, com uma expressão de desdém, tirou seu terno e, junto com as chaves do carro, jogou-os em cima do capô do veículo à sua frente.

"Este carro e este terno foram tocados por Lucinda, estão sujos."

Luciana não pôde evitar uma risada, "Isso é motivo para tanto?"

"Não é uma pequena coisa." Lázaro olhou seriamente para Luciana.

Coisas que outras mulheres tocaram não deveriam ser tocadas pela sua Luciana; era repugnante, sujaria as mãos dela!

Luciana, cedendo, acenou com a cabeça, "Certo, vamos fazer assim então!"

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